Iguatu Noticias |
- Jantar de Dilma com Ciro Gomes e Pezão irrita peemedebistas do Congresso
- ‘Ciro ataca PMDB para ser notado’, diz Padilha
- PMDB reúne executiva para decidir sobre rompimento com o governo
- Cunha diz que não renuncia, ataca PT e diz que ação da PF é revanche
- Amigo de Lula confessa que repassou R$ 12 milhões do petrolão ao PT
- Estudantes fazem protesto no Cariri
Jantar de Dilma com Ciro Gomes e Pezão irrita peemedebistas do Congresso Posted: 15 Dec 2015 05:31 PM PST No polêmico jantar, na semana passada, de Dilma Rousseff, Ciro Gomes, Luiz Fernando Pezão e Ricardo Berzoini, um dos assuntos tratados foi a liberação de recursos para a Companhia Siderúrgica Nacional. Ciro e Pezão saíram do encontro no Palácio da Alvorada com a promessa de que o dinheiro seria repassado à CSN, que controla a empresa Transnordestina, hoje comandada pelo ex-ministro da Fazenda. O jantar enfureceu peemedebistas da Câmara e do Senado. Ciro é inimigo declarado do líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira, e, ao criticar o impeachment, disparou contra o vice-presidente Michel Temer, chamado por ele de "capitão do golpe". O pagamento à CSN interessa - e muito - a Pezão, governador do Rio. A companhia tem dívidas com o Estado, que espera ansiosamente pelo dinheiro para honrar compromissos. |
‘Ciro ataca PMDB para ser notado’, diz Padilha Posted: 15 Dec 2015 01:25 PM PST O ex-ministro Eliseu Padilha desenvolveu uma tese sobre a compulsão de Ciro Gomes de atacar o PMDB e os peemedebistas. "O retrato que ele passa, quando obstinadamente agride a todos os peemedebistas, é o de quem pensa que o PMDB é grade de manicômio, na qual ele procura subir para ser notado." Em entrevista concedida há cinco dias, Ciro disse que tem alertado Dilma Rousseff e Lula "que é um erro grosseiro, que beira a irresponsabilidade, colocar esse lado quadrilha do PMDB na linha de sucessão." Referia-se ao vice-presidente Michel Temer e ao presidente da Câmara Eduardo Cunha. Ciro referiu-se ao próprio Padilha como "Eliseu Quadrilha". E o ex-ministro peemedebista: "Tenho 50 anos de vida pública e, ao contrário do que ocorre com ele, hoje não respondo a nenhum Inquérito ou processo, nem tive nenhuma condenação criminal. O debate com este indivíduo está sendo travado pelo PMDB no campo judicial, onde vai se intensificar." Padilha saiu em defesa do amigo vice-presidente da República: "Michel Temer, não tem nenhuma vinculação pessoal com ninguém que esteja sendo investigado ou acusado em qualquer das operações da Polícia e do Ministério Público Federal." |
PMDB reúne executiva para decidir sobre rompimento com o governo Posted: 15 Dec 2015 11:39 AM PST A direção do PMDB decidiu convocar para a quarta-feira, 16, às 10h30min, reunião da executiva nacional do partido. A operação da Polícia Federal que cumpriu mandados de busca e apreensão nas residências e escritório do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e de outros peemedebistas foi um novo golpe na relação do PMDB com o Governo. Em entrevista no início da tarde desta terça-feira, 15, Cunha disse ver com "estranheza" a operação e afirmou que ela mira no PMDB e poupa o PT."O PMDB tem de decidir sua saída desse governo o mais rápido possível", pontuou. O grupo aliado de Cunha e contrário à relação com o Governo Dilma Rousseff aumentou a pressão sobre a cúpula para que seja antecipada de março para janeiro a convenção do partido. A principal decisão no encontro deve ser o rompimento com o governo. Entre os motivos que intensificam o fim da relação, estão as alegações de que o Planalto nada fez para evitar as buscas e apreensões contra peemedebistas ou de que usou a ação como revide diante da aceitação do pedido de impeachment. Reunião A convocação da executiva foi decidida pelo presidente nacional do partido, o vice-presidente Michel Temer (PMDB), segundo informações do site Poder Online. |
Cunha diz que não renuncia, ataca PT e diz que ação da PF é revanche Posted: 15 Dec 2015 10:11 AM PST Alvo da Operação Lava-Jato desta terça-feira, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse hoje que não está "nem um pouco preocupado" com os mandados de busca e apreensão cumpridos em suas residências do Rio e de Brasília, mas acusou o governo de praticar "revanchismo" contra ele e considerou "muito estranho" que a operação tenha ocorrido no dia da sessão do Conselho de Ética e às vésperas de o Supremo Tribunal Federal (STF) se pronunciar sobre o rito do impeachment. Ele também criticou o fato de políticos do PT não terem sido alvo desta operação da Polícia Federal, e de a PF ter concentrado sua operação em quadros do PMDB. —Isso tudo causa muita estranheza a todos nós, de repente assistir a uma operação no dia do Conselho de Ética, às vésperas da decisão do processo de impeachment, uma operação concentrada no PMDB. A gente sabe que o PT é o responsável pelo assalto que aconteceu no Brasil e na Petrobras, todo dia tem a roubalheira do PT sendo fotografada e de repente fazem uma operação com o PMDB. Tem alguma coisa estranha no ar — atacou o presidente da Câmara. Cunha, no entanto, disse ser "natural" que haja retaliação do governo contra ele, já que ele é o maior desafeto do