Sete prefeitos e dois ex-prefeitos de municípios do Piauí foram presos nesta quarta-feira durante a “Operação Geleira”, desencadeada pela Polícia Federal do Estado. Eles são acusados de integrar uma quadrilha especializada na comercialização de notas frias e desvios de recursos públicos no interior do Estado. Somente nos últimos dois anos, a PF estima que a quadrilha tenha desviado cerca de R$ 5 milhões, principalmente dos cofres dos ministérios da Saúde e da Educação.
De acordo com a Polícia Federal do Piauí, a rede criminosa era especialista em fraudar licitações e prestações de contas através de notas fiscais frias e empresas fantasmas. O esquema funcionava da seguinte maneira: empresas regulares, com a participação das prefeituras investigadas, contratavam empresas fantasmas para expedir notas fiscais frias e, assim, comprovar gastos públicos federais, principalmente nas áreas de saúde e educação.
“As provas contra essas pessoas (que foram presas) são provas robustas”, declarou o delegado Regional de Controle ao Crime Organizado da Polícia Federal do Piauí, Janderlyer Gomes de Lima.
Segundo informações da Polícia Federal, além de prefeitos e ex-prefeitos, foram presos assessores, servidores públicos e empresários. Ao todo, a Polícia Federal no Piauí cumpriu 84 mandados de busca e apreensão e mais 30 de prisão temporária em 12 municípios do Estado (Landri Sales, Marcos Parente, Uruçuí, São Raimundo Nonato, Várzea Grande, Caracol, Porto, Amarante, Teresina, Ribeiro do Piauí e em Floriano).
Também foram realizadas buscas na Câmara Municipal de Uruçuí, em um gabinete parlamentar na Assembléia Legislativa do Piauí e em empresas e escritórios de contabilidade. Todos os mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília. Entre os materiais apreendidos, estavam computadores, notas fiscais falsificadas, veículos e até mesmo dinheiro.
Foram presos os prefeitos de Mighel Leão, Bismarck Arêa Leão (PTB); de Uruçuí, Domingos Bacelar de Carvalho (PMDB); Joesison Alves Rodrigues (PTB), da cidade de Porto; Teresina de Jesus Araújo (PSDB), de Landri Sales; Isael Macedo Neto (PTB), de Elizeu Martins; Jorge de Araújo Costa (PTB), do município de Caracol e Jorge de Araújo Costa (PTB), de Ribeira do Piauí. Também foram presos assessores, empresários e servidores públicos piauienses.
A operação foi iniciada às 5h da manhã de hoje e teve a participação de 325 policias federais de vários Estados e 28 servidores da Controladoria Geral da União (CGU). O caso estava sendo investigado desde 2008 mas acredita-se que o esquema ocorra desde 2006. Os envolvidos responderão por crimes como fraude em procedimentos licitatórios, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e falsidade ideológica. "Nesse ano, a superintendência da Polícia Federal do Piauí irá intensificar esse tipo de ilícito”, projetou o delegado Janderlyer Gomes de Lima.
Por meio de sua secretaria de governo, o prefeito de Uruçuí, Domingos Bacelar de Carvalho, afirmou que não tem ligação como os crimes listados pela Polícia Federal. O advogado Lúcio Tadeu, representante dos prefeitos de Elizeu Martins e Landri Sales, criticou a operação da PF alegando que “não há documentação que fundamente as prisões”. Os representantes dos demais prefeitos até o momento não se pronunciaram sobre as prisões dos gestores.
Fonte: Último Segundo
De acordo com a Polícia Federal do Piauí, a rede criminosa era especialista em fraudar licitações e prestações de contas através de notas fiscais frias e empresas fantasmas. O esquema funcionava da seguinte maneira: empresas regulares, com a participação das prefeituras investigadas, contratavam empresas fantasmas para expedir notas fiscais frias e, assim, comprovar gastos públicos federais, principalmente nas áreas de saúde e educação.
“As provas contra essas pessoas (que foram presas) são provas robustas”, declarou o delegado Regional de Controle ao Crime Organizado da Polícia Federal do Piauí, Janderlyer Gomes de Lima.
Segundo informações da Polícia Federal, além de prefeitos e ex-prefeitos, foram presos assessores, servidores públicos e empresários. Ao todo, a Polícia Federal no Piauí cumpriu 84 mandados de busca e apreensão e mais 30 de prisão temporária em 12 municípios do Estado (Landri Sales, Marcos Parente, Uruçuí, São Raimundo Nonato, Várzea Grande, Caracol, Porto, Amarante, Teresina, Ribeiro do Piauí e em Floriano).
Também foram realizadas buscas na Câmara Municipal de Uruçuí, em um gabinete parlamentar na Assembléia Legislativa do Piauí e em empresas e escritórios de contabilidade. Todos os mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília. Entre os materiais apreendidos, estavam computadores, notas fiscais falsificadas, veículos e até mesmo dinheiro.
Foram presos os prefeitos de Mighel Leão, Bismarck Arêa Leão (PTB); de Uruçuí, Domingos Bacelar de Carvalho (PMDB); Joesison Alves Rodrigues (PTB), da cidade de Porto; Teresina de Jesus Araújo (PSDB), de Landri Sales; Isael Macedo Neto (PTB), de Elizeu Martins; Jorge de Araújo Costa (PTB), do município de Caracol e Jorge de Araújo Costa (PTB), de Ribeira do Piauí. Também foram presos assessores, empresários e servidores públicos piauienses.
A operação foi iniciada às 5h da manhã de hoje e teve a participação de 325 policias federais de vários Estados e 28 servidores da Controladoria Geral da União (CGU). O caso estava sendo investigado desde 2008 mas acredita-se que o esquema ocorra desde 2006. Os envolvidos responderão por crimes como fraude em procedimentos licitatórios, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e falsidade ideológica. "Nesse ano, a superintendência da Polícia Federal do Piauí irá intensificar esse tipo de ilícito”, projetou o delegado Janderlyer Gomes de Lima.
Por meio de sua secretaria de governo, o prefeito de Uruçuí, Domingos Bacelar de Carvalho, afirmou que não tem ligação como os crimes listados pela Polícia Federal. O advogado Lúcio Tadeu, representante dos prefeitos de Elizeu Martins e Landri Sales, criticou a operação da PF alegando que “não há documentação que fundamente as prisões”. Os representantes dos demais prefeitos até o momento não se pronunciaram sobre as prisões dos gestores.
Fonte: Último Segundo
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