O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva fez sua estreia como palestrante, nesta quarta-feira, na 7ª edição do LG Digital Experience, promovido pela gigante coreana LG Eletronics, em São Paulo. Em seu discurso, que alternou leitura e citações espontâneas, Lula falou a clientes e executivos da empresa sobre macroeconomia e fez apologia aos avanços de seus oito anos de governo, citando os 15 milhões de empregos criados, aumento da renda e o enfrentamento da crise econômica de 2008. Ele lembrou também o episódio em que disse que a crise que assolava o mundo em 2008 chegaria como uma "marolinha" no Brasil.
"Quando veio a crise eu disse que era uma marolinha e por conta da marolinha eu fui achincalhado e que estava menosprezando a crise e que a crise ia detonar o Brasil. Por que eu disse que seria uma marolinha? Porque quando chegou a crise nós já tínhamos lançado o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) em 2007 e, portanto, nós já estávamos com um programa de desenvolvimento muito grande no Brasil. Afinal de contas, o PAC I era praticamente R$ 695 bilhões em investimentos em obras de infraestrutura e que já estava em andamento. Além disso, nós tomamos todas as medidas", afirmou.
O ex-presidente afirmou durante a palestra que o seu pronunciamento em rede nacional estimulando o consumo à época foi uma "atitude de coragem" e que, além dos críticos ao seu governo, ele enfrentou o receio de integrantes de sua própria equipe sobre os possíveis efeitos negativos que seu discurso poderia gerar.
"Eu, que passei a vida inteira sendo contra a sociedade de consumo, falei que ia fazer apologia do consumo. Foi um pronunciamento de oito minutos em que eu disse: `é verdade que você corre risco de comprar, perder o emprego e não poder pagar, mas é verdade que você corre muito mais risco de perder seu emprego se você não comprar. Porque você não comprando, a empresa não produz, a loja não vende e não tem quem pague o salário´. Posso dizer que foi uma atitude de coragem, uma atitude que muita gente dentro do governo não queria que eu fizesse, porque era arriscado, mas aprendi a não ter medo de dificuldade. Fizemos e acho que ajudamos a resolver", disse.
Lula lembrou que em seu governo o Brasil projetou uma "imagem forte e respeitada" no exterior, demonstrou ser capaz de atrair empresas e promover o desenvolvimento econômico e social. Além de citar o crescimento de 10,5% da produção industrial em 2010, o ex-presidente comentou sobre o aumento da oferta de crédito que, após oito anos, atingiu R$ 1,7 trilhão e um crescimento de 20% no ano passado, segundo o ex-presidente.
"O Brasil era um país de economia capitalista que não tinha capital de giro para as empresas, não tinha financiamento para as pessoas comprarem e muito menos crédito. Ou seja, pobre não conseguia entrar em banco nesse País. É por isso que demos esse salto de qualidade, para que as pessoas tivessem possibilidade de crédito".
O valor do cachê do ex-presidente não foi divulgado, mas especula-se que Lula recebeu em torno de R$ 200 mil por 40 minutos de palestra. A imprensa só teve acesso a cerca de 15 minutos. Após a palestra, que começou às 19h43, Lula deveria participar de um jantar com clientes e diretores da empresa.
Fonte: Terra
"Quando veio a crise eu disse que era uma marolinha e por conta da marolinha eu fui achincalhado e que estava menosprezando a crise e que a crise ia detonar o Brasil. Por que eu disse que seria uma marolinha? Porque quando chegou a crise nós já tínhamos lançado o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) em 2007 e, portanto, nós já estávamos com um programa de desenvolvimento muito grande no Brasil. Afinal de contas, o PAC I era praticamente R$ 695 bilhões em investimentos em obras de infraestrutura e que já estava em andamento. Além disso, nós tomamos todas as medidas", afirmou.
O ex-presidente afirmou durante a palestra que o seu pronunciamento em rede nacional estimulando o consumo à época foi uma "atitude de coragem" e que, além dos críticos ao seu governo, ele enfrentou o receio de integrantes de sua própria equipe sobre os possíveis efeitos negativos que seu discurso poderia gerar.
"Eu, que passei a vida inteira sendo contra a sociedade de consumo, falei que ia fazer apologia do consumo. Foi um pronunciamento de oito minutos em que eu disse: `é verdade que você corre risco de comprar, perder o emprego e não poder pagar, mas é verdade que você corre muito mais risco de perder seu emprego se você não comprar. Porque você não comprando, a empresa não produz, a loja não vende e não tem quem pague o salário´. Posso dizer que foi uma atitude de coragem, uma atitude que muita gente dentro do governo não queria que eu fizesse, porque era arriscado, mas aprendi a não ter medo de dificuldade. Fizemos e acho que ajudamos a resolver", disse.
Lula lembrou que em seu governo o Brasil projetou uma "imagem forte e respeitada" no exterior, demonstrou ser capaz de atrair empresas e promover o desenvolvimento econômico e social. Além de citar o crescimento de 10,5% da produção industrial em 2010, o ex-presidente comentou sobre o aumento da oferta de crédito que, após oito anos, atingiu R$ 1,7 trilhão e um crescimento de 20% no ano passado, segundo o ex-presidente.
"O Brasil era um país de economia capitalista que não tinha capital de giro para as empresas, não tinha financiamento para as pessoas comprarem e muito menos crédito. Ou seja, pobre não conseguia entrar em banco nesse País. É por isso que demos esse salto de qualidade, para que as pessoas tivessem possibilidade de crédito".
O valor do cachê do ex-presidente não foi divulgado, mas especula-se que Lula recebeu em torno de R$ 200 mil por 40 minutos de palestra. A imprensa só teve acesso a cerca de 15 minutos. Após a palestra, que começou às 19h43, Lula deveria participar de um jantar com clientes e diretores da empresa.
Fonte: Terra
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