Elizângela Santos Foto: Elizângela Santos
Mais estragos, pontes interditadas e risco de desabamentos são registrados com as chuvas de ontem no Cariri. Nas cidades de Crato e Juazeiro do Norte, com várias áreas de risco, a população está preocupada. Ontem, o Canal do Rio Granjeiro, no Crato, por pouco não chegou a transbordar com uma chuva de 52, 4 milímetros. Algumas áreas foram interditadas na cidade logo pela manhã. Parte da ponte da entrada principal da cidade ruiu. Em Juazeiro, vários locais estão alagados na cidade. Um jovem morreu afogado na Lagoa da Apuc, formada pelas chuvas, em Juazeiro, quando se divertia, na tarde desta terça-feira.
O trecho da Avenida Leão Sampaio, nas proximidades do Hospital Santo Inácio, em Juazeiro, ficou intransitável nas primeiras horas da manhã, com alagamento. Vários operários que se dirigiam para o trabalho ficaram prejudicados. A maior chuva registrada no Cariri foi na cidade de Barro, com 130mm, seguido por Mauriti, com 120mm e Caririaçu, 104mm. Em Juazeiro, foram 52mm.
A lagoa onde ocorreu o afogamento de Cícero Walisson Ferreira Santana, de 18 anos, voltou a encher. Os riscos de contaminação na área também aumentam. Várias casas estão alagadas. O problema da falta de drenagem nesses espaços em Juazeiro se repete a cada ano.O prefeito municipal, Manoel Santana, afirmou que irá iniciar trabalho de drenagem que irá conter parte do problema. A Rua Plácido Aderaldo Castelo, no Bairro Lagoa Seca, fica intransitável no trecho que pega parte da lagoa. Principal rota de passagem para locais como IML e a Universidade Federal do Ceará (UFC - Cariri), há mais de cinco dias as águas não baixam, desde a chuva de 85 milímetros, que chegou a inundar áreas próximas da estrada velha do Horto, com a cheia do Rio Salgadinho.
As áreas de risco em Juazeiro do Norte estão sendo revistas pela Defesa Civil. Das 26 já registradas, o prefeito afirma que esse número deverá aumentar. Esta semana, a administração local decidiu fortalecer o trabalho da Defesa Civil, tornando-a mais técnica, a partir de reforços. O trabalho passa a ter a coordenação geral do tenente do Corpo de Bombeiros, Artur Graça. O prefeito afirma que vem sendo desenvolvido um plano de contingência. Abrigos estão sendo preparados para situações de emergência.
Interdição
Em Crato, logo pela manhã, agentes do Departamento Municipal de Trânsito (Demutran), estiveram nas ruas para orientar e interditar áreas com risco de desabamento, principalmente nas proximidades do Canal. O secretário de Infraestrutura da cidade, José Muniz, disse que os projetos para reparar os prejuízos na cidade estão sendo encaminhados aos governos no sentido emergencial. Ele afirma que, como engenheiro civil, está visitando famílias que moram em área de risco e dando parecer técnico das edificações e residências. Ontem, algumas delas retiraram móveis e outros pertences. O secretário solicitou que essas pessoas não permaneçam no local, já que há risco de desabamentos.
Em vários pontos da principal via do Canal do Rio Granjeiro, o asfaltamento também está cedendo. Uma ponte de ferro para pedestres, que ficava em frente ao Colégio Objetivo, foi arrastada e ficou totalmente contorcida, chocando-se com as pedras e a contenção de cimento que ainda resta no trecho de frente ao canal. Já se estima a quantia de R$ 88 milhões em prejuízos nas áreas atingidas. Na noite de ontem, representantes do poder público e da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e comerciantes prejudicados com as chuvas debateram alternativas para minimizar prejuízos e verificarem alternativas de crédito para reporem as mercadorias. Grande parte dos comerciantes, do Centro, estavam com a maior parte dos produtos estocados.
