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Imgem: Reprodução youtube
Adriana Krauss Florianópolis, SC
Era noite e um grupo de oito crianças e adolescentes estava na rua. De repente um morador irritado com o barulho chegou de carro. "Para o carro, chega um policial fardado, com a arma na mão, eram criança de 10, 11 anos, o maior tinha 12, no muro, chamando de vagabundo, ele queria até bater nas crianças", conta um morador.
Parte da cena foi gravada pelo pai de um dos jovens, mostra o policial fora de si e logo depois ele começa a tirar a roupa. “Vou tirar a farda aqui também, que eu não quero mais receber um salário miserável da polícia pra aguentar desafororo”, disse ele.
Segundo testemunhas, o pior não está gravado. Foi quando tudo começou por volta das sete da noite. Os moradores dizem que o policial militar chegou a atirar duas vezes em direção ao grupo e ainda obrigou um dos adolescentes a segurar a arma.
“Ele chegou, pediu pra atirar nele, falou que não quer mais trabalhar ali, até atirou na gente, ainda bem que não pegou", conta o adolescente.
O PM só se acalmou quando policiais, chamados pelos moradores, chegaram. A marca de um dos tiros está na calçada. Um dos jovens teve de receber atendimento médico. "Chamaram até o SAMU pra fazer o atendimento nele, porque tava chorando direto, ficou transtornado”.
O policial foi identificado. É o soldado Mario Caspechen, trabalha há 15 anos na corporação. Segundo o comando da PM, não é a primeira vez que ele tem esse tipo de problema. Chegou a passar por tratamento e depois disso foi considerado apto para o serviço. A polícia abriu inquérito para apurar o caso.
“Nesse primeiro momento ele foi afastado do serviço e vai ser encaminhado à junta médica em Florianópolis, que vai avaliar o que aconteceu com ele no dia de ontem, se teve um surto psicológico ou problema de stress”, diz Cel. Adilson Michelli, comandante 17° Batalhão PM/Joinville.
O excesso em servidores públicos vai desde advertência à demissão. Não existe padrão, mas ainda é cedo para julgar.
Fonte: G1
Adriana Krauss Florianópolis, SC
Era noite e um grupo de oito crianças e adolescentes estava na rua. De repente um morador irritado com o barulho chegou de carro. "Para o carro, chega um policial fardado, com a arma na mão, eram criança de 10, 11 anos, o maior tinha 12, no muro, chamando de vagabundo, ele queria até bater nas crianças", conta um morador.
Parte da cena foi gravada pelo pai de um dos jovens, mostra o policial fora de si e logo depois ele começa a tirar a roupa. “Vou tirar a farda aqui também, que eu não quero mais receber um salário miserável da polícia pra aguentar desafororo”, disse ele.
Segundo testemunhas, o pior não está gravado. Foi quando tudo começou por volta das sete da noite. Os moradores dizem que o policial militar chegou a atirar duas vezes em direção ao grupo e ainda obrigou um dos adolescentes a segurar a arma.
“Ele chegou, pediu pra atirar nele, falou que não quer mais trabalhar ali, até atirou na gente, ainda bem que não pegou", conta o adolescente.
O PM só se acalmou quando policiais, chamados pelos moradores, chegaram. A marca de um dos tiros está na calçada. Um dos jovens teve de receber atendimento médico. "Chamaram até o SAMU pra fazer o atendimento nele, porque tava chorando direto, ficou transtornado”.
O policial foi identificado. É o soldado Mario Caspechen, trabalha há 15 anos na corporação. Segundo o comando da PM, não é a primeira vez que ele tem esse tipo de problema. Chegou a passar por tratamento e depois disso foi considerado apto para o serviço. A polícia abriu inquérito para apurar o caso.
“Nesse primeiro momento ele foi afastado do serviço e vai ser encaminhado à junta médica em Florianópolis, que vai avaliar o que aconteceu com ele no dia de ontem, se teve um surto psicológico ou problema de stress”, diz Cel. Adilson Michelli, comandante 17° Batalhão PM/Joinville.
O excesso em servidores públicos vai desde advertência à demissão. Não existe padrão, mas ainda é cedo para julgar.
Fonte: G1
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