O ônibus da empresa caiu no açude Cipó, em Barro, quando viajava
para Salvador no carnaval de 2004. No acidente, 42 passageiros morreram
A Viação Itapemirim foi condenada a pagar indenização de R$ 150 mil por danos morais à Antônia Flaviana de Sousa, que perdeu o companheiro no acidente em Barro, 451 KM de Fortaleza, no carnaval de 2004, quando o ônibus da empresa caiu no açude Cipó. No acidente, 42 passageiros que viajavam à Bahia morreram.
A 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) condenou a Itapemirim a pagar, além da indenização, uma pensão mensal de R$ 1.500 até a data em que a vítima completaria 65 anos.
Segundo o processo, o universitário Sérgio Ricardo Araújo Passos, 24, estava no ônibus da empresa que caiu em um açude após sair da pista. O estudante estava indo à Bahia para realizar exames médicos finais para o Curso de Formação de Oficiais da Polícia Militar daquele estado.
Nos autos, a empresa de transporte alegou que não teve culpa pelo acidente, que teria sido provocado por um animal na pista.
A decisão foi tomada na segunda-feira, 14, e divulgada nesta sexta-feira, 18. No texto do TJCE, o acidente é apontado como tendo ocorrido em março.
Tragédia
O acidente teve grande repercussão na época pela forma como as vítimas morreram. O ônibus havia deixado Fortaleza às 20h30min de sexta-feira, 21 de fevereiro de 2004, com destino a Salvador (BA), e o acidente aconteceu por volta das 4h30min do dia 22. O veículo afundou quase 10 metros de profundidade e dois carros guinchos foram utilizados na tentativa de trazê-lo para a superfície. O ônibus possuía janelas vedadas para garantir o isolamento térmico do ar condicionado, o que pode ter impossibilitado a saída dos passageiros.
A única testemunha do acidente, o motorista de uma F-400, o feirante Francisco Pereira de Souza, que transportava feirantes para Barro, teria informado à delegacia que o ônibus não trafegava em alta velocidade. Além disso, não teria havido motivo aparente para ter se desgovernado e caído no açude.
Na época, os pais de Sérgio Ricardo Araújo Passos, falaram com O POVO e não esconderam a revolta com o fato das janelas do ônibus estarem vedadas. “Meu filho era um atleta, um rapaz saudável, nadava muito bem e somente morreu porque não conseguiu sair do veículo”, disse à epoca Rita Passos, mãe do universitário. O pai, José Nunes, disse que pretendia acionar judicialmente a Itapemirim.
O POVO Online tentou contato com a assessoria da empresa Itapemirim, em São Paulo, mas as ligações não foram atendidas.
A Viação Itapemirim foi condenada a pagar indenização de R$ 150 mil por danos morais à Antônia Flaviana de Sousa, que perdeu o companheiro no acidente em Barro, 451 KM de Fortaleza, no carnaval de 2004, quando o ônibus da empresa caiu no açude Cipó. No acidente, 42 passageiros que viajavam à Bahia morreram.
A 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) condenou a Itapemirim a pagar, além da indenização, uma pensão mensal de R$ 1.500 até a data em que a vítima completaria 65 anos.
Segundo o processo, o universitário Sérgio Ricardo Araújo Passos, 24, estava no ônibus da empresa que caiu em um açude após sair da pista. O estudante estava indo à Bahia para realizar exames médicos finais para o Curso de Formação de Oficiais da Polícia Militar daquele estado.
Nos autos, a empresa de transporte alegou que não teve culpa pelo acidente, que teria sido provocado por um animal na pista.
A decisão foi tomada na segunda-feira, 14, e divulgada nesta sexta-feira, 18. No texto do TJCE, o acidente é apontado como tendo ocorrido em março.
O acidente teve grande repercussão na época pela forma como as vítimas morreram. O ônibus havia deixado Fortaleza às 20h30min de sexta-feira, 21 de fevereiro de 2004, com destino a Salvador (BA), e o acidente aconteceu por volta das 4h30min do dia 22. O veículo afundou quase 10 metros de profundidade e dois carros guinchos foram utilizados na tentativa de trazê-lo para a superfície. O ônibus possuía janelas vedadas para garantir o isolamento térmico do ar condicionado, o que pode ter impossibilitado a saída dos passageiros.
A única testemunha do acidente, o motorista de uma F-400, o feirante Francisco Pereira de Souza, que transportava feirantes para Barro, teria informado à delegacia que o ônibus não trafegava em alta velocidade. Além disso, não teria havido motivo aparente para ter se desgovernado e caído no açude.
Na época, os pais de Sérgio Ricardo Araújo Passos, falaram com O POVO e não esconderam a revolta com o fato das janelas do ônibus estarem vedadas. “Meu filho era um atleta, um rapaz saudável, nadava muito bem e somente morreu porque não conseguiu sair do veículo”, disse à epoca Rita Passos, mãe do universitário. O pai, José Nunes, disse que pretendia acionar judicialmente a Itapemirim.
O POVO Online tentou contato com a assessoria da empresa Itapemirim, em São Paulo, mas as ligações não foram atendidas.
O Povo Online
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