Fonte: Miséria
Mais estragos, pontes interditadas e risco de desabamentos são registrados com as chuvas de ontem no Cariri. Nas cidades de Crato e Juazeiro do Norte, com várias áreas de risco, a população está preocupada. Ontem, o Canal do Rio Granjeiro, no Crato, por pouco não chegou a transbordar com uma chuva de 52, 4 milímetros. Algumas áreas foram interditadas na cidade logo pela manhã. Parte da ponte da entrada principal da cidade ruiu. Em Juazeiro, vários locais estão alagados na cidade. Um jovem morreu afogado na Lagoa da Apuc, formada pelas chuvas, em Juazeiro, quando se divertia, na tarde desta terça-feira.
O trecho da Avenida Leão Sampaio, nas proximidades do Hospital Santo Inácio, em Juazeiro, ficou intransitável nas primeiras horas da manhã, com alagamento. Vários operários que se dirigiam para o trabalho ficaram prejudicados. A maior chuva registrada no Cariri foi na cidade de Barro, com 130mm, seguido por Mauriti, com 120mm e Caririaçu, 104mm. Em Juazeiro, foram 52mm.
A lagoa onde ocorreu o afogamento de Cícero Walisson Ferreira Santana, de 18 anos, voltou a encher. Os riscos de contaminação na área também aumentam. Várias casas estão alagadas. O problema da falta de drenagem nesses espaços em Juazeiro se repete a cada ano.O prefeito municipal, Manoel Santana, afirmou que irá iniciar trabalho de drenagem que irá conter parte do problema. A Rua Plácido Aderaldo Castelo, no Bairro Lagoa Seca, fica intransitável no trecho que pega parte da lagoa. Principal rota de passagem para locais como IML e a Universidade Federal do Ceará (UFC - Cariri), há mais de cinco dias as águas não baixam, desde a chuva de 85 milímetros, que chegou a inundar áreas próximas da estrada velha do Horto, com a cheia do Rio Salgadinho.
As áreas de risco em Juazeiro do Norte estão sendo revistas pela Defesa Civil. Das 26 já registradas, o prefeito afirma que esse número deverá aumentar. Esta semana, a administração local decidiu fortalecer o trabalho da Defesa Civil, tornando-a mais técnica, a partir de reforços. O trabalho passa a ter a coordenação geral do tenente do Corpo de Bombeiros, Artur Graça. O prefeito afirma que vem sendo desenvolvido um plano de contingência. Abrigos estão sendo preparados para situações de emergência.
Interdição
Em Crato, logo pela manhã, agentes do Departamento Municipal de Trânsito (Demutran), estiveram nas ruas para orientar e interditar áreas com risco de desabamento, principalmente nas proximidades do Canal. O secretário de Infraestrutura da cidade, José Muniz, disse que os projetos para reparar os prejuízos na cidade estão sendo encaminhados aos governos no sentido emergencial. Ele afirma que, como engenheiro civil, está visitando famílias que moram em área de risco e dando parecer técnico das edificações e residências. Ontem, algumas delas retiraram móveis e outros pertences. O secretário solicitou que essas pessoas não permaneçam no local, já que há risco de desabamentos.
Em vários pontos da principal via do Canal do Rio Granjeiro, o asfaltamento também está cedendo. Uma ponte de ferro para pedestres, que ficava em frente ao Colégio Objetivo, foi arrastada e ficou totalmente contorcida, chocando-se com as pedras e a contenção de cimento que ainda resta no trecho de frente ao canal. Já se estima a quantia de R$ 88 milhões em prejuízos nas áreas atingidas. Na noite de ontem, representantes do poder público e da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e comerciantes prejudicados com as chuvas debateram alternativas para minimizar prejuízos e verificarem alternativas de crédito para reporem as mercadorias. Grande parte dos comerciantes, do Centro, estavam com a maior parte dos produtos estocados.
Fonte: Miséria
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