Todos os 60 mil ingressos foram vendidos para ver o Kaká em sua primeira partida oficial pelo clube Uma possível greve entre a união dos jogadores (MLSPU) e os dirigentes da liga de futebol dos Estados Unidos pode adiar a primeira rodada da Major League Soccer (MLS). Eles estão se reunindo nas últimas semanas para definir um novo acordo coletivo de trabalho, mas alguns pontos ainda causam discordância entre as partes. O último encontro aconteceu em Washington, no domingo passado (1).
A questão de agente livre é o principal impasse, do qual os jogadores são a favor, já a MLS, não concorda com a ideia. "Nós estamos continuando nossas discussões com a união de jogadores da MLS para finalizar um novo acordo coletivo trabalhista. Ainda que existam questões abertas, tanto a liga quanto a união estão trabalharam duro para fechar o acordo. Nosso objetivo continua finalizar um acordo que é benéfico mutuamente para as duas partes", disse o vice-comissário da MLS, Mark Abbott.
Se um acordo não acontecer até a próxima sexta (6), os atletas ameaçam greve, gerando um atraso no inicio da competição. A primeira rodada já começa neste mesmo dia com o jogo entre Los Angeles Galaxy, o atual campeão da liga, e o Chicago Fire. As outras partidas estão marcadas para sábado e domingo. O destaque fica a cargo do confronto entre Orlando City e New York City, com Kaká sendo o principal nome do time da Flórida e David Villa a estrela da equipe de Nova York.
Essa demora para definir um acordo atrapalha a programação dos clubes, pois eles já possuem passagens marcadas para os duelos de estreia e ingressos vendidos. O Chicago Fire, por exemplo, viajará para Los Angeles na quarta-feira (4) e o Orlando City SC anunciou que já vendeu os 60 mil ingressos para a partida de estreia no Orlando Citrus Bowl.
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