Blog do Carlos Cristiano

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Mais de 20 famílias ainda vivem do lixão

Posted: 12 Apr 2016 01:16 PM PDT



Mesmo com a lei 12.305/2010 criada em 2010 que obriga os municípios a criarem aterros sanitários, grande parte dos municípios brasileiros ainda não cumprem essa lei, é o caso do município de Açailândia, que até hoje dezenas de famílias sobrevivem do lixão.

As mais de 20 famílias que ali trabalham, muitas vezes não chegam ganhar nem R$700,00 por mês, quando trabalham o dia até altas horas da noite, chegam ganhar R$600,00 reais, ou seja, ganham menos de um salário mínimo. 

Quem trabalha ali, além do mal cheiro, tem que suportar moscas e urubus, a maioria das pessoas que trabalham ali, ficam expostas ao sol quente e não usam nenhum tipo de proteção, o contato direto com o lixo deixa as pessoas muitas vezes doentes. 

As pessoas que trabalham ali, tem que levar água e comida de casa, além disso, as pessoas tem que pedir carona para poder chegar até o local, já que o lixão fica localizado a quase 15 quilômetros de distância da BR010, o transporte cedido pela prefeitura para levar e trazer essas pessoas foi retirado pela prefeitura, hoje nem pegar carona nos carros que vão levar o lixo eles não podem. 

De acordo com o Sr. José Raimundo Mendes de 66 anos, morador nas proximidades, a prefeitura hoje não ajuda em nada as pessoas que ali trabalha, a única coisa que a prefeitura faz é derramar o lixo no local, Raimundo trabalhou durante muitos anos no lixão, hoje vive apenas de plantações, devido à idade, ele deixou de trabalhar. 

Ainda de acordo com o Sr. Raimundo, a prefeitura poderia ajudar colocando água, luz, construir um galpão no local e voltar a fornecer transporte para os trabalhadores, finaliza Sr. José.

Todo o material recolhido pelos trabalhadores são vendidos para uma empresa de Imperatriz, o material mais caro custa R$10,00 o quilo, que é Cobre, já o mais barato custa R$0,30 o quilo do plástico. 




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Posted: 12 Apr 2016 01:21 PM PDT


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