Nada de sacrifício. O deputado federal Ciro Gomes (PSB) refutou a possibilidade de o governador Cid Gomes (PSB) se desfazer de costuras políticas locais - inclusive disputar a reeleição - em prol da candidatura dele a presidente da República. ``Ele (Cid) não tem o direito de fazer isso porque ele não se pertence, ele pertence aos cearenses``, afirmou Ciro ontem, durante evento na Universidade de Fortaleza (Unifor). Ele insistiu que quer disputar a Presidência e, diante dos apelos do presidente Lula (PT) para que haja apenas uma candidatura de sua base aliada , Ciro desafiou que mais à frente se verá ``quem tem razão``.
Durante visita do presidente Lula (PT) ao Nordeste, Cid pôs em xeque a própria reeleição, alegando que a ``prioridade é o Brasil``. Ele enfatizou que, se necessário, faz qualquer ``sacrifício`` para garantir a candidatura de Ciro. Apesar de negar a possibilidade, Ciro fez questão de ressaltar a atitude do irmão mais novo. ``Não é um irmão pai-d-égua?``, brincou.
O deputado garantiu que nem o pedido de Lula para ``unificar`` os aliados em torno da candidatura, pelo PT, da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, o fez pensar com carinho na possibilidade de sair candidato ao Governo de São Paulo. ``O presidente acha que seria melhor nos juntarmos tipo num plebiscito e nós achamos que isso é um erro. Com todo o respeito que temos, dissemos a ele francamente que achamos ser necessário para o País duas candidaturas``, afirmou ele, em nome do PSB.
``Eu não...``, foi a resposta que deu, sorrindo, ao ser questionado se estava preocupado com a ofensiva do PSDB de São Paulo, após críticas dirigidas ao governador José Serra (PSDB). Os tucanos classificaram Ciro de ``neopaulista``, pela mudança de domicílio eleitoral, do Ceará para São Paulo. Ainda cogitaram cobrar na Justiça Eleitoral o mandato dele na Câmara dos Deputados - já que o Ceará teria ``perdido`` um representante.
Razão
As conversas estão se dando no sentido de ``executar uma tarefa``, entre Ciro, Lula, Dilma, além do presidente nacional do PSB, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos. ``Como isso não é ciência, é arte, e somos amigos, combinamos que ficaremos juntos em qualquer circunstância, mas vamos examinar quem tem razão``, desafiou Ciro.
Questionado sobre o peso das pesquisas eleitorais e das alianças na decisão, ele preferiu aguardar o ``andar da carruagem`` até fevereiro ou março. ``Nós somos políticos, nós produzimos aquilo que as pesquisas retratam depois``, alegou.
Apesar de comentar a relação ``familiar``, o deputado preferiu se esquivar de dar palpites sobre questões locais, como uma possível presença do PSDB e do senador Tasso Jereissati (PSDB) no palanque de Cid. ``Essas coisas o Cid tem conduzido``, resumiu.
E-Mais
>As declarações de Ciro foram concedidas após uma palestra proferida por ele sobre sustentabilidade no planeta no Mundo Unifor - evento organizado pela Universidade Fortaleza (Unifor).
>O discurso, visivelmente voltado para os jovens, apresentou uma pitada maniqueista e uma prévia de temas que podem integrar a plataforma de campanha - caso ela saia da hipótese e se torne realidade. ``Nós somos um País por fazer. Precisamos criticar os políticos para proteger a política e ocupá-la, tomá-la dos vilões``, disse aos jovens atentos que o cercavam com celulares e câmeras fotográficas.
>Durante a sessão de fotografias pedida pelos estudantes que participavam do evento na Unifor, alguns ``gaiatos`` quiseram fazer poses, colocando chifrinhos na cabeça de Ciro Gomes, sem que ele visse. Mas o responsável pelo evento conseguiu ``conter`` as gracinhas, segurando os braços dos jovens.
> Apesar de Ciro negar a possibilidade de ser candidato ao Governo de São Paulo, ele mudou de domicílio eleitoral justamente para não fechar essa porta.
Fonte: o povo
Durante visita do presidente Lula (PT) ao Nordeste, Cid pôs em xeque a própria reeleição, alegando que a ``prioridade é o Brasil``. Ele enfatizou que, se necessário, faz qualquer ``sacrifício`` para garantir a candidatura de Ciro. Apesar de negar a possibilidade, Ciro fez questão de ressaltar a atitude do irmão mais novo. ``Não é um irmão pai-d-égua?``, brincou.
O deputado garantiu que nem o pedido de Lula para ``unificar`` os aliados em torno da candidatura, pelo PT, da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, o fez pensar com carinho na possibilidade de sair candidato ao Governo de São Paulo. ``O presidente acha que seria melhor nos juntarmos tipo num plebiscito e nós achamos que isso é um erro. Com todo o respeito que temos, dissemos a ele francamente que achamos ser necessário para o País duas candidaturas``, afirmou ele, em nome do PSB.
``Eu não...``, foi a resposta que deu, sorrindo, ao ser questionado se estava preocupado com a ofensiva do PSDB de São Paulo, após críticas dirigidas ao governador José Serra (PSDB). Os tucanos classificaram Ciro de ``neopaulista``, pela mudança de domicílio eleitoral, do Ceará para São Paulo. Ainda cogitaram cobrar na Justiça Eleitoral o mandato dele na Câmara dos Deputados - já que o Ceará teria ``perdido`` um representante.
Razão
As conversas estão se dando no sentido de ``executar uma tarefa``, entre Ciro, Lula, Dilma, além do presidente nacional do PSB, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos. ``Como isso não é ciência, é arte, e somos amigos, combinamos que ficaremos juntos em qualquer circunstância, mas vamos examinar quem tem razão``, desafiou Ciro.
Questionado sobre o peso das pesquisas eleitorais e das alianças na decisão, ele preferiu aguardar o ``andar da carruagem`` até fevereiro ou março. ``Nós somos políticos, nós produzimos aquilo que as pesquisas retratam depois``, alegou.
Apesar de comentar a relação ``familiar``, o deputado preferiu se esquivar de dar palpites sobre questões locais, como uma possível presença do PSDB e do senador Tasso Jereissati (PSDB) no palanque de Cid. ``Essas coisas o Cid tem conduzido``, resumiu.
E-Mais
>As declarações de Ciro foram concedidas após uma palestra proferida por ele sobre sustentabilidade no planeta no Mundo Unifor - evento organizado pela Universidade Fortaleza (Unifor).
>O discurso, visivelmente voltado para os jovens, apresentou uma pitada maniqueista e uma prévia de temas que podem integrar a plataforma de campanha - caso ela saia da hipótese e se torne realidade. ``Nós somos um País por fazer. Precisamos criticar os políticos para proteger a política e ocupá-la, tomá-la dos vilões``, disse aos jovens atentos que o cercavam com celulares e câmeras fotográficas.
>Durante a sessão de fotografias pedida pelos estudantes que participavam do evento na Unifor, alguns ``gaiatos`` quiseram fazer poses, colocando chifrinhos na cabeça de Ciro Gomes, sem que ele visse. Mas o responsável pelo evento conseguiu ``conter`` as gracinhas, segurando os braços dos jovens.
> Apesar de Ciro negar a possibilidade de ser candidato ao Governo de São Paulo, ele mudou de domicílio eleitoral justamente para não fechar essa porta.
Fonte: o povo
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