O suspeito de abrir fogo em frente a uma escola judaica em Toulouse, na França,
na segunda-feira, matando quatro pessoas, disse que pode se render nas
próximas horas, afirmou o ministro do Interior da França, Claude Guéant,
nesta quarta-feira (21).
"Atualmente ele está dialogando com um policial e disse, não sei se é verdade, que vai se render pela tarde. Nossa preocupação principal é que ele seja preso em condições que ele possa ser apresentado à Justiça", disse Guéant, que está no local acompanhando a operação.
Segundo o ministro, a intenção é que o suspeito seja capturado vivo.
O homem, um francês de origem argelina de 24 anos, foi cercado durante a madrugada em uma casa em Croix-Daurade, um bairro de Toulouse.
Ele teria afirmado que tem ligação com a rede terrorista da al-Qaeda e que matou crianças israelenses para "vingar crianças palestinas", segundo o ministro.
Ele teria sido detido no Afeganistão no fim de 2010 por crimes comuns, segundo outra fonte ligada ao caso.
O cerco à casa foi feito por policiais da RAID, a tropa de elite da França. No final da manhã, os moradores foram retirados das casas próximas.
Três policiais ficaram feridos sem gravidade, um no joelho, outro no ombro e um terceiro atingido por disparo contra o colete a prova de balas.
De acordo com relatos, o homem não mantém nenhum refém no local.
A mãe do suspeito, seu irmão e a companheira dele foram detidos como parte da investigação.
As detenções para investigação, que segundo a lei francesa podem durar até quatro dias em casos de terrorismo, aconteceram na manhã desta quarta-feira. O ministro Guéant afirmou que são detenções preventivas.
Uma forte explosão foi ouvida na área por volta das 9h locais (5h de Brasília), mas ainda não sabia-se do que se tratava.
O suspeito era investigado pela Direção Central de Informação Interna (DCRI), desde um primeiro atentado em Montauban, quando dois soldados foram mortos.
No dia 11 de março, este homem teria matado um soldado de origem magrebina em Toulouse.
No dia 15, ele atirou em três soldados do regimento de paraquedistas na cidade vizinha de Montauban - dois de origem magrebina e o terceiro de origem caribenha - matando dois e ferindo um gravemente.
Agentes da polícia com coletes à prova de bala ocupavam o exclusivo bairro de Croix-Daurade, próximo à escola judaica onde ocorreu o massacre.
No período de 14 dias, o homem agiu a cada quatro dias e a cada vez utilizou uma scooter e duas armas calibre 9mm e 11.43, além de um capacete para evitar ser reconhecido.
A cada assassinato, o criminoso disparou na cabeça "à queima ropua", destacou o promotor de Paris Francois Molins, responsável por esta investigação de terrorismo classificado.
"Atualmente ele está dialogando com um policial e disse, não sei se é verdade, que vai se render pela tarde. Nossa preocupação principal é que ele seja preso em condições que ele possa ser apresentado à Justiça", disse Guéant, que está no local acompanhando a operação.
Segundo o ministro, a intenção é que o suspeito seja capturado vivo.
O homem, um francês de origem argelina de 24 anos, foi cercado durante a madrugada em uma casa em Croix-Daurade, um bairro de Toulouse.
Ele teria afirmado que tem ligação com a rede terrorista da al-Qaeda e que matou crianças israelenses para "vingar crianças palestinas", segundo o ministro.
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Fontes ligadas à investigação afirmaram que o suspeito se chama Mohammed Merah.Ele teria sido detido no Afeganistão no fim de 2010 por crimes comuns, segundo outra fonte ligada ao caso.
O cerco à casa foi feito por policiais da RAID, a tropa de elite da França. No final da manhã, os moradores foram retirados das casas próximas.
Três policiais ficaram feridos sem gravidade, um no joelho, outro no ombro e um terceiro atingido por disparo contra o colete a prova de balas.
De acordo com relatos, o homem não mantém nenhum refém no local.
A mãe do suspeito, seu irmão e a companheira dele foram detidos como parte da investigação.
As detenções para investigação, que segundo a lei francesa podem durar até quatro dias em casos de terrorismo, aconteceram na manhã desta quarta-feira. O ministro Guéant afirmou que são detenções preventivas.
Uma forte explosão foi ouvida na área por volta das 9h locais (5h de Brasília), mas ainda não sabia-se do que se tratava.
O suspeito era investigado pela Direção Central de Informação Interna (DCRI), desde um primeiro atentado em Montauban, quando dois soldados foram mortos.
No dia 11 de março, este homem teria matado um soldado de origem magrebina em Toulouse.
No dia 15, ele atirou em três soldados do regimento de paraquedistas na cidade vizinha de Montauban - dois de origem magrebina e o terceiro de origem caribenha - matando dois e ferindo um gravemente.
Agentes da polícia com coletes à prova de bala ocupavam o exclusivo bairro de Croix-Daurade, próximo à escola judaica onde ocorreu o massacre.
Polícia bloqueia quarteirão em operação para prender suspeito de ataque a escola judaica (Foto: Pascal Parrot/Reuters)
Os investigadores foram capazes de reconstituir parte do percurso do
assassino desde o dia 6 de março, quando roubou a scooter que foi
utilizada até o último ataque, na segunda-feira.No período de 14 dias, o homem agiu a cada quatro dias e a cada vez utilizou uma scooter e duas armas calibre 9mm e 11.43, além de um capacete para evitar ser reconhecido.
A cada assassinato, o criminoso disparou na cabeça "à queima ropua", destacou o promotor de Paris Francois Molins, responsável por esta investigação de terrorismo classificado.
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