Demontier Tenório
fonte: Site Miséria
Mais um entrave nas obras de transposição do Rio São Francisco entre os estados do Ceará e Paraíba. Antes, foram as seguidas paralisações por falta de pagamento aos empreiteiros. Agora, o túnel Cuncas I, que une os dois estados com 15 quilômetros de extensão, desabou parcialmente. Os operários que trabalham na perfuração tiveram um grande susto quando parte do teto da obra ruiu.
O trecho destruído fica na embocadura localizada no município de Mauriti quando, dos 80 metros que foram construídos até agora, 50 se fecharam com o desmoronamento. Os construtores tentaram abafar o caso ocorrido na última quinta-feira beneficiados pelo fato do canteiro ficar situado no alto sertão, mas a notícia vazou nesta terça-feira para a Imprensa. A obra integra o eixo norte do projeto de transposição e se constituirá no maior túnel da América Latina.
A ligação de Mauriti é com o município de São José de Piranhas, no Alto Sertão da Paraíba. As informações oficiais sobre o incidente só foram reveladas à imprensa no final da tarde de ontem, mas, segundo os funcionários que trabalham no consórcio formado por três empresas, os fiscais não permitiram a entrada de repórteres para fotografar nem fazer reportagens, numa espécie de ‘censura’. Tudo que se sabe é através de informações de quem trabalha na escavação sem se identificar.
Um operário contou que os trabalhadores ouviram um barulho e, temendo o que aconteceria logo em seguida, todos recuaram às pressas já vendo o teto desabar por cima de algumas máquinas que não deu tempo de serem retiradas. Segundo ele, uma escavadeira hidráulica L250, recuou de ré, mesmo assim ainda foi atingida na cobertura. Todas as máquinas que trabalhavam no momento, ficaram com o teto amassado, mesmo sendo fabricadas para suportar até uma tonelada de carga sem danificar.
Os operários aproveitaram para denunciar anonimamente que não existe fiscalização para garantir a segurança de quem trabalha na obra. Do lado da Paraíba, onde as máquinas também trabalham, a escavação está mais avançada próximo de atingir os 700 metros de perfuração. Já no emboque, no Ceará, a escavação já ultrapassava os 80 metros, mas, com o desabamento o túnel se fechou e precisa abrir uma janela para dar prosseguimento aos trabalhos.
fonte: Site Miséria
Mais um entrave nas obras de transposição do Rio São Francisco entre os estados do Ceará e Paraíba. Antes, foram as seguidas paralisações por falta de pagamento aos empreiteiros. Agora, o túnel Cuncas I, que une os dois estados com 15 quilômetros de extensão, desabou parcialmente. Os operários que trabalham na perfuração tiveram um grande susto quando parte do teto da obra ruiu.
O trecho destruído fica na embocadura localizada no município de Mauriti quando, dos 80 metros que foram construídos até agora, 50 se fecharam com o desmoronamento. Os construtores tentaram abafar o caso ocorrido na última quinta-feira beneficiados pelo fato do canteiro ficar situado no alto sertão, mas a notícia vazou nesta terça-feira para a Imprensa. A obra integra o eixo norte do projeto de transposição e se constituirá no maior túnel da América Latina.
A ligação de Mauriti é com o município de São José de Piranhas, no Alto Sertão da Paraíba. As informações oficiais sobre o incidente só foram reveladas à imprensa no final da tarde de ontem, mas, segundo os funcionários que trabalham no consórcio formado por três empresas, os fiscais não permitiram a entrada de repórteres para fotografar nem fazer reportagens, numa espécie de ‘censura’. Tudo que se sabe é através de informações de quem trabalha na escavação sem se identificar.
Um operário contou que os trabalhadores ouviram um barulho e, temendo o que aconteceria logo em seguida, todos recuaram às pressas já vendo o teto desabar por cima de algumas máquinas que não deu tempo de serem retiradas. Segundo ele, uma escavadeira hidráulica L250, recuou de ré, mesmo assim ainda foi atingida na cobertura. Todas as máquinas que trabalhavam no momento, ficaram com o teto amassado, mesmo sendo fabricadas para suportar até uma tonelada de carga sem danificar.
Os operários aproveitaram para denunciar anonimamente que não existe fiscalização para garantir a segurança de quem trabalha na obra. Do lado da Paraíba, onde as máquinas também trabalham, a escavação está mais avançada próximo de atingir os 700 metros de perfuração. Já no emboque, no Ceará, a escavação já ultrapassava os 80 metros, mas, com o desabamento o túnel se fechou e precisa abrir uma janela para dar prosseguimento aos trabalhos.
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