Últimas Notícias sobre os protestos e confrontos na Inglaterra

 
Do G1, com agências internacionais*
A investigação da Comissão Independente da Polícia (IPCC, na sigla em inglês) sobre o homem de 29 anos que foi morto pela política na quinta, dando início aos distúrbios em Londres e outras cidades inglesas, afirma que "não há evidências" de que a arma apreendida com a vítima tenha disparado.
A investigação contradiz os primeiros relatos de que Mark Duggan teria atingido um policial durante um tiroteio. A morte dele marcou o início dos atuais distúrbios, quando uma manifestação pacífica na noite de sábado se transformou em um violento protesto.
Um comunicado divulgado pelo IPCC afirma que o teste balístico realizado na arma "até momento mostram que não há evidência de que tenha sido disparada durante o incidente".
Primeira morte em protestos
A morte de um homem de 26 anos foi confirmada pela polícia britânica nesta terça-feira (9), em meio aos confrontos de rua que ocorrem desde a noite de sábado em Londres. Segundo a agência de notícias Reuters, ele foi baleado em um carro em Croydon, sul de Londres. Não há mais detalhes sobre o ocorrido.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse que reuniria o Parlamento por um dia nesta terça, apesar do período de recesso de verão, para divulgar um comunicado sobre a onda de violência que tomou conta de Londres por três noites consecutivas.
"O presidente da Câmara dos Comuns está de acordo com que o Parlamento organize uma sessão para que possamos cnversar a respeito da situação. Condenamos esta onda de crimes e estamos determinados a reconstruir essas comunidades", afirmou o primeiro-ministro britânico.
"Isso é criminalidade pura e simples", disse ele a jornalistas na terça-feira em frente a seu escritório após interromper suas férias anuais para retornar à Grã-Bretanha. "As pessoas não deveriam ter dúvidas de que faremos tudo necessário para restaurar a ordem nas ruas britânicas". Ele anunciou que 16 mil policiais protegerão a cidade na noite desta terça.
Bombeiros tentam apagar fogo no Sony Centre, em Enfield, Londres (Foto: Chris Helgren/Reuters) 
Bombeiros tentam apagar fogo no Sony Centre, em Enfield, Londres (Foto: Chris Helgren/Reuters)
Cameron descreveu as cenas de edifícios queimados e janelas quebradas nas ruas de Londres e várias outras cidades britânicas como "nojenta". No entanto, ele se absteve de ordenar mais medidas extremas antimotins, como chamar os militares para ajudar a polícia sitiada restaurar a ordem.

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