Em Columbine, pequena cidade no Colorado, Estados Unidos, onde aconteceu um massacre de estudantes, o correspondente Flávio Fachel encontrou uma comunidade abalada com o que aconteceu no Rio.
Littleton, no Colorado, parece uma cidade pacata e tranquila. Mas não se engane: por trás dessa aparente "normalidade", essa comunidade ainda vive o trauma da tragédia que ficou conhecida no mundo inteiro como o “massacre de Columbine”.
No dia 20 de abril de 1999, Dylan e Eric, dois alunos dali, entraram na escola armados e abriram fogo. Assassinaram 12 adolescentes e um professor. Dezenas de jovens ficaram feridos. Horas depois, cercados pela polícia, decidiram se matar.
Crystal Muller é uma das sobreviventes do massacre de Columbine. Durante o ataque ela ficou embaixo de uma mesa, ao lado do corpo de uma amiga morta. No dia do ataque, ela tinha 16 anos.
Crystal sofreu com a depressão e com o medo por muitos anos. Por saber exatamente o que as vítimas de Realengo estão sentindo, ela fez questão de mandar uma mensagem: “Vocês não estão sós. Há pessoas que estão rezando por vocês e que os acompanham por todo o mundo”.
Outra escola, que fica próxima a Columbine, mostra que a tragédia em Realengo mexeu com a comunidade americana. Os alunos decidiram fazer um cartaz gigante, com a assinatura de todos, que será mandado à Escola Tasso da Silveira, no Rio de Janeiro. No cartaz, há palavras em português, escritas com a ajuda de duas alunas brasileiras: Cecília e Paloma.
“Quando eles olharem no cartaz eles vão saber que outras pessoas no mundo sabem o que está acontecendo e que eles não estão sozinhos. A gente sente alguma coisa por eles”, explica Paloma.
A mãe de Cecília confirma a dificuldade que as pessoas de Columbine têm de encarar o passado. “As pessoas não falam sobre isso. É como se fosse uma vergonha nacional, é como se estivessem de luto até hoje”, diz.
Agora, quase 12 anos depois da tragédia em Columbine, andando pela cidade, percebe-se que ainda há um sentimento muito forte em relação a tudo o que aconteceu. É mais intenso em um memorial que foi construído para lembrar as vítimas da tragédia. No fundo, dá pra ver quadros onde estão frases escritas por pais, alunos e professores. São frases que ainda fazem muito sentido tanto para as pessoas que moram em Columbine quanto para quem viveu a tragédia no Rio de Janeiro.
São frases como: “Eu estaria enganando você se eu dissesse que compreendo tudo o que aconteceu. Eu não compreendo”, escreveu um estudante. A conselheira escolar Sandy Austin que as pessoas ainda têm uma sensação de vazio porque os criminosos não estão mais aqui para receber punição.
A filha de Derrel Scott, morreu em Columbine. Hoje a família tem um projeto social que tenta impedir que novos ataques aconteçam conversando com alunos de várias escolas. Derrel conta que só conseguiu ir em frente quando decidiu honrar a filha, Rachel Scott, e deixar em segundo plano os sentimentos negativos relacionados com a morte.
“Ao fazer isso, conseguimos impedir que os jovens criminosos continuassem a nos atingir mesmo depois de mortos”, diz Derrel.
Littleton, no Colorado, parece uma cidade pacata e tranquila. Mas não se engane: por trás dessa aparente "normalidade", essa comunidade ainda vive o trauma da tragédia que ficou conhecida no mundo inteiro como o “massacre de Columbine”.
No dia 20 de abril de 1999, Dylan e Eric, dois alunos dali, entraram na escola armados e abriram fogo. Assassinaram 12 adolescentes e um professor. Dezenas de jovens ficaram feridos. Horas depois, cercados pela polícia, decidiram se matar.
Crystal Muller é uma das sobreviventes do massacre de Columbine. Durante o ataque ela ficou embaixo de uma mesa, ao lado do corpo de uma amiga morta. No dia do ataque, ela tinha 16 anos.
Crystal sofreu com a depressão e com o medo por muitos anos. Por saber exatamente o que as vítimas de Realengo estão sentindo, ela fez questão de mandar uma mensagem: “Vocês não estão sós. Há pessoas que estão rezando por vocês e que os acompanham por todo o mundo”.
Outra escola, que fica próxima a Columbine, mostra que a tragédia em Realengo mexeu com a comunidade americana. Os alunos decidiram fazer um cartaz gigante, com a assinatura de todos, que será mandado à Escola Tasso da Silveira, no Rio de Janeiro. No cartaz, há palavras em português, escritas com a ajuda de duas alunas brasileiras: Cecília e Paloma.
“Quando eles olharem no cartaz eles vão saber que outras pessoas no mundo sabem o que está acontecendo e que eles não estão sozinhos. A gente sente alguma coisa por eles”, explica Paloma.
A mãe de Cecília confirma a dificuldade que as pessoas de Columbine têm de encarar o passado. “As pessoas não falam sobre isso. É como se fosse uma vergonha nacional, é como se estivessem de luto até hoje”, diz.
Agora, quase 12 anos depois da tragédia em Columbine, andando pela cidade, percebe-se que ainda há um sentimento muito forte em relação a tudo o que aconteceu. É mais intenso em um memorial que foi construído para lembrar as vítimas da tragédia. No fundo, dá pra ver quadros onde estão frases escritas por pais, alunos e professores. São frases que ainda fazem muito sentido tanto para as pessoas que moram em Columbine quanto para quem viveu a tragédia no Rio de Janeiro.
São frases como: “Eu estaria enganando você se eu dissesse que compreendo tudo o que aconteceu. Eu não compreendo”, escreveu um estudante. A conselheira escolar Sandy Austin que as pessoas ainda têm uma sensação de vazio porque os criminosos não estão mais aqui para receber punição.
A filha de Derrel Scott, morreu em Columbine. Hoje a família tem um projeto social que tenta impedir que novos ataques aconteçam conversando com alunos de várias escolas. Derrel conta que só conseguiu ir em frente quando decidiu honrar a filha, Rachel Scott, e deixar em segundo plano os sentimentos negativos relacionados com a morte.
“Ao fazer isso, conseguimos impedir que os jovens criminosos continuassem a nos atingir mesmo depois de mortos”, diz Derrel.
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