26/1/2011 Na Praia de Iracema, turistas lamentavam o céu nublado
FOTO: MIGUEL PORTELA
Nos últimos dias, a temperatura máxima tem sido inferior àquela registrada nos meses da quadra chuvosaFOTO: MIGUEL PORTELA
Fruto dos dias de chuva deste início de ano, a queda da temperatura, na Capital, tem surpreendido fortalezenses e turistas. Em um mês de férias para grande parte da população, alguns aproveitam o clima ameno para descansar em casa ou fazer passeios durante a tarde, enquanto aqueles que viajaram para a "Terra do Sol" lamentam a ausência do principal anfitrião.
Nos últimos dias, a temperatura máxima aproximada de Fortaleza tem sido de 27 graus Celsius, enquanto a mínima tem girado em torno dos 23 graus. Conforme o meteorologista da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) Paulo Barbieri, a temperatura máxima da Cidade, em janeiro, é tradicionalmente de 31 graus, uma vez que o primeiro mês do ano não costuma fazer parte do período chuvoso.
Segundo o meteorologista, nos meses de março, abril e maio, quando geralmente se dá a quadra chuvosa, a temperatura máxima é de cerca de 29 graus. Para hoje e amanhã, estão previstas temperatura mínima de 24 e máxima de 29 graus.
Na praia de Iracema, o painel eletrônico marcava, às 16 horas de ontem, 26 graus. Segundo o doceiro José Nascimento, que trabalha vendendo picolé naquele bairro, o frio tem afastado muitos dos possíveis clientes. "A praia está muito vazia. Janeiro passado foi ótimo, mas agora tem dias que a gente nem sai de casa porque sabe que não vai vender", relata.
Sob o chuvisco que teimava em cair, turistas admiravam o horizonte, no qual o céu nublado e o mar se confundiam. Os que esperavam contemplar uma tarde ensolarada, contudo, lamentavam as nuvens.
Natural de Manaus, a funcionária pública Márcia Ramos, que chegou a Fortaleza na madrugada de ontem, mostrava-se desapontada, enquanto tirava fotos dos filhos ao lado da Estátua de Iracema. "Eu nem acreditei quando vi que o tempo estava deste jeito nesta época".
JOÃO MOURAESPECIAL PARA CIDADE
fonte: Diário do Nordeste
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