A economia brasileira fica estável no terceiro trimestre de 2011 na
comparação com os três meses anteriores, segundo divulgou, nesta
terça-feira (6), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE). O Produto Interno Bruto (PIB), em valores correntes, chegou a R$
1,05 trilhão no período. No segundo trimestre, em relação ao primeiro, a economia cresceu 0,7%, segundo dados revisados.
Apesar de não ter apresentado crescimento na comparação entre os trimestres, na anual, com o terceiro trimestre de 2010, o PIB mostrou avanço de 2,1%. Assim como na relação trimestral, o maior destaque ficou com a agropecuária, que cresceu 6,9%. No entanto, os setores de serviços e a indústria, nesse tipo de comparação, cresceram 2% e 1,0%, respectivamente.
Nos quatro trimestres terminados no terceiro trimestre de 2011 (12 meses), o crescimento do PIB foi de 3,7% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Já no acumulado neste ano, até setembro, o PIB avançou 3,2%.
No último dia 22 de novembro, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, havia dito que o crescimento da economia brasileira no terceiro trimestre de 2011 poderia ser zero. “Devemos ter uma desaceleração do crescimento no terceiro trimestre, que pode ser zero”, disse Barbosa durante divulgação do segundo balanço da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).
Desempenho dos setoresEm relação ao segundo trimestre de 2011, segundo detalhamento do IBGE, a queda da indústria, que foi de 0,9%, foi puxada principalmente pela indústria de transformação. Por outro lado, extrativa mineral, eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana e construção civil tiveram ligeiro crescimento.
Já entre os serviços, que teve variação de 0,3%, puxaram a queda o desempenho do comércio, outros serviços e serviços de informação. Na contramão, mostraram variações positivas atividades imobiliárias e aluguel, transporte, armazenagem e correio e administração, saúde e educação pública e intermediação financeira e seguros.
Quanto ao consumo, todos os itens da demanda interna recuaram neste período: despesa de consumo da administração pública (-0,7%), formação bruta de capital fixo (-0,2%) e despesa de consumo das famílias (-0,1%), que vinha em alta nos últimos trimestres. De acordo com o IBGE, o que contribiu para o desempenho do PIB, por essa ótica, foi setor externo. As exportações aumentaram 1,8% e as importações de bens e serviços caíram 0,4%.
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No terceiro trimestre, em relação ao segundo, os setores que tiveram os
piores desempenhos foram a indústria, com queda de 0,9%, e serviços,
com recuo de 0,3%. O destaque positivo ficou com a agropecuária, que
cresceu 3,2%.Apesar de não ter apresentado crescimento na comparação entre os trimestres, na anual, com o terceiro trimestre de 2010, o PIB mostrou avanço de 2,1%. Assim como na relação trimestral, o maior destaque ficou com a agropecuária, que cresceu 6,9%. No entanto, os setores de serviços e a indústria, nesse tipo de comparação, cresceram 2% e 1,0%, respectivamente.
Nos quatro trimestres terminados no terceiro trimestre de 2011 (12 meses), o crescimento do PIB foi de 3,7% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Já no acumulado neste ano, até setembro, o PIB avançou 3,2%.
No último dia 22 de novembro, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, havia dito que o crescimento da economia brasileira no terceiro trimestre de 2011 poderia ser zero. “Devemos ter uma desaceleração do crescimento no terceiro trimestre, que pode ser zero”, disse Barbosa durante divulgação do segundo balanço da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).
Desempenho dos setoresEm relação ao segundo trimestre de 2011, segundo detalhamento do IBGE, a queda da indústria, que foi de 0,9%, foi puxada principalmente pela indústria de transformação. Por outro lado, extrativa mineral, eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana e construção civil tiveram ligeiro crescimento.
Já entre os serviços, que teve variação de 0,3%, puxaram a queda o desempenho do comércio, outros serviços e serviços de informação. Na contramão, mostraram variações positivas atividades imobiliárias e aluguel, transporte, armazenagem e correio e administração, saúde e educação pública e intermediação financeira e seguros.
Quanto ao consumo, todos os itens da demanda interna recuaram neste período: despesa de consumo da administração pública (-0,7%), formação bruta de capital fixo (-0,2%) e despesa de consumo das famílias (-0,1%), que vinha em alta nos últimos trimestres. De acordo com o IBGE, o que contribiu para o desempenho do PIB, por essa ótica, foi setor externo. As exportações aumentaram 1,8% e as importações de bens e serviços caíram 0,4%.
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