Em São Paulo, aconteceu de novo: mais um casal gay foi agredido na
região próxima à Avenida Paulista. O companheiro dele chegou a pensar
que o rapaz estava morto, tamanha foi a violência da agressão. Os dois
tinham saído de um bar, na região da Avenida Paulista, e tentaram fugir
dos agressores, mas de nada adiantou.
A perna direita está quebrada. São vários os ferimentos pelo corpo. O homem de 30 anos foi brutalmente agredido logo após sair de um bar no Centro de São Paulo. Ele estava com o companheiro, que conseguiu se defender.
O casal homossexual e os amigos saíram do bar e foram a pé, pela rua, até chegar em um posto de combustível, que fica na esquina. Enquanto estavam na fila, na loja de conveniência, os dois dizem que foram ofendidos por outros dois homens que tinham saído do mesmo bar.
“Falando que nós éramos duas bichas loucas, que nós deveríamos morrer, que a gente transmitia doença para a humanidade, que a gente não valia nada. Aí eu falei para o cara: ‘Deixa, por favor, deixa a gente quieto’. Atravessamos a rua, fomos para o outro lado do posto e eles vieram atrás”, relatou o analista fiscal Marcos Paulo Villa.
“O cara falou que eu tinha de morrer. Aí eu comecei a gritar, pedindo ajuda do outro lado da rua. Ele veio para cima de mim. Ele me deu um murro na boca. Eu caí no chão, bati a cabeça e aí ele começou a chutar meu corpo. Foi quando eu apaguei. E ele conseguiu quebrar minha perna”, contou o companheiro.
Os agressores conseguiram fugir. O analista fiscal Marcos Paulo Villa pensou que o companheiro estivesse morto. “Eu entrei em desespero, porque eu estou há quatro anos e meio com ele. Eu tenho uma família com ele. Sei lá o que as pessoas pensam sobre isso, mas é minha família, é minha vida. Achei que eles tinham matado meu companheiro”, afirmou.
“Eu quero justiça, eu quero identificação. Eu sei que tem a possibilidade disso, porque desde o início até o fim tem câmera na rua”, disse o jovem.
O caso aconteceu na madrugada de sábado (1º), mas o casal só registrou boletim de ocorrência no domingo (2) por medo de sofrer represálias. Esse não foi o primeiro caso de agressão a homossexuais na região da Avenida Paulista. No início deste ano, um estudante que faz parte de um movimento contra o preconceito foi agredido por quatro rapazes.
Em dezembro do ano passado, dois amigos saíam de uma festa e foram atacados por um homem que usava soco inglês. Em novembro, um rapaz andava na calçada com amigos quando foi atacado por um grupo que usou lâmpadas fluorescentes como arma.
Do Bom dia Brasil
A perna direita está quebrada. São vários os ferimentos pelo corpo. O homem de 30 anos foi brutalmente agredido logo após sair de um bar no Centro de São Paulo. Ele estava com o companheiro, que conseguiu se defender.
O casal homossexual e os amigos saíram do bar e foram a pé, pela rua, até chegar em um posto de combustível, que fica na esquina. Enquanto estavam na fila, na loja de conveniência, os dois dizem que foram ofendidos por outros dois homens que tinham saído do mesmo bar.
“Falando que nós éramos duas bichas loucas, que nós deveríamos morrer, que a gente transmitia doença para a humanidade, que a gente não valia nada. Aí eu falei para o cara: ‘Deixa, por favor, deixa a gente quieto’. Atravessamos a rua, fomos para o outro lado do posto e eles vieram atrás”, relatou o analista fiscal Marcos Paulo Villa.
“O cara falou que eu tinha de morrer. Aí eu comecei a gritar, pedindo ajuda do outro lado da rua. Ele veio para cima de mim. Ele me deu um murro na boca. Eu caí no chão, bati a cabeça e aí ele começou a chutar meu corpo. Foi quando eu apaguei. E ele conseguiu quebrar minha perna”, contou o companheiro.
Os agressores conseguiram fugir. O analista fiscal Marcos Paulo Villa pensou que o companheiro estivesse morto. “Eu entrei em desespero, porque eu estou há quatro anos e meio com ele. Eu tenho uma família com ele. Sei lá o que as pessoas pensam sobre isso, mas é minha família, é minha vida. Achei que eles tinham matado meu companheiro”, afirmou.
“Eu quero justiça, eu quero identificação. Eu sei que tem a possibilidade disso, porque desde o início até o fim tem câmera na rua”, disse o jovem.
O caso aconteceu na madrugada de sábado (1º), mas o casal só registrou boletim de ocorrência no domingo (2) por medo de sofrer represálias. Esse não foi o primeiro caso de agressão a homossexuais na região da Avenida Paulista. No início deste ano, um estudante que faz parte de um movimento contra o preconceito foi agredido por quatro rapazes.
Em dezembro do ano passado, dois amigos saíam de uma festa e foram atacados por um homem que usava soco inglês. Em novembro, um rapaz andava na calçada com amigos quando foi atacado por um grupo que usou lâmpadas fluorescentes como arma.
Do Bom dia Brasil
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