Ao mesmo tempo em que o Sindicato dos Jornalistas de Brasília protocolava no Senado uma representação contra o senador Roberto Requião (PMDB-PR), que ontem tomou o gravador de um repórter e apagou seu disco de memória, o parlamentar foi à tribuna dizer que é vítima de 'bullying' - a palavra de origem inglesa da moda, que significa o assédio e a violência de uma pessoa mais forte sobre uma mais fraca.
'Acho que é um momento correto para resolvermos esse problema e acabarmos com o abuso, com esse verdadeiro bullying que sofremos, nós, os brasileiros, parlamentares ou não, nas mãos de uma imprensa, muitas vezes, absolutamente provocadora e irresponsável', disse Requião no discurso.
Ontem, ao entrevistar Requião, o repórter Victor Boyadjian, da Rádio Bandeirantes, perguntou sobre a aposentadoria de R$ 24 mil que o senador tem como ex-governador do Paraná. Dizendo-se provocado, Requião tomou o gravador do repórter.
A Associação Nacional de Jornais (ANJ) criticou a atitude de Requião. 'Condenável em qualquer cidadão, o impedimento do livre exercício da atividade jornalística foi agravado neste caso pelo fato de ter partido de um homem público, em total desacordo com as mais básicas normas de civilidade e da convivência democrática', diz o presidente da entidade, Francisco Mesquita Neto.
O Estadão
'Acho que é um momento correto para resolvermos esse problema e acabarmos com o abuso, com esse verdadeiro bullying que sofremos, nós, os brasileiros, parlamentares ou não, nas mãos de uma imprensa, muitas vezes, absolutamente provocadora e irresponsável', disse Requião no discurso.
Ontem, ao entrevistar Requião, o repórter Victor Boyadjian, da Rádio Bandeirantes, perguntou sobre a aposentadoria de R$ 24 mil que o senador tem como ex-governador do Paraná. Dizendo-se provocado, Requião tomou o gravador do repórter.
A Associação Nacional de Jornais (ANJ) criticou a atitude de Requião. 'Condenável em qualquer cidadão, o impedimento do livre exercício da atividade jornalística foi agravado neste caso pelo fato de ter partido de um homem público, em total desacordo com as mais básicas normas de civilidade e da convivência democrática', diz o presidente da entidade, Francisco Mesquita Neto.
O Estadão
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