O Brasil agora tem um portal em que usuários podem fazer perguntas
aos órgãos de administração públicos e consultar as respostas oficiais. O
Queremos Saber é inspirado no What Do They Know, do My Society (que
também lhe empresta o código Alaveteli), e baseia-se no conceito de que
"cidadãos têm direito de saber o que seu governo está fazendo". Nesse
sentido, as respostas recebidas dos órgãos são automaticamente
publicadas na página.
A intenção do Queremos Saber (www.queremossaber.org.br) é facilitar a transparência para ambos os lados: o cidadão consegue a informação de que precisa, e o órgão evita responder à mesma pergunta várias vezes - uma vez que a base de dados fica disponível para consultas -, explica Pedro Markun, membro do Transparência Hacker e um dos criadores do site verde-amarelo.
"É tudo feito automaticamente: a gente cadastra (isso sim, manualmente) o órgão e o respectivo endereço de e-mail, e quando alguém faz uma solicitação, o sistema gera um endereço de e-mail único e envia o pedido para a administração escolhida", explica Markun. O sistema ainda precisa ser aperfeiçoado, lembra. "Precisamos sentar para pensar e discutir como o site vai de fato interagir com os poderes", esclarece.
O portal faz uso da Lei de Acesso à Informação Pública, aprovada no Senado em 25 de outubro, que determina que o governo deve fornecer dados sobre sua administração à população. A legislação ainda precisa ser sancionada pela presidente, mas após isso, todos os órgãos deverão ter serviços que permitam ao usuário conseguir essas informações.
Markun conta que a ideia de criar o site surgiu no sábado, durante um HackDay - encontro de hackers em que são desenvolvidas, em conjunto, ferramentas para os cidadãos - e que na segunda-feira uma espécie de versão beta já estava no ar. No fim de semana, cinco pessoas estavam na Casa de Cultura Digital, participando da reunião, e até o site ficar pronto outros cinco voluntários se juntaram ao projeto.
Um lançamento oficial deve ser planejado assim que a ferramenta se aperfeiçoar em alguns pontos, e deve esperar, também, a sanção de Dilma Rousseff à Lei de Acesso à Informação Pública. De acordo com Markun, até agora a divulgação do Queremos Saber foi feita via redes sociais, a partir de um tweet seu, "outros tweets e retweets e facebooks - a vida agora funciona assim".
Além do Transparência Hacker, a Open Knowledge Foundation participou da implementação do site.
Fonte: Terra
A intenção do Queremos Saber (www.queremossaber.org.br) é facilitar a transparência para ambos os lados: o cidadão consegue a informação de que precisa, e o órgão evita responder à mesma pergunta várias vezes - uma vez que a base de dados fica disponível para consultas -, explica Pedro Markun, membro do Transparência Hacker e um dos criadores do site verde-amarelo.
"É tudo feito automaticamente: a gente cadastra (isso sim, manualmente) o órgão e o respectivo endereço de e-mail, e quando alguém faz uma solicitação, o sistema gera um endereço de e-mail único e envia o pedido para a administração escolhida", explica Markun. O sistema ainda precisa ser aperfeiçoado, lembra. "Precisamos sentar para pensar e discutir como o site vai de fato interagir com os poderes", esclarece.
O portal faz uso da Lei de Acesso à Informação Pública, aprovada no Senado em 25 de outubro, que determina que o governo deve fornecer dados sobre sua administração à população. A legislação ainda precisa ser sancionada pela presidente, mas após isso, todos os órgãos deverão ter serviços que permitam ao usuário conseguir essas informações.
Markun conta que a ideia de criar o site surgiu no sábado, durante um HackDay - encontro de hackers em que são desenvolvidas, em conjunto, ferramentas para os cidadãos - e que na segunda-feira uma espécie de versão beta já estava no ar. No fim de semana, cinco pessoas estavam na Casa de Cultura Digital, participando da reunião, e até o site ficar pronto outros cinco voluntários se juntaram ao projeto.
Um lançamento oficial deve ser planejado assim que a ferramenta se aperfeiçoar em alguns pontos, e deve esperar, também, a sanção de Dilma Rousseff à Lei de Acesso à Informação Pública. De acordo com Markun, até agora a divulgação do Queremos Saber foi feita via redes sociais, a partir de um tweet seu, "outros tweets e retweets e facebooks - a vida agora funciona assim".
Além do Transparência Hacker, a Open Knowledge Foundation participou da implementação do site.
Fonte: Terra
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