Tayná Adriane da Silva, 14: polícia ainda não sabe se libertará suspeitos (Foto: Reprodução/Facebook)
Segundo a polícia, eles teriam confessado que estupraram e mataram a garota. Os quatro participaram, inclusive, das buscas pelo corpo da garota. Os suspeitos são funcionários de um parque de diversões instalado na cidade –que foi queimado por moradores, revoltados com o caso, após a divulgação da prisão dos suspeitos.
A cúpula da Segurança Pública não informou se os quatros serão, agora inocentados, ou se permanecerão presos.
Cid Vasques, secretário de Segurança Pública, está reunido, na manhã desta terça, com os delegados Agenor Salgado, chefe da Divisão Metropolitana da Polícia Civil, Fabio Amaro, responsável pela investigação, e Silvan Pereira, que prendeu os suspeitos e afirmou que eles confessaram o crime. O MP (Ministério Público) também participa da reunião.
Ao chegar à reunião, Salgado disse que pode ter havido "erro da polícia", mas disse acreditar no envolvimento dos suspeitos.
Também participa da reunião a perita Jussara Joeckel, do IC (Instituto de Criminalística), responsável pela análise do local onde o corpo de Tayná foi encontrado. Na semana passada, ela já dissera que não havia sinais de estupro, pela maneira como a garota estava vestida.
A afirmação foi desautorizada por Amaro, que, na sexta-feira (5), reafirmou convicção na culpa dos suspeitos e que eles haviam confessado os crimes. Na chegada à reunião, Jussara reafirmou que não vê indícios de abuso sexual.
"Não há marcas de estupro ou abuso, nem fissuras", falou, a jornalistas presentes ao local. No entanto, ela afirmou que havia sêmen nas roupas da menina.
Apesar disso, e a partir de alegados depoimentos dos suspeitos, os delegados chegaram a revelar à imprensa detalhes de como os estupros teriam sido cometidos.
Fonte: UOL
DO Miséria
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