Lady Gaga está enfrentando um processo milionário por causa das pulseiras que ela criou com o intuito de arrecadar fundos para as vítimas do terremoto no Japão. A popstar desenhou o acessório com a promessa de reverter a renda para a tragédia, mas segundo advogados de um escritório americano, a cantora de Poker face superfaturou o preço do frete das pulseiras e embolsou o valor excedente. As informações são do site Contact Music.
A ação de US$ 5 milhões coloca Gaga como ré, bem como as empresas afiliadas a ela neste projeto, e busca compensações para os danos, incluindo o reembolso de todos aqueles que compraram as pulseiras. "Enquanto elogiamos Lady Gaga por seus esforços filantrópicos, queremos garantir que a promessa de que ′todos os rendimentos serão doados para as vítimas do terremoto no Japão` será cumprida. Nossa intenção com essa ação é revelar todas as improbidades cometidas por Lady Gaga e fazer as doações apropriadas aos japoneses", explicou Alyson Oliver, um dos sócios do escritório que abriu o processo contra a cantora.
De acordo com o site oficial de Gaga, todos os proventos da venda das pulseiras "We pray for Japan" seriam destinadas à caridade. Os advogados disseram ter contatado os representantes da cantora, que teriam se recusado a revelar a quantia que teria sido "retida" por ela. "Quando nós tentamos nos comunicar com os acusados neste processo, tudo o que eu ouvi foi: `Bem, parte do dinheiro está sendo retida, mas nós não sabemos quanto`", afirmou Ari Kresch, outro advogado responsável pelo processo.
Durante a apresentação de Gaga em um evento da MTV no Japão, no último sábado, a cantora foi elogiada por suas ações sociais em prol dos que sofreram o terremoto no Japão. "Se o dinheiro estiver indo para o lugar certo em vez de ir para os bolsos dos acusados, então espero que nossos esforços tenham ajudado", completou Kresch. As pulseiras "We pray for Japan" continuam sendo vendidas no site da cantora e, de acordo com a ação, ela está violando as leis americanas de defesa do consumidor. Alguns fãs da cantora reclamaram publicamente que não receberam seus braceletes, cuja venda começou em março deste ano.
Da Agência O Globo
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