http://www.youtube.com/watch? v=dqNtOUK6kT0
Dedé da Latinha, como é conhecido por todos, é um andarilho que vive a cantarolar cantigas de novenas com seu aparato sonoro: uma latinha de sardinha perfurada por um arame que gira incessantemente e gera o som que dá a cadência da sua longa caminhada pelas divisas do Ceará, Paraíba e Pernambuco.
Junto com seu "equipamento sonoro", Dedé ainda carrega uma tampa redonda que simula o volante de um carro (que o guia quilômetros e quilômetros em suas andanças).
O curioso é que em sua indumentária, o vestido ou saia são itens fundamentais, compondo o visual deste cidadão franzino, gentil e dócil, mas que carrega ao longo dos seus mais de 40 anos, os sinais da exclusão, abandono e preconceito por sua doença mental.
Dedé tem tido problemas de saúde por causa do álcool oferecido por pessoas das cidades em que passa. Uma absurda falta de consciência e bom senso. Por conta disso, tem se entregue ao vício.
Não é o Dedé. São as pessoas que são loucas.
Fonte: texto da Comunidade Sou do Barro e daí?
Dedé da Latinha, como é conhecido por todos, é um andarilho que vive a cantarolar cantigas de novenas com seu aparato sonoro: uma latinha de sardinha perfurada por um arame que gira incessantemente e gera o som que dá a cadência da sua longa caminhada pelas divisas do Ceará, Paraíba e Pernambuco.
Junto com seu "equipamento sonoro", Dedé ainda carrega uma tampa redonda que simula o volante de um carro (que o guia quilômetros e quilômetros em suas andanças).
O curioso é que em sua indumentária, o vestido ou saia são itens fundamentais, compondo o visual deste cidadão franzino, gentil e dócil, mas que carrega ao longo dos seus mais de 40 anos, os sinais da exclusão, abandono e preconceito por sua doença mental.
Dedé tem tido problemas de saúde por causa do álcool oferecido por pessoas das cidades em que passa. Uma absurda falta de consciência e bom senso. Por conta disso, tem se entregue ao vício.
Não é o Dedé. São as pessoas que são loucas.
Fonte: texto da Comunidade Sou do Barro e daí?
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