O tráfego de carretas e veículos pesados nas ruas da região central de Cuiabá tem gerado várias reclamações por parte dos motoristas. O representante comercial Reginaldo Faquini disse ter sido surpreendido por uma caminhão-cegonha na Rua General Valle, em frente ao Pronto-Socorro Municipal da capital.
"Ali [naquela região] já é um transtorno, dependendo do horário. Imagina se deparar com uma carreta enroscada na fiação elétrica. Depois, o motorista teve que retornar de ré até a [avenida] Fernando Corrêa", contou.
O representante comercial reclamou que a Secretaria Municipal de Trânsito (SMTU) deveria impedir a circulação de carretas e caminhões na região central. "Sempre encontro carretas pelas ruas, nas vias de Cuiabá e Várzea Grande, inclusive bitrens. Acho um absurdo. Acho que a fiscalização deixa a desejar", disse Reginaldo, em entrevista à Centro América FM.
Segundo a Secretaria de Mobilidade Urbana de Cuiabá, caminhões com até 10 toneladas precisam de autorização especial para trafegar, mas têm trânsito livre nas ruas da capital. De 10 a 24 toneladas, não podem transitar na área de restrição nos horários de pico, enquanto carretas acima de 24 toneladas precisam de autorização especial e só podem circular entre 22h e 10h.
O diretor de Trânsito da pasta, coronel Átila Vanderlei da Silva, disse que a fiscalização está sendo reforçada e explica como os caminhoneiros fogem das equipes de fiscais. “Eles têm alguns 'olheiros' e, quando a gente sai da localidade da fiscalização, eles acabam entrando na cidade", contou.
A partir de agora, os veículos pesados passarão a ser monitorados pelas câmeras existentes na cidade e serão autuados caso trafeguem de maneira irregular. "A autuação vai desde uma advertência até a cassação da autorização especial de trânsito e claro traz sérias consequências para empresa, inclusive com a cassação do alvará [no caso de veículo de empresa]", explicou o coronel.
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