Iguatu Noticias |
- Fraude em Itapajé: Justiça afasta prefeito por 90 dias
- Governo negocia ausência de deputados para evitar impeachment
- Governo autoriza reajuste de até 12,5% no preço dos remédios
- Lava Jato prende ex-secretário do PT e empresário ligado ao partido
- Guimarães é recebido com vaias e "chuva" de dinheiro em Fortaleza
Fraude em Itapajé: Justiça afasta prefeito por 90 dias Posted: 01 Apr 2016 08:59 PM PDT A desembargadora Lígia Andrade de Alencar Magalhães, do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), determinou o afastamento do prefeito de Itapajé, Ciro Mesquita da Silva Braga, e do vereador Idervaldo Rodrigues da Rocha, investigados por improbidade administrativa. Também determinou a instauração de inquérito e a quebra dos sigilos bancário e fiscal dos dois. A magistrada ordenou busca e apreensão na sede da Prefeitura, na Câmara Municipal, Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Comissão de Licitação e outros órgãos ligados aos poderes Executivo e Legislativo. Eles estão sendo investigados pela prática de crimes de falsificação de documento público, falsidade ideológica, inserção de dados falsos em sistema de informação, extravio de documento, peculato-desvio e fraude em procedimento licitatório. A reportagem tentou contato por telefone com os dois investigados, mas as ligações não foram atendidas. |
Governo negocia ausência de deputados para evitar impeachment Posted: 01 Apr 2016 11:34 AM PDT O governo decidiu trabalhar com as ausências de deputados para evitar a abertura do processo de impeachment na Câmara. Ao perceber que muitos resistiam em votar conta o impeachment nominalmente, o Palácio do Planalto decidiu incluir na negociação de cargos de ministérios, segundo e terceiro escalões, também a ausência no plenário no dia de votação. Isso porque, para a aprovar o impeachment, são necessários 342 votos. Portanto, a falta de um deputado corresponde a um voto a favor da presidente Dilma Rousseff. |
Governo autoriza reajuste de até 12,5% no preço dos remédios Posted: 01 Apr 2016 09:13 AM PDT Os preços dos remédios poderão subir até 12,5% a partir desta sexta-feira (1º). Resolução da Câmara de regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), órgão do governo formado por representantes de vários ministérios, fixou em 12,5% o reajuste máximo permitido aos fabricantes na definição dos preços dos medicamentos. A decisão foi publicada no "Diário Oficial da União". A regulação é válida para um universo de mais de 9 mil medicamentos com preços controlados pelo governo. Em 2015, o reajuste máximo autorizado foi de 7,7%. Em 2014, o reajuste foi de 5,68%. O setor já contava com um reajuste de até 12,5%, de forma a compensar a inflação do período e o aumento de custos provocado pela alta do dólar e aumentos no valor da energia elétrica. Segundo a Interfarma, a associação que representa laboratórios farmacêuticos do país, é a primeira vez em mais de 10 anos que o governo autoriza um reajuste anual de preços acima da inflação. Entre março de 2015 e fevereiro de 2016, a inflação calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 10,36%. Diferentemente de outros anos, o governo determinou dessa vez apenas uma faixa de reajuste máximo para todas as categorias de medicamentos. Nos anos anteriores, foram autorizados 3 níveis diferentes de alta, conforme o perfil de concorrência dos produtos, seguindo a lógica de que, nas categorias com um maior número de genéricos, a concorrência é maior e, portanto, o aumento também pode ser maior. No ano passado, o reajuste médio ficou em 6% e 50% dos produtos teve rajuste de 5%. |
Lava Jato prende ex-secretário do PT e empresário ligado ao partido Posted: 01 Apr 2016 05:21 AM PDT A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (1º) mais uma etapa da Operação Lava Jato. A 27ª fase, denominada de "Carbono 14", investiga crimes de extorsão, falsidade ideológica, fraude, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro. Ao todo, a PF cumpre 12 ordens judiciais, sendo oito mandados de busca e apreensão, dois de prisão temporária e dois de condução coercitiva. As prisões temporárias são do empresário e dono do "Diário do Grande ABC" Ronan Maria Pinto e do ex-secretário-nacional do Partido dos Trabalhadores Silvio Pereira. As conduções coercitivas são do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e do jornalista e diretor editorial do site "Opera