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- Quadrilha explode caixa do Bradesco na cidade de Ocara
- Lava Jato suspeita que verba da Odebrecht era para memorial de Lula
- Moro provoca marqueteiro João Santana ao negar acesso a investigação
- Para ministros, 23ª fase pressiona ação no TSE
Quadrilha explode caixa do Bradesco na cidade de Ocara Posted: 25 Feb 2016 08:12 AM PST Subiu para sete o número de ataques a bancos no Ceará neste ano. Na madrugada desta quinta-feira (25), uma quadrilha fortemente armada explodiu um caixa eletrônico da agência do Bradesco da cidade de Ocara (101Km de Fortaleza). O crime foi praticado por um bando que utilizava fuzis, escopetas e pistolas. Os criminosos agiram de forma violenta e rápida, porém, segundo informações da Polícia, não houve feridos. Policiais do destacamento da PM de Ocara e das cidades vizinhas, como Aracoiaba, Ibaretama e Barreira, além do Pelotão da PM de Morada Nova, se deslocaram em apoio aos colegas de farda. Também foram acionadas patrulhas do Comando Tático Rural (Cotar) que estavam na região do Vale do Jaguaribe. No entanto, até o momento não foi divulgado se já existem pistas da quadrilha. As diligências na região prosseguem com o apoio de um helicóptero da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer). |
Lava Jato suspeita que verba da Odebrecht era para memorial de Lula Posted: 25 Feb 2016 07:16 AM PST A força-tarefa da Operação Lava Jato suspeita que o montante de 12,4 milhões de reais citado em uma planilha apreendida pela Polícia Federal na 23ª fase da operação, a Acarajé, pode estar relacionado ao projeto do Instituto Lula de construir o Memorial da Democracia, em São Paulo. A informação foi publicada em reportagem do jornal O Globo nesta quinta-feira. A tabela encontrada foi encontrada em um e-mail secreto atribuído ao executivo da Odebrecht Fernando Migliaccio, que foi preso na Suíça enquanto tentava fechar contas bancárias em Genebra. Em uma das anotações no documento, está escrito "Prédio (IL)" ao lado da quantia de 12,4 milhões de reais. A PF relacionou as letras com o Instituto Lula e levantou a possibilidade de os recursos terem sido usados para pagar despesas da entidade pela Odebrecht. "Assim, caso a rubrica 'Prédio (IL)' refira-se ao Instituto Lula, a conclusão de maior plausibilidade seria a de que o Grupo Odebrecht arcou com os custos de construção da sede da referida entidade e/ou de outras propriedades pertencentes a Luiz Inácio Lula da Silva", diz o texto assinado pelo delegado da PF Filipe Pace. O prédio do Memorial da Democracia seria construído em um terreno de 4,3 mil metros quadrados, que foi cedido pela prefeitura de São Paulo sem licitação, no bairro da Luz, centro de São Paulo. A obra foi paralisada, no entanto, após o Ministério Público de São Paulo entrar com uma ação contra o Instituto Lula e a administração municipal. Na época do lançamento do memorial, em 2012, Paulo Vanucchi, encarregado do projeto, afirmou que ele seria construído integralmente com doações da iniciativa privada. Ao atender ao pedido do MP, o juiz Adriano Laroca, da 12ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, proibiu que a obra fosse iniciada, argumentando que o terreno deveria ser para uso público e que havia o risco de que o memorial se tornasse em um lugar de "promoção pessoal do ex-presidente Lula e de seu partido". Com base nos indícios aventados na tabela, a delegado escreveu no inquérito que o "possível envolvimento" de Lula com "práticas criminosas" deve ser investigado com "parcimônia", "o que não significa que as autoridades policiais devam deixar de exercer seu míster constitucional". |
Moro provoca marqueteiro João Santana ao negar acesso a investigação Posted: 25 Feb 2016 06:40 AM PST O juiz Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância, negou acesso aos advogados de João Santana aos autos da investigação sobre pagamentos realizados pela Odebrecht ao marqueteiro. Santana foi responsável pelas campanhas presidenciais de Lula e Dilma Rousseff. De acordo com Moro, a abertura dos dados poderia pôr em risco o rastreamento de recursos financeiros ou mesmo levar à destruição de provas. "Como diz o ditado, dinheiro tem coração de coelho e patas de lebre", escreveu o juiz, em despacho datado de terça-feira, 16. Segundo informações da Folha de S.Paulo, a Lava Jato investiga pagamentos da empreiteira Odebrecht ao publicitário em contas no exterior. Eles se recusaram a comentar sobre a investigação, alegando que não tiveram acesso ao inquérito. De acordo com a investigação em curso, Santana teria recebido valores em 2014, quando ele fez as campanhas de Dilma, no Brasil, e de José Domingo Arias, derrotado no Panamá –país onde a Odebrecht tem forte atuação. Os advogados do marqueteiro pediram acesso à investigação junto à 13ª Vara Federal de Curitiba, logo após a Folha revelar que a Lava Jato investiga a relação de Santana com a Odebrecht. Ao negar o acesso, Moro escreveu que o fato de "jornais e revistas terem especulado" sobre a investigação não altera a necessidade de sigilo e provocou Santana: "Evidente, querendo, poderá o investigado antecipar-se à conclusão da investigação e esclarecer junto à autoridade policial seu eventual relacionamento com o grupo Odebrecht". |
Para ministros, 23ª fase pressiona ação no TSE Posted: 25 Feb 2016 06:10 AM PST Ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reagiram preocupados à 23ª fase da Operação Lava ato, que resultou na prisão do marqueteiro João Santana, um dos mais influentes personagens do poder petista. Um dos ministros manifestou preocupação de que o caso, de grande repercussão, tenha o objetivo de pressionar o TSE a decidir pela impugnação da chapa Dilma-Temer, como pretende a ação do PSDB. O TSE vai decidir sobre o cancelamento do registro da chapa Dilma-Temer e consequente anulação de sua vitória na eleição de 2014. O PSDB pediu a anexação do inquérito à ação no TSE. O ministro Gilmar Mendes confirmou que novas provas podem ser admitidas. Outro ministro do TSE estranhou que a prisão de João Santana tenha sido decretada após ele se oferecer para esclarecer os fatos. A maioria dos ministros do TSE, no entanto, evita críticas à 23ª fase da Lava Jato, cientes de que "é preciso, antes, conhecer os autos". |
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