Fonte: Blog do Crato com inf: Diário do Nordeste, 16-12-2010
por Antônio Vicelmo, repórter
A buraqueira torna o fluxo de veículos mais lento e perigoso na BR-116, entre os Municípios de Milagres e Penaforte, também próximo a Brejo Santo -- FOTO: ANTÔNIO VICELMO
por Antônio Vicelmo, repórter
A buraqueira torna o fluxo de veículos mais lento e perigoso na BR-116, entre os Municípios de Milagres e Penaforte, também próximo a Brejo Santo -- FOTO: ANTÔNIO VICELMO Lama e buraco fazem da BR-116 um verdadeiro atoleiro para quem trafega entre as cidades de Milagres e Penaforte
Brejo Santo. Com as últimas chuvas caídas no Cariri, piora a situação na BR-116, no trecho de 70km entre Milagres e Penaforte. O desvio deixado pela construtora Delta, no Sítio Barro Branco, a 10km de Brejo Santo, foi interrompido parcialmente. O prefeito de Brejo Santo, Guilherme Landim, teve que deslocar uma máquina para a retirada da lama e fechar os buracos na via.
O desvio virou um mar de lama. O vigário-geral da Diocese de Crato, monsenhor Dermival de Anchieta Gondim, que todos os dias faz o percurso Brejo Santo-Crato, informou que, em alguns momentos, é preciso ligar a tração do veículo para ultrapassar a lama. Ontem pela manhã uma carreta, com uma carga de jeans, que vinha de São Paulo para Fortaleza, quebrou a caixa de marcha dentro do lamaçal, dificultando ainda mais a passagem dos veículos.
O motorista Antônio Alves Filho reclama da paralisação das obras. Ele diz que, durante a noite, o desvio vira um caos. O motorista não tem condições de escolher o melhor local para passar. A lama está cobrindo a as rodas dos carros. A mesma revolta é manifestada pelo motorista Renato João da Silva que faz a linha numa D-20 de Milagres para Brejo Santo.
"É uma falta de vergonha. Depois das eleições, eles esqueceram o povo", grita um estudante de um ônibus que passava pelo trecho. O carreteiro Antônio Pereira dos Santos, que viaja de Sergipe para Fortaleza, reclama dos prejuízos causados pela demora na passagem do desvio. Filas de carros se formam dos dois lados da rodovia. Sem nenhum controle, os motoristas querem passar de qualquer maneira, o que aumenta o risco de acidente.
O deputado Wellington Landim está coordenando uma manifestação de protesto, que contará com a participação de outros parlamentares da Assembleia Legislativa do Ceará, contra o estado de abandono da BR-116, no trecho entre Milagres e Penaforte. O ato, marcado para este fim de semana, segundo o parlamentar, está na dependência de um contato com o Ministério dos Transportes, em Brasília.
O parlamentar confirma que, com as últimas chuvas caídas na região, a rodovia ficou ainda pior. O trânsito de veículos só foi normalizado porque o prefeito de Brejo Santo, Guilherme Landim, disponibilizou uma máquina para retirada das barreiras caídas na via.
Falta de pagamento
Landim lembrou que a construtora Delta, que realizava o asfaltamento e construção de pontes, deixou os canteiros de obras por falta de pagamento. A suspensão dos trabalhos foi comunicada, com antecedência, ao Departamento Nacional de Infraestrutura em Transportes no Ceará (Dnit) que, segundo o parlamentar, não tomou nenhuma providência para evitar a paralisação.
Ao mesmo tempo, foi solicitada a intervenção do Ministério Público Federal (MPF) no caso das obras da BR-116, para evitar que a população e o próprio Estado sejam prejudicados. Aquele trecho é a porta de entrada do Ceará. Os motoristas, ao reclamarem da falta de conservação da estrada, dizem que a parte cearense é a mais danificada. "Por ali passam, diariamente, dezenas de estudantes universitários e comerciantes em direção a Juazeiro e Crato.
Wellington advertiu que a decisão deixou vários trechos sem qualquer sinalização, o que põe em risco a vida de motoristas e pedestres, principalmente durante a noite.
ANTÔNIO VICELMO
REPÓRTER
Brejo Santo. Com as últimas chuvas caídas no Cariri, piora a situação na BR-116, no trecho de 70km entre Milagres e Penaforte. O desvio deixado pela construtora Delta, no Sítio Barro Branco, a 10km de Brejo Santo, foi interrompido parcialmente. O prefeito de Brejo Santo, Guilherme Landim, teve que deslocar uma máquina para a retirada da lama e fechar os buracos na via.
O desvio virou um mar de lama. O vigário-geral da Diocese de Crato, monsenhor Dermival de Anchieta Gondim, que todos os dias faz o percurso Brejo Santo-Crato, informou que, em alguns momentos, é preciso ligar a tração do veículo para ultrapassar a lama. Ontem pela manhã uma carreta, com uma carga de jeans, que vinha de São Paulo para Fortaleza, quebrou a caixa de marcha dentro do lamaçal, dificultando ainda mais a passagem dos veículos.
O motorista Antônio Alves Filho reclama da paralisação das obras. Ele diz que, durante a noite, o desvio vira um caos. O motorista não tem condições de escolher o melhor local para passar. A lama está cobrindo a as rodas dos carros. A mesma revolta é manifestada pelo motorista Renato João da Silva que faz a linha numa D-20 de Milagres para Brejo Santo.
"É uma falta de vergonha. Depois das eleições, eles esqueceram o povo", grita um estudante de um ônibus que passava pelo trecho. O carreteiro Antônio Pereira dos Santos, que viaja de Sergipe para Fortaleza, reclama dos prejuízos causados pela demora na passagem do desvio. Filas de carros se formam dos dois lados da rodovia. Sem nenhum controle, os motoristas querem passar de qualquer maneira, o que aumenta o risco de acidente.
O deputado Wellington Landim está coordenando uma manifestação de protesto, que contará com a participação de outros parlamentares da Assembleia Legislativa do Ceará, contra o estado de abandono da BR-116, no trecho entre Milagres e Penaforte. O ato, marcado para este fim de semana, segundo o parlamentar, está na dependência de um contato com o Ministério dos Transportes, em Brasília.
O parlamentar confirma que, com as últimas chuvas caídas na região, a rodovia ficou ainda pior. O trânsito de veículos só foi normalizado porque o prefeito de Brejo Santo, Guilherme Landim, disponibilizou uma máquina para retirada das barreiras caídas na via.
Falta de pagamento
Landim lembrou que a construtora Delta, que realizava o asfaltamento e construção de pontes, deixou os canteiros de obras por falta de pagamento. A suspensão dos trabalhos foi comunicada, com antecedência, ao Departamento Nacional de Infraestrutura em Transportes no Ceará (Dnit) que, segundo o parlamentar, não tomou nenhuma providência para evitar a paralisação.
Ao mesmo tempo, foi solicitada a intervenção do Ministério Público Federal (MPF) no caso das obras da BR-116, para evitar que a população e o próprio Estado sejam prejudicados. Aquele trecho é a porta de entrada do Ceará. Os motoristas, ao reclamarem da falta de conservação da estrada, dizem que a parte cearense é a mais danificada. "Por ali passam, diariamente, dezenas de estudantes universitários e comerciantes em direção a Juazeiro e Crato.
Wellington advertiu que a decisão deixou vários trechos sem qualquer sinalização, o que põe em risco a vida de motoristas e pedestres, principalmente durante a noite.
ANTÔNIO VICELMO
REPÓRTER
Comentários