Após 11 dias da morte em Belize, o corpo do surfista capixaba Filipe Fairich chegou ao Espírito Santo, por volta de 8h, desta terça-feira (3). A irmã do atleta, Carhol Fairich, disse que o corpo seguiu para a funerária em Vila Velha, na Grande Vitória, e será liberado ao meio-dia para o velório no Cemitério Parque da Paz, na Ponta da Fruta, no mesmo município. O enterro está marcado para às 16h.
A morte de Filipe Fairich aconteceu no dia 20 de fevereiro, segundo a irmã do surfista. Carhol disse que ele estava sozinho em casa, praticando ioga, enquanto a esposa trabalhava. Ao chegar, a mulher viu o marido morto e chamou a polícia. A família ainda informou que um exame mostrou que o atleta morreu por conta de uma lesão no pescoço, que pode ter sido provocada por alguma postura de ioga.
Corpo do surfista capixaba Filipe Fairich chega ao Brasil (Foto: Reprodução/Facebook)O corpo de Filipe Fairich chegou ao Brasil nesta segunda-feira (2) e teve complicações com a documentação e não foi liberado no aeroporto do Rio de Janeiro no mesmo dia. A viúva do atleta junto de uma amiga solucionaram os problemas para que o corpo pudesse ser transportado para o Espírito Santo.
A irmã de Filipe, Carhol Fairich, disse que a dor da família só aumenta. “As burocracias nos castigam mais. A família está sofrendo muito, mas vamos conseguir nos despedir dele", relatou a irmã.
Notícia pelo Facebook
Por dificuldades com o telefone, a família de Felipe foi avisada da morte pelo Facebook. “A esposa dele tentou falar com a gente na sexta, mas as ligações sempre foram muito difíceis. Sendo assim, fomos avisados pela internet, no sábado. Sempre pensamos que estas tragédias não podem acontecer com a gente. Acredito em acidente, porque ele sempre dava o máximo de si para executar o que quisesse. Não media esforços para fazer tudo com perfeição”, relatou Carhol.
Homenagem
Uma homenagem ao surfista Filipe Fairich foi realizada no dia 24 de fevereiro na Praia do Diabo, em Ipanema, Zona Sul do Rio. Diversos amigos, que praticavam surf com Filipe, estiveram presentes para mandar energias positivas e lembrar de momentos com o atleta.
O presidente da Arpoador Surf Clube (ASC), Guilherme Aguiar, de 36 anos, conheceu o surfista quando ele morou no Rio e disse que o episódio foi uma fatalidade.
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