Últimas notícias do caso Jeniffer Viturino, modelo morta em Portugal

Vitor Sorano Do G1, em Portugal


Cerca de 30 pessoas acompanhavam nesta quarta-feira (13) o velório da modelo capixaba Jeniffer Viturino, de 17 anos, morta em Lisboa na sexta-feira. O pai dela, Girley Viturino, acredita que a filha possa ter sido forçada a escrever o bilhete de suicídio atribuído a ela.
A jovem foi encontrada morta no prédio do namorado, o empresário Miguel Alves da Silva, de 31 anos, que não quis se pronunciar. A polícia portuguesa diz que não “parece”, até agora, que tenha havido participação de terceiros na morte.
“Eu, como pai, não acredito em suicídio”, disse Girley, pouco depois do início do velório, às 17h locais, na Igreja do Campo Grande. Segundo a mãe de Jeniffer, Solange Viturino, de 31 anos, a caligrafia é de Jeniffer, mas parecia alterada. “A gente confia na Justiça. Vamos aguardar a Justiça”, diz o pai, que afirma que não tem data para voltar ao Brasil.
Contatado pelo G1, o namorado diz que não quer fazer comentários, mas que fará um pronunciamento por nota à imprensa, em que contará “o que se passou resumidamente”. Ele não disse quando irá se pronunciar.
“A minha postura é nao me expor e nem falar sobre o assunto, ainda por cima que hoje é um dia sensível que é o velório e amanhã segue o funeral”, disse. “Portanto não quero desenvolver e criar mais novelas deste assunto, que isso já tem ido longe demais.”
A mãe de Jenniffer chegou ao funeral acompanhada de familiares e amigos. Abalada, pediu para não prestar declarações. Amigos brasileiros e portugueses, conhecidos e colegas de trabalho da jovem estão presentes.
“De 2.300 alunas, ela era a mais bonita. Em todos os concursos que entrou foi finalista", disse o carioca Alberto Cassano, que tem uma agência de modelos e para a qual, diz, Jeniffer trabalhava. Segundo a família, um dia antes da morte Jeniffer havia contado que iria para Milão visitar uma agência que havia se interessado por seu trabalho.
Fonte: G1

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