Planalto, sobretudo depois que acolheu o parecer de impeachment da presidente Dilma Rousseff elaborado pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Junior e Janaina Paschoal: — Eu sou o desafeto do governo, todos sabem disso, e agora mais ainda, na medida em que dei curso ao processo de impeachment. Nada mais natural do que o governo agora buscar o seu revanchismo — disse. Durante toda a manhã desta terça-feira, circulou um boato no Salão Verde da Câmara de que Cunha poderia renunciar. Ele negou com veemência essa possibilidade: — Não tem a menor hipótese. De jeito nenhum — disse, acrescentando: — Minha consciência está tranquila, eu sou absolutamente inocente. Todo mundo tem o direito de ser investigado, nenhum problema, mas estranho todas essas coincidências. O presidente da Câmara afirmou não estar "nem um pouco preocupado" com a operação da PF, no âmbito da Lava-Jato, que ocorreu hoje. O que ele questiona, disse, é o contexto das ações deflagradas: — Não tenho absolutamente nada a reclamar (sobre as ações de busca). O que eu estranho é o contexto, o dia e os objetos e objetivos. Não me parece que ninguém do PT que tem o foro que eu tenho é sujeito a algum tipo de operação. Só é sujeito a operações até agora aqueles que não são do PT — disse, afirmando que o caso do ex-líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (MS), é diferente porque ele foi preso em flagrante por obstruir as investigações. (OGLOBO) |
Amigo de Lula confessa que repassou R$ 12 milhões do petrolão ao PT Posted: 15 Dec 2015 07:40 AM PST O pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula, afirmou à Polícia Federal que "realmente acredita" que o PT tomou empréstimos do Banco Schahin, "através de laranjas", para financiar campanhas eleitorais do partido. A declaração foi feita em depoimento prestado nesta segunda-feira e revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo nesta terça. A PF suspeita que em troca dessas operações financeiras o grupo Schahin obteve um contrato de 1,6 bilhão de reais para gerenciar o navio-sonda Vitoria 10000 da Petrobras. "Gostaria de esclarecer que os negócios do Partido dos Trabalhadores com a Schahin não se limitaram ao empréstimo tomado pelo interrogado", disse Bumlai à PF, segundo a publicação. "O interrogando acredita que Salim Schahin tenta usar este empréstimo [12 milhões de reais] para ocultar outras operações e negócios envolvendo seu grupo com o Partido dos Trabalhadores, que realmente acredita que o PT possa ter tomado outros empréstimos junto ao Banco Schahin, através de laranjas; que acredita que tais empréstimos destinavam-se à formação de "caixa dois" para campanhas do partido". No depoimento, Bumlai confessou que pegou emprestado 12 milhões de reais do Banco Schahin, em 2004, para repassar ao Partido dos Trabalhadores. Em um primeiro momento, ele havia negado taxativamente o ato. O amigo do ex-presidente Lula foi preso no dia 24 de novembro na Operação Passe Livre. |
Estudantes fazem protesto no Cariri Posted: 15 Dec 2015 07:16 AM PST Centenas de estudantes de Juazeiro do Norte foram às ruas, nesta segunda-feira (14), em protesto contra prováveis cortes na educação pública. Acadêmicos da Fatec Cariri reivindicam o "não fechamento da unidade de ensino". O trajeto do protesto, de quatro quilômetros, foi entre o prédio da Fatec e a Praça Padre Cícero, em Juazeiro do Norte ( Foto: André Costa ) Segundo a estudante Denise Magalhães, "caso isso venha acontecer, será um prejuízo enorme para toda a região, pois muitos jovens de famílias carentes vêm até Juazeiro em busca de um ensino de qualidade e gratuito". Os acadêmicos também cobram a realização do vestibular do próximo ano, que teria sido cancelado. Durante o trajeto, de quatro quilômetros, entre o prédio da Fatec e a Praça Padre Cícero, em Juazeiro do Norte, os alunos gritaram palavras de ordem e entoaram canções de luta, além de exibirem faixas e cartazes. O protesto contou com o apoio de professores e alguns funcionários. Fechamento Segundo o professor e membro do Conselho Administrativo do Instituto Centro de Ensino Tecnológico (Centec), Michel Bezerra, os profissionais receberam a confirmação do fechamento e foram informados, pelo diretor-presidente da Instituição, Francisco Lopes Viana, que o governo do Estado pretende transformar as unidades de ensino superior em unidades do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE). Michel ressaltou que os alunos já matriculados não terão nenhum prejuízo. "Até o último ano concludente haverá aula". Ainda conforme o professor, os prejuízos poderão ser sentidos pelos mais de cem funcionários, pelas empresas ligadas à Centec e pela sociedade. Liceu Ainda na manhã de ontem, porém na Avenida Plácido Aderaldo Castelo, estudantes do Colégio Liceu protestaram contra o corte de professores. De acordo com os alunos, quatro professores das disciplinas de Sociologia, Filosofia, Inglês e Espanho, serão demitidos. "Queremos saber os motivos dos cortes. Não somos a pátria educadora?", questionavam. A reportagem do Diário do Nordeste tentou entrar em contato com o diretor do Liceu Anderson Borges de Carvalho, no entanto, mas não conseguiu. |
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