Mundi" Breno Altman. As medidas estão sendo cumpridas nos municípios paulistas de São Paulo, Carapicuíba, Osasco e Santo André. Segundo o Ministério Público Federal, a operação investiga um suposto esquema de lavagem de capitais de cerca de R$ 6 milhões provenientes de gestão fraudulenta no Banco Schahin, cujo rombo foi coberto depois pela Petrobras. "Constatou-se que José Carlos Bumlai [empresário amigo do ex-presidente Lula] contraiu um empréstimo fraudulento junto ao Banco Schahin em outubro de 2004 no montante de R$ 12 milhões. O mútuo, na realidade, tinha por finalidade a 'quitação' de dívidas do Partido dos Trabalhadores (PT) e foi pago por intermédio da contratação fraudulenta da Schahin como operadora do navio-sonda Vitória 10.000, pela Petrobras, em 2009, ao custo de US$ 1,6 bilhão", informou a Procuradoria. Em depoimento à Lava Jato, Bumlai relatou que metade desse valor foi destinado ao PT de Santo André, onde o partido teria sido chantageado por Ronan Maria Pinto, empresário da cidade, que teria pedido R$ 6 milhões para não contar o que sabia sobre o caixa dois do diretório local e a relação desses recursos com o assassinato do então prefeito Celso Daniel (PT), ocorrida em 2002. Ronan é um dos alvos da operação deflagrada nesta sexta. Ele é dono do "Diário do Grande ABC" –onde a PF cumpre mandado de busca e apreensão– e de empresas de ônibus, e foi implicado no escândalo de desvio de recursos da Prefeitura de Santo André (SP) que veio à tona logo após o assassinato de Celso Daniel. "Para fazer os recursos chegarem ao destinatário final, foi arquitetado um esquema de lavagem de capitais, envolvendo Ronan, pessoas ligadas ao Partido dos Trabalhadores e terceiros envolvidos na operacionalização da lavagem do dinheiro proveniente do crime contra o sistema financeiro nacional", diz a nota do Ministério Público. A Procuradoria aponta que há evidências de que o PT atuou junto ao Schahin pela liberação do empréstimo. "Em suma, há provas que apontam para o fato de que a operacionalização do esquema se deu, inicialmente, por intermédio da transferência dos valores de Bumlai para o Frigorifico Bertin, que, por sua vez, repassou a quantia de aproximadamente R$ 6 milhões a um empresário do Rio de Janeiro envolvido no esquema." O empresário do Rio, ainda segundo a Procuradoria, fez transferências diretas para a Expresso Nova Santo André, empresa de ônibus controlada por Ronan, além de outras pessoas físicas e jurídicas indicadas pelo empresário – entre eles, o então dono do "Diário do Grande ABC", de quem Ronan comprava o periódico. Os investigadores suspeitam que uma parte das ações do jornal foi comprada com dinheiro proveniente do Schahin, por meio de contratos simulados. MARCOS VALÉRIO De acordo com as investigações da PF, uma das empresas de ônibus de Ronan recebeu R$ 2,9 milhões de uma firma de "agenciamento", a Remar. A operação guarda relação com um depoimento prestado em 2012 pelo pivô do escândalo do mensalão, o publicitário mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza, segundo o qual houve uma operação política em 2002 com o objetivo de comprar o silêncio de Ronan Pinto sobre denúncias de irregularidades na Prefeitura de Santo André. Na época do seu assassinato, em janeiro de 2002, Celso Daniel era coordenador da pré-campanha de Lula à Presidência e revelações sobre irregularidades na prefeitura poderiam impactar a campanha do petista. (A Folha) |
Guimarães é recebido com vaias e "chuva" de dinheiro em Fortaleza Posted: 01 Apr 2016 04:05 AM PDT Líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães foi recebido com vaias e até "chuva de dinheiro" no aeroporto Pinto Martins, em Fortaleza. No trajeto do desembarque até a saída do aeroporto, Guimarães foi abordado por vários manifestantes, que gritaram palavras pelo impeachment de Dilma Rousseff (PT) e lançaram cédulas falsas sobre o deputado. Palavras como "ladrão" e gritos de "não vai ter golpe, vai ter impeachment" foram repetidos pelos manifestantes. Sem responder os manifestantes, o deputado caminhou até um carro que o esperava na saída do aeroporto. O protesto acabou causando comoção no saguão do Pinto Martins. Isso porque, após o protesto, alguns transeuntes confundiram as cédulas falsas como reais, o que gerou correria pela coleta do dinheiro de mentira. Confira vídeo do momento da chegada do deputado no aeroporto: |
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