No dia em que foi anunciado o reajuste salarial dos deputados, Tiririca visitou a Casa e enfrentou assédio
Brasília. Numa daquelas coincidências repletas de simbolismos, Tiririca, personagem que zombou da classe política no horário eleitoral gratuito - quando disse que não sabia o que fazia um deputado e afirmou que "pior do que tá não fica" - chegou à capital no dia em que o reajuste salarial dos parlamentares foi aprovado. "Cheguei com sorte. Graças a Deus foi aprovado, acho justo", disse o palhaço.
Escolhido por 1,3 milhão de pessoas para representar o Estado de São Paulo na Câmara dos Deputados, ele acha que a votação lhe dará "moral" na Casa.
Em passagem relâmpago por Brasília, Tiririca deixou a peruca e o chapéu para trás, trocou o figurino de palhaço pelo terno e gravata, trajou-se como político e enfrentou o assédio da imprensa e do público durante sua primeira - e tumultuada - visita ao Congresso Nacional.
Educação como prioridadeA prioridade do mandato do deputado será a área de educação - assunto que o perseguiu após o resultado das urnas, quando teve de comprovar que não era analfabeto.
Tiririca prometeu se ajustar à rotina legislativa, cujo expediente semanal geralmente se resume a três dias - terças, quartas e quintas. "Vai ser assim mesmo. Na sexta-feira, estarei na base". Base? Todos perguntagem: "É, base", respondeu o cearense em tom enigmático.
A carreira de humorista não deve ser abandonada, já que pretende conciliar o expediente na Câmara com o papel de Tiririca. "Não vou abandonar o Tiririca", confirmou. Durante o périplo pelo Congresso - foi à Comissão de Educação da Câmara, ao plenário da Câmara, à liderança do PR, ao plenário do Senado, aos gabinetes dos senadores Alfredo Nascimento e Magno Malta -, o campeão de votos causou frisson, posou para fotos, cumprimentou populares (teve um que apareceu com peruca à Tiririca), foi assediado por funcionárias de limpeza desinibidas, mas recusou-se a cantar Florentina. "Só com cachê", disse.
Overdose de perguntas"Estou muito emocionado", disse o futuro deputado. Questionado por repórteres se já sabia o que um deputado faz, Tiririca respondeu: "Sim, com certeza, e vou aprender mais com os colegas. Aqui é coisa séria", retrucou, indo de encontro ao discurso de campanha, quando dizia não saber o que um deputado federal faz.
Quando o assunto foi a pauta legislativa, silenciou. Legalização de bingos? Reajuste de salário mínimo? Não quis comentar. "Ele nem chegou na Câmara ainda, rapaz", disse o deputado Sandro Mabel (PR-GO).
Fonte: Blog da Radio União
Brasília. Numa daquelas coincidências repletas de simbolismos, Tiririca, personagem que zombou da classe política no horário eleitoral gratuito - quando disse que não sabia o que fazia um deputado e afirmou que "pior do que tá não fica" - chegou à capital no dia em que o reajuste salarial dos parlamentares foi aprovado. "Cheguei com sorte. Graças a Deus foi aprovado, acho justo", disse o palhaço.
Escolhido por 1,3 milhão de pessoas para representar o Estado de São Paulo na Câmara dos Deputados, ele acha que a votação lhe dará "moral" na Casa.
Em passagem relâmpago por Brasília, Tiririca deixou a peruca e o chapéu para trás, trocou o figurino de palhaço pelo terno e gravata, trajou-se como político e enfrentou o assédio da imprensa e do público durante sua primeira - e tumultuada - visita ao Congresso Nacional.
Educação como prioridadeA prioridade do mandato do deputado será a área de educação - assunto que o perseguiu após o resultado das urnas, quando teve de comprovar que não era analfabeto.
Tiririca prometeu se ajustar à rotina legislativa, cujo expediente semanal geralmente se resume a três dias - terças, quartas e quintas. "Vai ser assim mesmo. Na sexta-feira, estarei na base". Base? Todos perguntagem: "É, base", respondeu o cearense em tom enigmático.
A carreira de humorista não deve ser abandonada, já que pretende conciliar o expediente na Câmara com o papel de Tiririca. "Não vou abandonar o Tiririca", confirmou. Durante o périplo pelo Congresso - foi à Comissão de Educação da Câmara, ao plenário da Câmara, à liderança do PR, ao plenário do Senado, aos gabinetes dos senadores Alfredo Nascimento e Magno Malta -, o campeão de votos causou frisson, posou para fotos, cumprimentou populares (teve um que apareceu com peruca à Tiririca), foi assediado por funcionárias de limpeza desinibidas, mas recusou-se a cantar Florentina. "Só com cachê", disse.
Overdose de perguntas"Estou muito emocionado", disse o futuro deputado. Questionado por repórteres se já sabia o que um deputado faz, Tiririca respondeu: "Sim, com certeza, e vou aprender mais com os colegas. Aqui é coisa séria", retrucou, indo de encontro ao discurso de campanha, quando dizia não saber o que um deputado federal faz.
Quando o assunto foi a pauta legislativa, silenciou. Legalização de bingos? Reajuste de salário mínimo? Não quis comentar. "Ele nem chegou na Câmara ainda, rapaz", disse o deputado Sandro Mabel (PR-GO).
Fonte: Blog da Radio União
Comentários
Hê hê hê...
A nova cara do Congresso Brasileiro!
Credo!
Está cada vez mais feia...
Kakau