"O PMDB construiu essa vitória"
Michel Temer
Michel Temer
BRASÍLIA (Reuters) - O vice-presidente eleito Michel Temer disse nesta quarta-feira que seu partido, o PMDB, quer cinco ministérios no governo Dilma Rousseff.
"O partido está pleiteando cinco, é o que mais ou menos existe hoje", disse Temer, presidente tanto do PMDB como da Câmara dos Deputados, após encontro com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
"Eu acho que quem tem que bater o martelo é a presidente. A conversa é em torno de cinco", acrescentou. Temer afirmou ainda que a eventual indicação do peemedebista Sérgio Côrtes para o Ministério da Saúde é da cota pessoal de Dilma.
"O Sérgio Cabral me telefonou hoje pela manhã para dizer que, na verdade, o ministro da Saúde indicado por ele foi uma cota pessoal da presidente Dilma", disse Temer a jornalistas." Cabral, governador do Rio de Janeiro, falou a jornalistas na quarta-feira sobre a indicação de Côrtes, secretário de Saúde do Estado, para chefiar o ministério. Segundo a mídia, Dilma teria convidado o ministro da Defesa, Nelson Jobim, que também é do PMDB, a permanecer no cargo. Temer disse que a Defesa "também entrou na cota pessoal da presidente". O vice-presidente eleito confirmou que Dilma pensa em colocar o atual ministro do Planejamento, o petista Paulo Bernardo, à frente do Ministério das Comunicações, pasta atualmente controlada pelo PMDB. "A ideia é o Paulo Bernardo... Tudo isso depende de como estará esta substituição das Comunicações por outro ministério", disse.
"Se houver cota pessoal minha, eu indico um nome (para algum ministério)", disse Temer, que estaria interessado em apontar o ex-governador do Rio de Janeiro Wellington Moreira Franco para o Ministério das Cidades.
Mais tarde, após reunião da bancada do PMDB na Câmara, o líder do partido na Casa, Henrique Eduardo Alves (RN), disse que a sigla aguarda "de maneira amadurecida, altiva e confiante" a definição de Dilma sobre os indicados para o ministério do próximo governo.
"A bancada do PMDB revelou na reunião, de forma amadurecida, que confia e, de forma muito tranquila, aguarda os critérios da ocupação de espaço do nosso partido a serem determinados pela nossa presidente Dilma", disse o parlamentar, acrescentando que Temer é o único responsável por tratar deste assunto pelo PMDB.
"O PMDB construiu essa vitória. Quando se fala do governo Dilma, é o governo do PMDB. Nós somos parceiros, nós estamos aqui pra ajudar, não é pra criar problemas, e confiamos na sua condução, no seu critério, e ela pode confiar no nosso PMDB", garantiu o deputado, que disse que a sua sigla quer "preservar seus espaços".
Fonte: Blogdo Crato Leonardo Goy e Bruno Peres - Via Yahoo Notícias
"O partido está pleiteando cinco, é o que mais ou menos existe hoje", disse Temer, presidente tanto do PMDB como da Câmara dos Deputados, após encontro com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
"Eu acho que quem tem que bater o martelo é a presidente. A conversa é em torno de cinco", acrescentou. Temer afirmou ainda que a eventual indicação do peemedebista Sérgio Côrtes para o Ministério da Saúde é da cota pessoal de Dilma.
"O Sérgio Cabral me telefonou hoje pela manhã para dizer que, na verdade, o ministro da Saúde indicado por ele foi uma cota pessoal da presidente Dilma", disse Temer a jornalistas." Cabral, governador do Rio de Janeiro, falou a jornalistas na quarta-feira sobre a indicação de Côrtes, secretário de Saúde do Estado, para chefiar o ministério. Segundo a mídia, Dilma teria convidado o ministro da Defesa, Nelson Jobim, que também é do PMDB, a permanecer no cargo. Temer disse que a Defesa "também entrou na cota pessoal da presidente". O vice-presidente eleito confirmou que Dilma pensa em colocar o atual ministro do Planejamento, o petista Paulo Bernardo, à frente do Ministério das Comunicações, pasta atualmente controlada pelo PMDB. "A ideia é o Paulo Bernardo... Tudo isso depende de como estará esta substituição das Comunicações por outro ministério", disse.
"Se houver cota pessoal minha, eu indico um nome (para algum ministério)", disse Temer, que estaria interessado em apontar o ex-governador do Rio de Janeiro Wellington Moreira Franco para o Ministério das Cidades.
Mais tarde, após reunião da bancada do PMDB na Câmara, o líder do partido na Casa, Henrique Eduardo Alves (RN), disse que a sigla aguarda "de maneira amadurecida, altiva e confiante" a definição de Dilma sobre os indicados para o ministério do próximo governo.
"A bancada do PMDB revelou na reunião, de forma amadurecida, que confia e, de forma muito tranquila, aguarda os critérios da ocupação de espaço do nosso partido a serem determinados pela nossa presidente Dilma", disse o parlamentar, acrescentando que Temer é o único responsável por tratar deste assunto pelo PMDB.
"O PMDB construiu essa vitória. Quando se fala do governo Dilma, é o governo do PMDB. Nós somos parceiros, nós estamos aqui pra ajudar, não é pra criar problemas, e confiamos na sua condução, no seu critério, e ela pode confiar no nosso PMDB", garantiu o deputado, que disse que a sua sigla quer "preservar seus espaços".
Fonte: Blogdo Crato Leonardo Goy e Bruno Peres - Via Yahoo Notícias
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