As resistências do Congresso às medidas de ajuste fiscal do governo ficam ainda mais evidentes, justamente na semana em que as agências de classificação de risco estão no Brasil para avaliar a economia. São as agências que ainda não rebaixaram e não falaram nada sobre a nota da Petrobras.
Técnicos da agência Standard & Poor's têm reuniões o dia todo no ministério da Fazenda com quatro secretários: do Tesouro Nacional, da Receita Federal, de Assuntos internacionais e de Política Econômica. À noite, eles devem conversar com o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, e nesta quinta-feira (05) a reunião está marcada com o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.
O governo vai tentar mostrar que o Brasil ainda é capaz de atrair investimentos e está comprometido em reduzir os gastos e aumentar as receitas para reequilibrar as contas públicas. A equipe econômica também está mobilizada para receber outras agências de classificação de risco: a Moody’s e a Flitch.
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