“Eu sempre fui muito envergonhada, então tive que vencer a timidez para participar. Via as outras candidatas e sabia que tinha que ser mais solta. Acho que consegui. Meu sorriso é um grande espelho da minha personalidade”, afirmou, em entrevista coletiva concedida após o título, na madrugada desta terça-feira (13).
A angolana Leila Lopes é coroada Miss Universo. (Foto: Paulo Whitaker / Reuters)
Leila foi a primeira miss angolana a chegar entre as cinco finalistas, e
portanto a primeira de seu país a conquistar o título. “Hoje quero
falar em português porque meu maior orgulho é mostrar de onde vim, o meu
país, e agradecer a todos pela torcida e pela confiança”, diz.A nova Miss Universo pretende concentrar seus esforços no combate ao HIV, doença que ainda causa muitas mortes em seu país.
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Questionada sobre o preconceito racial existente no Brasil e diversas
partes do mundo, Leila surpreendeu com sua resposta: “acho que pessoas
preconceituosas é que precisam procurar ajuda, porque não é normal, em
pleno século 21, alguém ainda pensar dessa forma”.A brasileira Priscila Machado, 25 anos, ficou em terceiro lugar na competição. Em segundo lugar ficou a candidata da Ucrânia, Olesia Stefanko.
Duas das candidatas favoritas ao título, as misses Venezuela e México não chegaram a se classificar entre as dez finalistas. Os dois países trouxeram grupos animados de torcedores ao Brasil.
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