“Se ele tem o melhor emprego do mundo, eu tenho o melhor emprego do
Brasil”, resume Guilherme Missumi, de 28 anos, ao comentar a reportagem
sobre o britânico Ben Southall, zelador de uma ilha tropical na
Austrália, publicada no G1 na terça-feira (24). Assim como o rapaz australiano, que ganhou o concurso "melhor emprego do mundo",
Missumi também trabalha em um lugar paradisíaco. Em 2009, ele superou
centenas de candidatos em um concurso promovido pelo resort Costa do
Sauípe, que fica no município de Mata de São João, no litoral da Bahia. O
prêmio lhe dava emprego por seis meses. O paulista se identificou tanto
com o trabalho que já está lá há um ano e meio.
O austriano Southall recebeu um salário anual de 150 mil dólares australianos e acomodação em uma mansão de luxo na Ilha Hamilton, no Estado de Queensland. Já Missumi, quando venceu o concurso, assinou contrato com carteira assinada e um salário de R$ 3 mil, mais plano de saúde e o trio “casa, comida e roupa lavada”. Ele passa o dia divulgando os eventos do resort nas redes sociais, faz contato com os hóspedes e nas horas vagas usufrui das atividades. “Morar aqui em um hotel é maravilhoso. Não preciso arrumar cama. Comida, café da manhã, até a cerveja está incluso.”
Morava com os pais no Butantã, Zona Oeste da capital paulista, e vivia enfrentando o trânsito caótico da metrópole. “Troquei o inferno pelo paraíso”, brinca.
Quando era criança, Missumi era escoteiro e ficava responsável por fotografar e filmar as viagens do grupo. A paixão pelos vídeos e pelo turismo o levou ao “melhor emprego”. “Quando saiu o concurso meus amigos me indicaram dizendo que tinha tudo a ver comigo.”
O trabalho é dinâmico, muito ligado aos eventos do resort, que conta com cinco hotéis, cinco pousadas e 1.540 quartos. Missumi levanta às 7h, faz atividades na praia ou joga tênis, e vai para um café da manhã reforçado. Ainda pela manhã, vai para o computador responder aos e-mails e contatos no Twitter, Facebook e no blog do projeto. Responde às mais diferentes dúvidas de quem quer se hospedar no complexo, desde a voltagem da tomada até o hotel mais indicado para o tipo de família.
Se o australiano Bem Southall partiu para novas expedições pelo mundo a partir do seu “melhor emprego”, Missumi ainda não pensa em abandonar a sua “boa vida”. “Às vezes dá saudades de comer no McDonald’s e do agito de São Paulo, e de vez em quando vou lá visitar a família ou participar de alguma reunião de trabalho”, diz. “Mas não tem como enjoar daqui.”
Guilherme Missumi cuida da análise de mídias sociais na Costa do Sauípe (Foto: Arquivo pessoal)
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Missumi é um “hóspede-embaixador”. Ele mora em um dos hotéis do
complexo e trabalha como analista de mídias sociais. Ele é responsável
por divulgar na web as novidades do local. “Morar aqui em um hotel é
maravilhoso. Não preciso arrumar cama. Comida, café da manhã, até a
cerveja está incluso. É o melhor emprego do Brasil porque aqui tenho
qualidade de vida”, afirma.O austriano Southall recebeu um salário anual de 150 mil dólares australianos e acomodação em uma mansão de luxo na Ilha Hamilton, no Estado de Queensland. Já Missumi, quando venceu o concurso, assinou contrato com carteira assinada e um salário de R$ 3 mil, mais plano de saúde e o trio “casa, comida e roupa lavada”. Ele passa o dia divulgando os eventos do resort nas redes sociais, faz contato com os hóspedes e nas horas vagas usufrui das atividades. “Morar aqui em um hotel é maravilhoso. Não preciso arrumar cama. Comida, café da manhã, até a cerveja está incluso.”
Costa do Sauípe (Foto: Divulgação)
O jovem conta que abusou da comida no início, chegando a ganhar 6 kg.
“Agora corro, faço academia e aulas de tênis”, diz. Formado em rádio e
TV, Missumi tinha uma produtora de vídeo e trabalhava em São Paulo.Morava com os pais no Butantã, Zona Oeste da capital paulista, e vivia enfrentando o trânsito caótico da metrópole. “Troquei o inferno pelo paraíso”, brinca.
Quando era criança, Missumi era escoteiro e ficava responsável por fotografar e filmar as viagens do grupo. A paixão pelos vídeos e pelo turismo o levou ao “melhor emprego”. “Quando saiu o concurso meus amigos me indicaram dizendo que tinha tudo a ver comigo.”
O trabalho é dinâmico, muito ligado aos eventos do resort, que conta com cinco hotéis, cinco pousadas e 1.540 quartos. Missumi levanta às 7h, faz atividades na praia ou joga tênis, e vai para um café da manhã reforçado. Ainda pela manhã, vai para o computador responder aos e-mails e contatos no Twitter, Facebook e no blog do projeto. Responde às mais diferentes dúvidas de quem quer se hospedar no complexo, desde a voltagem da tomada até o hotel mais indicado para o tipo de família.
Missumi e a paisagem exuberante (Foto: Arquivo
pessoal)
Ele também grava vídeos sobre o que está acontecendo na Costa do
Sauípe. Com o dinheiro do salário, ele passou a investir no seu
equipamento. Missumi fazia pós-graduação em mídias digitais, em São
Paulo, e quer se especializar como analista de redes sociais. “Não
existe gente especializada nisso, e as pessoas e empresas estão
descobrindo o poder dessa ferramenta.”pessoal)
Se o australiano Bem Southall partiu para novas expedições pelo mundo a partir do seu “melhor emprego”, Missumi ainda não pensa em abandonar a sua “boa vida”. “Às vezes dá saudades de comer no McDonald’s e do agito de São Paulo, e de vez em quando vou lá visitar a família ou participar de alguma reunião de trabalho”, diz. “Mas não tem como enjoar daqui.”
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