16/2/2015 às 12h38R7 Página Inicial Tweetar Receba Notícias No Seu Celular Redação Central, 16 fev (EFE).- O presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang, ordenou a libertação de cerca de 600 pessoas detidas por causa dos incidentes ocorridos no último dia 5, na partida entre a seleção de seu país e a de Gana pelas semifinais da Copa Africana de Nações (CAN). Em 9 de fevereiro, o partido opositor Convergência para a Democracia Social (CPDS), de Andrés Esono, em comunicado enviado à Agência Efe, denunciou a detenção de cerca de "600 pessoas, jovens e menores de idade" nos dias 5 e 6 pela polícia de Malabo, capital da Guiné Equatorial. Em declarações dadas à rede de televisão estatal, o presidente da Corte Suprema de Justiça, Martín Ndong, advertiu aos libertados: "Nós estávamos dispostos a realizar um julgamento público e condená-los para que fiquem na prisão", já que, segundo ele, o crime de desordem pública e de causar danos materiais é punido com uma pena de dois anos de prisão. "Vocês deveriam ser condenados a dois anos de prisão pelos crimes cometidos, mais o ressarcimento dos danos e prejuízos que causaram quebrando vitrines e veículos e roubando", disse o presidente da Corte Suprema. Ao manifestar que a atitude dos libertados merece uma "reprovação pública", ele acrescentou que o chefe de Estado guineano, "em sua qualidade de primeiro magistrado da nação, lhes perdoou, porque não quer que ninguém sofra na Guiné Equatorial". EFE ao/id Copyright Efe - Todos os direitos de reprodução e representação são reservados para a Agência EfeEspalhe por aí: Links:
Comentários