Cerca de 900 trabalhadores paralisaram as ativididades nas obras de transposição do São Francisco em Mauriti
Após mais de dois meses do fechamento da CCT 2011/2012, os trabalhadores da obra, no entanto, ainda não receberam o reajuste de 13%. O sindicato representante da categoria, por meio do seu presidente, Raimundo Nonato Gomes, e da equipe de fiscalização, vinha tentando, de várias formas, solucionar o problema sem que fosse preciso paralisar.
Apesar disso, até esta segunda-feira (15), nada foi resolvido. Por conta disso, os trabalhadores resolveram paralisar as atividades até que as empresas responsáveis pelo Consórcio Nordestino (EIT, Getel e Delta) resolvam o impasse.
“Não estamos querendo nada além do que já foi acordado na CCT, por essa razão é que aguardamos o posicionamento das empresas. Os itens de pauta são o reajuste salarial de 13%, melhoramento na alimentação, banheiros no trecho, entre outras questões que as próprias empresas acham simples de se resolver”, afirma Nonato.
Prazo para pronunciamento
Após assembleia realizada na manhã desta segunda-feira, o sindicato apresentou-se aos responsáveis pela obra e deu como prazo, até a noite desta segunda, para o pronunciamento das empresas. Nesta terça-feira (16), haverá uma nova assembleia com os trabalhadores para deliberar sobre o que for sinalizado pelas empresas. Somente após o encontro, será definido o rumo da paralisação.
“Não há o que negociar”
Para o sindicato, todos os itens precisam ser atendidos, obedecendo aos prazos para execução de alguns deles, mas não há mais nada a negociar. Tem-se apenas de ser cumprido o que já foi negociado com o Sinicon (sindicato patronal) por 106 dias.
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Com informações do Sintepav
Fonte: Jangadeiro Online
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