Empresa de Eike Batista ajuda na ida de Bruno Senna para Williams na Fórmula 1 no lugar de Rubinho

Por GLOBOESPORTE.COM Grove, Inglaterra
Bruno Senna será piloto da Williams na temporada 2012 da Fórmula 1. A confirmação veio na manhã desta terça-feira, em um comunicado oficial do time inglês. O brasileiro será companheiro do venezuelano Pastor Maldonado, substituindo o compatriota Rubens Barrichello na equipe. Desta forma, o recordista de participações na categoria fica sem um cockpit na categoria depois de 19 anos – a não ser que acerte com a pequena HRT, único time que ainda não definiu seu segundo piloto para esta temporada.
- Sinto-me privilegiado pelo fato de a Williams me ter escolhido como um de seus pilotos. A equipe tem uma grande tradição e espero poder escrever um bom capítulo em sua história - disse Bruno Senna.
Bruno Senna acerta com a Williams na F1 (Foto: Divulgação) 
Dezoito anos depois do tio Ayrton, Bruno Senna será piloto da Williams na Fórmula 1 (Foto: Divulgação)


Rubens Barrichello se manifestou rapidamente depois do anúncio. O piloto lamentou no Twitter por ter perdido a vaga, mas desejou sucesso para o compatriota.
- Fala galera. Pois é, não estarei guiando o carro da Williams este ano. Desejo ao meu amigo Bruno Senna muita sorte. O futuro está em aberto… - escreveu Rubinho.
Atualmente com 28 anos, Bruno Senna estreou na Fórmula 1 em 2010, justamente pela HRT, sofrendo com um equipamento extremamente limitado. No ano seguinte, transferiu-se para a Renault-Lotus (atual Lotus), atuando como piloto reserva até a 11ª etapa, quando ganhou a vaga do alemão Nick Heidfeld. Ao todo, foram 26 participações na categoria, tendo como melhor resultado um nono lugar. Ele chega à Williams com um aporte financeiro próximo a R$ 30 milhões, provenientes de três empresas, entre elas o grupo que pertence ao bilionário Eike Batista.
Confira a seguir uma galeria com algumas imagens da carreira de Bruno Senna!
Não é a primeira vez que um Senna vai guiar pela Williams, que já contou com o tricampeão Ayrton Senna, tio de Bruno, em seus cockpits. Em 1983, ano em que foi campeão britânico de Fórmula 3, Ayrton fez um teste que impressionou Frank Williams, fundador da equipe. Mas a parceria entre ambos só seria concretizada em 1994, quando o brasileiro tentava o quarto título mundial. Após marcar três poles em em três corridas, o piloto morreu em um acidente nas primeiras voltas do GP de San Marino. Desde então, o time carrega o famoso “S do Senna” adesivado nos bicos de suas máquinas.
A chegada de Bruno ao time de Grove também fecha as portas para outro brasileiro na equipe. Com 325 corridas disputadas, a mais longa carreira de um piloto na Fórmula 1, Rubens Barrichello fica perto de encerrar sua história na categoria. Desde 1993, ele correu pelas equipes Jordan, Stewart, Ferrari, Honda, Brawn, além da própria Williams, onde competiu nas duas últimas temporadas.
Barrichello nos boxes do GP do Brasil (Foto: EFE) 
Se não assinar com a nanica HRT, Barrichello dará adeus à Fórmula 1 após 19 anos (Foto: EFE)

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