Últimas do Caso: do filho do empresário Eike Batista

Divulgação/Revista Quem
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Thor disse que não teve culpa pelo acidente
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O filho do empresário Eike Batista e da ex-modelo Luma de Oliveira, Thor Batista, é aguardado nesta quarta-feira (21) na Delegacia de Xerém (61ª DP). Ele prestará esclarecimentos sobre o atropelamento que matou o ajudante de caminhão Wanderson Pereira dos Santos no último sábado (17), na rodovia Washington Luís.
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A batida entre o carro, um Mercedes Benz McLaren, e a vítima ocorreu por volta das 19h20. Wanderson morreu no local. Thor informou na tarde de domingo (18), por meio de nota enviada à imprensa por sua assessoria, que lamenta profundamente o acidente.
De acordo com Thor, ele prestou socorro à vítima, "que atravessava a rodovia inadvertidamente" de bicicleta. O empresário conta que chamou a ambulância da Concer (concessionária que administra a via no trecho Rio-Juiz de Fora) para prestar atendimento.
Ainda segundo a nota, Thor estava na velocidade permitida, fez o teste do bafômetro e firmou declaração de próprio punho descrevendo o acidente, no posto da Polícia Rodoviária Federal. No comunicado consta ainda que "Thor prestará toda a assistência à família de Wanderson".
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Via Twitter, o filho do empresário Eike Batista disse que o fato de o air bag de sua Mercedes não ter sido acionado comprova que ele estava a menos de 100 km/h quando atropelou Wanderson. Contudo, de acordo com a especialista em segurança no trânsito, Salete Romero, o sistema de bolsas de ar não tem qualquer ligação com a velocidade do veículo.
Salete explicou que o air bag é ativado apenas quando o carro sofre uma desaceleração brusca, o que, segundo o próprio Thor, não ocorreu. Ele afirmou que a velocidade da Mercedes, desde o momento em que observou Wanderson na pista até o impacto, baixou somente 10% - de 100 km/h para 90 km/h.
- Uma coisa [velocidade] não tem nada a ver com a outra [acionamento do air bag]. Para o air bag ter atuação tem que existir uma desaceleração provocada pela colisão. Provavelmente ele bateu e continuou em velocidade. E isso faz parte da segurança do carro. Afinal, se o veículo acionasse esse sistema sem perda de aceleração, o motorista ficaria em risco, pois não conseguiria enxergar nada com a bolsa na frente.

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