A polícia afirma que o homem tem a distribuidora há três anos e que, pelo menos, há dois vendia bebidas alteradas. Oliveira afirmou que o homem comprava o engradado de cerveja por R$ 28, adulterava e revendia por R$ 58.
"Ele comprava cervejas mais baratas, retirava os rótulos e colocava [rótulos] de cervejas mais caras. Ele usava grude para colar os rótulos novamente", afirmou. O delegado disse ainda que o homem pretendia comprar uma máquina no valor de R$ 5 mil para tampar as garrafas. "Ele ainda estava em um estágio artesanal", informou.
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O material adulterado era vendido na distribuidora para estabelecimentos de todo DF. A polícia vai investigar se comerciantes sabiam do esquema. "Se o comerciante sabia que estava comprando bebida adulterada, ele também pode responder [criminalmente]", afirmou Oliveira.O homem detido vai responder por falsificação, adulteração e corrupção de produtos alimentícios falsificados, com pena prevista entre quatro e oito anos de prisão. As investigações duraram dois meses, e a polícia chegou até a distribuidora por denúncias anônimas.
De acordo com o delegado, a adulteração de bebidas e alimentos é um crime de saúde pública. "Pelas condições em que era feita a adulteração, indubitavelmente você coloca em risco a saúde pública."
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