O ministro-chefe da CGU (Controladoria-Geral da União), Jorge Hage, vê as irregularidades nas esferas locais de poder, como os municípios, e a lentidão do Congresso em aprovar uma nova legislação como os maiores desafios no combate à corrupção no Brasil. “O Brasil é um país federativo, que tem 26 Estados e 5.560 municípios onde sabemos que a situação ainda é muito ruim”, disse o ministro à BBC Brasil. “Em um país com as dimensões do Brasil, tem que descentralizar (os programas federais). Mas descentralizar traz um deficit de segurança quanto ao nível ético e de integridade das administrações locais.”
Hage afirma que, durante as auditorias realizadas pela CGU junto aos municípios para fiscalizar o uso de recursos federais, são encontradas “coisas assombrosas” em termos de corrupção e mau uso de verbas.
Para o ministro, são casos como estes, que ocorrem nos governos locais, que geram a “reprodução inercial” da impressão de que existe muita corrupção no país --uma tese que ele classifica de “balela”.
“O Brasil não pode ser considerando no contexto internacional como muito corrupto, ele está na média”, afirma Hage, que cita pesquisas como o Barômetro Global da Corrupção, da ONG Transparência Internacional, no qual o país aparece como um dos que têm menos relatos de pagamento de propinas.
Hage também critica o que classifica como demora do Legislativo em aprovar propostas de lei --segundo ele, já encaminhadas pelo Executivo-- que aumentam a rigidez das punições em casos de corrupção. Entre os projetos citados pelo ministro, estão o que regulamenta os conflitos de interesse, o que tipifica como crime o enriquecimento ilícito de agentes públicos e a lei que transforma a corrupção em crime hediondo, aumentando as penas e reduzindo as chances de liberdade condicional.
Fonte: Blog do Macário
Hage afirma que, durante as auditorias realizadas pela CGU junto aos municípios para fiscalizar o uso de recursos federais, são encontradas “coisas assombrosas” em termos de corrupção e mau uso de verbas.
Para o ministro, são casos como estes, que ocorrem nos governos locais, que geram a “reprodução inercial” da impressão de que existe muita corrupção no país --uma tese que ele classifica de “balela”.
“O Brasil não pode ser considerando no contexto internacional como muito corrupto, ele está na média”, afirma Hage, que cita pesquisas como o Barômetro Global da Corrupção, da ONG Transparência Internacional, no qual o país aparece como um dos que têm menos relatos de pagamento de propinas.
Hage também critica o que classifica como demora do Legislativo em aprovar propostas de lei --segundo ele, já encaminhadas pelo Executivo-- que aumentam a rigidez das punições em casos de corrupção. Entre os projetos citados pelo ministro, estão o que regulamenta os conflitos de interesse, o que tipifica como crime o enriquecimento ilícito de agentes públicos e a lei que transforma a corrupção em crime hediondo, aumentando as penas e reduzindo as chances de liberdade condicional.
Fonte: Blog do Macário
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