Uma explosão ocorrida em uma loja de fogos de artifício, no começo da tarde desta quinta-feira (24), matou ao menos duas pessoas, deixou pessoas feridas e causou um cenário de destruição em Santo André, no ABC. O acidente aconteceu em um imóvel onde era feito o comércio e o depósito dos produtos.
Quarteirão ficou totalmente destruído, como mostra foto de leitora do G1 (Foto: Elenice Santm/VC no G1)
As duas pessoas mortas na explosão seriam o dono do estabelecimento comercial e sua mãe, segundo informaram os bombeiros. De acordo com a Prefeitura de Santo André, ao menos 12 pessoas ficaram feridas, sendo que nove foram encaminhados para o Centro Hospitalar Municipal. Para os bombeiros, são 15 os feridos.
De acordo com o prefeito Aidan Ravin (PTB), quatro casas vizinhas à loja foram "completamente destruídas" na explosão. Outras dez foram parcialmente atingidas. Há relatos de moradores de Sapopemba, na Zona Leste de São Paulo, que ouviram a explosão.
Ilegalidade
No começo da tarde, a Secretaria de Habitação de Santo André disse que os donos do estabelecimento destruído chegaram a fazer o pedido de alvará, mas ele foi indeferido pela prefeitura no meio deste mês. Mais tarde, o prefeito da cidade corrigiu a informação e disse que o comércio era permitido. Entretanto, será investigado se no local eram produzidos fogos de artifício. Para os bombeiros, há indícios de que ocorresse a fabricação no imóvel.
O capitão Jodas, porta-voz do Corpo de Bombeiros, afirma que ainda é cedo para determinar as causas do acidente. "O que dá para precisar no momento é que, em virtude das dimensões dos danos, da explosão, havia grande quantidade de explosivo. Mas ainda não dá para saber ou precisar a quantidade exata. Havia pólvora no local e que estaria armazenada em um único barril. Por isso os bombeiros usaram bastante água para evitar novas explosões", disse o capitão. "É impossível falar em causas neste momento", disse ele.
Vizinhos inconformados
A empresária Marilene Niedhart conta que há quatro meses tinha reformado o imóvel onde mantém seu negócio. Ele fica a 200 metros do centro da explosão. “Era, aparentemente, uma loja pequena”, conta a vizinha. Segundo ela, no local um homem e sua mãe vendiam fogos de artifício. “Todos sabiam que no fundo, na casa deles, eles armazenavam toneladas de fogos”, conta a moradora.
Segundo ela, foram feitas várias reclamações formais de vizinhos contra a instalação do comércio. “Muitas pessoas fizeram denúncias e nada foi feito”, diz. “A vizinhança esperava qualquer hora que isso pudesse acontecer”, lamenta a mulher.
Quarteirão ficou totalmente destruído, como mostra foto de leitora do G1 (Foto: Elenice Santm/VC no G1)
As duas pessoas mortas na explosão seriam o dono do estabelecimento comercial e sua mãe, segundo informaram os bombeiros. De acordo com a Prefeitura de Santo André, ao menos 12 pessoas ficaram feridas, sendo que nove foram encaminhados para o Centro Hospitalar Municipal. Para os bombeiros, são 15 os feridos.
De acordo com o prefeito Aidan Ravin (PTB), quatro casas vizinhas à loja foram "completamente destruídas" na explosão. Outras dez foram parcialmente atingidas. Há relatos de moradores de Sapopemba, na Zona Leste de São Paulo, que ouviram a explosão.
Ilegalidade
No começo da tarde, a Secretaria de Habitação de Santo André disse que os donos do estabelecimento destruído chegaram a fazer o pedido de alvará, mas ele foi indeferido pela prefeitura no meio deste mês. Mais tarde, o prefeito da cidade corrigiu a informação e disse que o comércio era permitido. Entretanto, será investigado se no local eram produzidos fogos de artifício. Para os bombeiros, há indícios de que ocorresse a fabricação no imóvel.
O capitão Jodas, porta-voz do Corpo de Bombeiros, afirma que ainda é cedo para determinar as causas do acidente. "O que dá para precisar no momento é que, em virtude das dimensões dos danos, da explosão, havia grande quantidade de explosivo. Mas ainda não dá para saber ou precisar a quantidade exata. Havia pólvora no local e que estaria armazenada em um único barril. Por isso os bombeiros usaram bastante água para evitar novas explosões", disse o capitão. "É impossível falar em causas neste momento", disse ele.
Vizinhos inconformados
A empresária Marilene Niedhart conta que há quatro meses tinha reformado o imóvel onde mantém seu negócio. Ele fica a 200 metros do centro da explosão. “Era, aparentemente, uma loja pequena”, conta a vizinha. Segundo ela, no local um homem e sua mãe vendiam fogos de artifício. “Todos sabiam que no fundo, na casa deles, eles armazenavam toneladas de fogos”, conta a moradora.
Segundo ela, foram feitas várias reclamações formais de vizinhos contra a instalação do comércio. “Muitas pessoas fizeram denúncias e nada foi feito”, diz. “A vizinhança esperava qualquer hora que isso pudesse acontecer”, lamenta a mulher.
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