Eliza Samudio era amante do jogador e, segundo denúncia do Ministério Público de Minas Gerais, foi morta no sítio.
Segundo a polícia, a informação dá conta de que a ossada de Samudio estaria enterrada entre duas palmeiras em frente a casa, dentro da área do sítio. A polícia não conseguiu entrar na propriedade porque ela não pertence mais ao goleiro. A propriedade teria sido vendida há cerca de seis meses.
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O delegado Alex Araújo Soares informou que fez uma vistoria preliminar
no terreno, autorizada pelo dono da propriedade. Ele quis avaliar se as
informações prestadas na denúncia correspondem ao local indicado. Diante
da primeira vistoria, o delegado responsável pela investigação, que não
teve o nome relevado, vai avaliar se a polícia realmente fará buscas no
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O advogado do dono do imóvel, Rodrigo Miranda, informou que a entrada do delegado Soares foi autorizada, mas qualquer busca deverá ser feita somente com mandado judicial. O defensor afirmou que seu cliente não vai se opor caso essa autorização seja feita.
Cleiton e Sérgio sofrem atentados
O ex-motorista do goleiro Bruno, Cleiton Gonçalves, foi baleado na noite deste domingo (26) em um bar no bairro Liberdade, na divisa entre as cidades de Contagem e Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A informação foi divulgada pelo chefe do Departamento de Investigações (DI) da Polícia Civil em Minas Gerais, Wagner Pinto, nesta terça-feira (28). O atentado ocorreu há menos de uma semana do assassinato de Sérgio Rosa Sales, primo do jogador.
As investigações da morte de Sérgio, que eram conduzidas pela Delegacia de Homicídios de Venda Nova, que pertence ao Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DIHPP), passaram para a Corregedoria Geral da Polícia Civil nesta segunda-feira (27). Segundo a assessoria da Polícia Civil, a decisão foi tomada porque Sales, à época da investigação sobre o desaparecimento de Eliza Samudio, deu depoimentos informando que teria sofrido constrangimentos no DIHPP. A polícia informou que a corregedoria assumiu a investigação “para evitar qualquer dúvida em relação à transparência".
O goleiro Bruno Fernandes e mais sete réus foram pronunciados a júri popular no processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio, ex-namorada do jogador. Para a polícia, Eliza foi morta em junho de 2010 na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e o corpo nunca foi encontrado.
Após um relacionamento com o goleiro Bruno, Eliza deu à luz um menino em fevereiro de 2010. Ela alegava que o atleta era o pai da criança. Atualmente, o menino mora com a mãe da jovem, em Mato Grosso do Sul.
O goleiro e o amigo Luiz Henrique Romão vão a júri popular por sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. A Justiça havia atribuído as mesmas acusações a Sérgio Rosa Sales, mas ele respondia o processo em liberdade. Ele foi encontrado morto no dia 22 de agosto de 2012. Já o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos também está preso e vai responder no júri popular por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.
Segundo MP, Eliza Samudio foi morta no sítio que
pertencia a Bruno (Foto: Reprodução/TV Globo)
Na fase de inquérito sobre o desaparecimento e morte de Eliza, Sales e
outro primo do goleiro Bruno – Jorge Luiz Rosa, 19 anos – contribuíram com informações à polícia.
Segundo a investigação, eles estiveram com Eliza no sítio do jogador,
em Esmeraldas (MG). Atualmente, Rosa cumpre medida socioeducativa, pois
foi apreendido quando ainda era adolescente.pertencia a Bruno (Foto: Reprodução/TV Globo)
Dayanne Rodrigues, ex-mulher do goleiro; Wemerson Marques, amigo do jogador, e Elenílson Vítor Silva, caseiro do sítio em Esmeraldas, respondem pelo sequestro e cárcere privado do filho de Bruno. Já Fernanda Gomes de Castro, outra ex-namorada do jogador, responde por sequestro e cárcere privado de Eliza e do filho dela. Eles foram soltos em dezembro de 2010 e respondem ao processo em liberdade. Flávio Caetano Araújo, que chegou a ser indiciado, foi inocentado.
Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), não há previsão de data para o julgamento do caso Eliza Samudio.
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