Antônio Vicelmo
A Secretaria de Recursos Hídricos do Ceará apresenta hoje, neste Município, o Projeto Cinturão das Águas do Ceará (CAC). Trata-se de um grande sistema gravitário de canais para a condução das águas do São Francisco para a 93% do território cearense, inclusive para as regiões mais secas do Estado, bem como para aquelas de potencial turístico e econômico.
O debate em torno do projeto foi solicitado pelo Conselho de Defesa do Meio Ambiente, tendo em vista os eventuais impactos ambientais que poderão causar ao Município. O secretário do Meio Ambiente do Crato, Nivaldo Soares, justificou que, para concessão da licença ambiental, é necessário que os Municípios conheçam o projeto. Daí a importância de uma explanação sobre o assunto.
A solenidade será realizada no auditório do Teatro Salviano Saraiva, a partir das 8h50, com a presença do prefeito Samuel Araripe. Ele destaca o projeto como uma das principais obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). "O projeto é essencial para o abastecimento de água de todo o Estado", complementa o prefeito, lembrando que a primeira região a ser beneficiada é o Cariri.
O gerente regional da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), Yarley Brito, informou que a partir do início do ano começa o processo de implantação do projeto com a abertura de licitação para a construção da obra, cuja conclusão está prevista para 2040.
De acordo com o projeto, o Cinturão de Águas começa no Município de Jati, por onde chegarão as águas do Rio São Francisco ao Ceará, e se estenderá por 160 quilômetros até Cariús, dentro de uma vazão pré-estimada entre 25 e 30 metros cúbicos por segundo, levando água para uma das regiões mais secas do Sertão dos Inhamuns.
O canal principal segue o entorno da Chapada do Araripe, no sentido leste-oeste, para depois, com diretriz sul-norte, atravessar as bacias do Alto Jaguaribe e Poti-Parnaíba, vindo a atingir a bacia hidrográfica do Rio Acaraú, que começa um pouco a montante da cidade de Tamboril, totalizando cerca de 545 quilômetros.
Baixo Acaraú
No seu percurso permitirá derivações de porte para a Bacia do Banabuiú, com a construção de túneis. As águas de perenização do Rio Acaraú atingirão a barragem já existente de Santa Rosa, onde se localiza a atual tomada d´água do Projeto de Irrigação Baixo Acaraú.
Aproveitando parcialmente as instalações dessa tomada, será implantado o único bombeamento de todo o CAC, a fim de transpor as águas para um canal de diretriz paralela à linha litorânea (direção aproximada noroeste-sudeste), que se desenvolverá por toda a Bacia Litoral e extremo norte da Bacia do Curu, até se unir ao ponto final do Eixo de Integração Castanhão-Pecém.Este Canal Litoral poderá ter duas alternativas: uma convencional, por um traçado médio entre 25km (extremo oeste) a 10km (leste), distante da linha da costa e uma segunda de perfil mais favorável a grandes empreendimentos turísticos, de configuração larga e da ordem de 5 a 10km dessa linha de costa (praias). Quando associado aos traçados do projeto de transposição, do Eixo de Integração e do Canal do Trabalhador, o CAC estabelecerá um verdadeiro cinturão de águas que contornará boa parte do Estado.
Fonte: site Miséria
A Secretaria de Recursos Hídricos do Ceará apresenta hoje, neste Município, o Projeto Cinturão das Águas do Ceará (CAC). Trata-se de um grande sistema gravitário de canais para a condução das águas do São Francisco para a 93% do território cearense, inclusive para as regiões mais secas do Estado, bem como para aquelas de potencial turístico e econômico.
O debate em torno do projeto foi solicitado pelo Conselho de Defesa do Meio Ambiente, tendo em vista os eventuais impactos ambientais que poderão causar ao Município. O secretário do Meio Ambiente do Crato, Nivaldo Soares, justificou que, para concessão da licença ambiental, é necessário que os Municípios conheçam o projeto. Daí a importância de uma explanação sobre o assunto.
A solenidade será realizada no auditório do Teatro Salviano Saraiva, a partir das 8h50, com a presença do prefeito Samuel Araripe. Ele destaca o projeto como uma das principais obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). "O projeto é essencial para o abastecimento de água de todo o Estado", complementa o prefeito, lembrando que a primeira região a ser beneficiada é o Cariri.
O gerente regional da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), Yarley Brito, informou que a partir do início do ano começa o processo de implantação do projeto com a abertura de licitação para a construção da obra, cuja conclusão está prevista para 2040.
De acordo com o projeto, o Cinturão de Águas começa no Município de Jati, por onde chegarão as águas do Rio São Francisco ao Ceará, e se estenderá por 160 quilômetros até Cariús, dentro de uma vazão pré-estimada entre 25 e 30 metros cúbicos por segundo, levando água para uma das regiões mais secas do Sertão dos Inhamuns.
O canal principal segue o entorno da Chapada do Araripe, no sentido leste-oeste, para depois, com diretriz sul-norte, atravessar as bacias do Alto Jaguaribe e Poti-Parnaíba, vindo a atingir a bacia hidrográfica do Rio Acaraú, que começa um pouco a montante da cidade de Tamboril, totalizando cerca de 545 quilômetros.
Baixo Acaraú
No seu percurso permitirá derivações de porte para a Bacia do Banabuiú, com a construção de túneis. As águas de perenização do Rio Acaraú atingirão a barragem já existente de Santa Rosa, onde se localiza a atual tomada d´água do Projeto de Irrigação Baixo Acaraú.
Aproveitando parcialmente as instalações dessa tomada, será implantado o único bombeamento de todo o CAC, a fim de transpor as águas para um canal de diretriz paralela à linha litorânea (direção aproximada noroeste-sudeste), que se desenvolverá por toda a Bacia Litoral e extremo norte da Bacia do Curu, até se unir ao ponto final do Eixo de Integração Castanhão-Pecém.Este Canal Litoral poderá ter duas alternativas: uma convencional, por um traçado médio entre 25km (extremo oeste) a 10km (leste), distante da linha da costa e uma segunda de perfil mais favorável a grandes empreendimentos turísticos, de configuração larga e da ordem de 5 a 10km dessa linha de costa (praias). Quando associado aos traçados do projeto de transposição, do Eixo de Integração e do Canal do Trabalhador, o CAC estabelecerá um verdadeiro cinturão de águas que contornará boa parte do Estado.
Fonte: site Miséria
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