Blog do Carlos Cristiano

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Élder Holland reúne-se com o jornalista Ricardo Boechat e o empresário Johnny Saad, da Band

Posted: 25 May 2016 12:54 PM PDT

Em meados de agosto de 2015, o jornalista, radialista da Rádio BandNews e apresentador do Jornal da Band, Ricardo Boechat, passou por momentos de aflição - originados por uma depressão aguda. Foram 15 dias fora do ar. Naqueles dias, tomou conhecimento, através de um membro da Igreja de Jesus Cristo, de um discurso do Elder Jeffrey R. Holland, proferido na Conferência Geral de outubro de 2013, de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, intitulado: "Como um Vaso Quebrado".

Esse discurso e mais dois vídeos que o comunicador assistiu foram, em suas próprias palavras, fundamentais naquele momento. "Obrigado Senhor Holland, obrigado! Seu pronunciamneto ajudou-me profundamente. Aprendi a trabalhar e superar este desafio pessoal.  Foi ali que resolvi, após 15 dias afastado do trabalho, escrever e ler um depoimento aos ouvintes. E na minha fala, citei seu discurso". Com essas palavras, o jornalista Ricardo Boechat  e o empresário Johhny Saad deram início às conversas durante a visita que Élder Jeffrey R. Holland, do Quórum dos Doze Apóstolos e Élder Marcos Aidukaitis, 2º Conselheiro da Presidência da Área Brasil realizaram na Sede do Grupo Bandeirantes de Comunicação em São Paulo, na manhã da última quinta-feira, dia 19 de maio.

Após 8 meses, ambos estavam frente a frente e tiveram a oportunidade de conhecerem-se. "Senhor Holland, foi incrível a receptividade das pessoas ao ouvirem ou lerem meu depoimento. Eu nunca imaginei que este tema era tão precioso nestes dias. Eu recebi um relatório do facebook com a indicação de que cerca de 17 milhões de pessoas leram meu depoimento", comentou Boechat. Élder Holland ficou impressionado com a abrangência e mencionou que na sede da Igreja, ele recebeu incontáveis emails e cartas – apontando a ele a importância do tema: "É um assunto relevante em nossos dias. E não é comum alguém falar sobre isso de modo tão aberto como eu fiz na conferência geral.", apontou Élder Holland. Neste momento Boechat concordou positivamente mexendo a cabeça e afirmou: "É fundamental falarem sobre isso".
 Durante a conversa, Johnny Saad, empresário e amigo pessoal do Bispo Carlos W. Martins, que também estava presente, relembrou sobre sua visita à Salt Lake City. "Boechat, você precisa ver como eles são organizados e como eles ajudam aos outros. Ajudam mesmo", mencionou Saad ao referir-se sobre "Programa de Ajuda Humanitária da Igreja".   
Durante todo o encontro, tanto o empresário quanto o jornalista puderam conhecer mais sobre as crenças básicas, organização e propósitos de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Boechat — como sempre muito inteligente — fez várias perguntas e de forma atenta e interessada ouvia as respostas. Ao questionar sobre o papel das mulheres da Igreja, ficou admirado ao saber que a participação delas é ativa. Élder Aidukaitis enfatizou: " Elas gerenciam organizações, dão instruções, ensinam doutrinas. Como participantes iguais — seus ensinamentos e comentários têm igual peso nas decisões. É maravilhoso ver com as mulheres participam na Igreja de Cristo". Após essas explicações, Élder Holland comentou que quando servia como presidente da Universidade Brigham Young sua esposa era uma oficial da Igreja para o mundo. "Eu ainda não servia como apóstolo, mas minha esposa Patricia, liderava a Presidência Mundial das Moças da Igreja".
Ambos estavam muito interessandos em aprender mais sobre o funcionamento da Igreja, como instituição mundial presente em quase 200 países. Neste momento Boechat perguntou a respeito da Igreja no Brasil e soube a organização está presente no país há cerca de 80 anos, tendo atualmente mais de 1 milhão e 200 mil membros.
Na ocasião também foi ressaltado o importante papel da família e então Boechat, que tem seis filhos, comentou:" Tenho aprendido, ficando mais velho, que na família temos tudo, não é sucesso profissional, não é dinheiro. Na família temos tudo. Tenho aprendido que com o passar dos anos nós vamos nos direcionando para os filhos – e é isso que importa". Em seguida, ao mencionar sobre todo o trabalho genealógico que a Igreja desenvolve, Elder Aidukaitis enfatizou: "Na Bíblia aprendemos que haverá um momento que o coração dos filhos voltar-se-á ao dos pais e dos pais aos filhos. É exatamente o que você compartilhou!"
Já caminhando para o final da visita, houve um momento muito significativo.  Élder Aidukaitis disse: "Boechat, temos um presente para você. Vou deixar Élder Holland entregá-lo". Surpreso o jornalista recebeu, numa pasta, 15 gerações da História da Família Boechat. "Eu estou encantado. Olha minha avó... puxa..que interessante! Estou muito sensibilizado. Muito Obrigado!" O trabalho foi coordenado pelo Departamento de História da Família, junto com o irmão do Boechat que já tinha parte dos registros e contou com apoio do departamento e de seus colaboradores para organizar e ampliar o resultado da pesquisa ao utilizar os recursos doFamily Search.

Ao final, os anfitriões receberam materias e Cds do Coro do Tabernáculo Mórmon. Johhy Saad, foi presenteado com uma estatueta de Cristo e o jornalista Ricardo Boechat, com outra estatueta da Família. Foi um momento muito significativo para ambos e um momento de amizades criadas e fortalecidas. A ideia agora é que o jornalista faça uma visita à sede da Igreja em Salt Lake City.

 Departamento de Assuntos Públicos Brasil

Nota: sobre as série de entrevistas com os pré-candidatos a prefeitos

Posted: 25 May 2016 12:32 PM PDT

Esta semana estaríamos publicando nossa última entrevista com os pré-candidatos a prefeitos de Açailândia nas eleições desse ano, sendo que o entrevistado da vez é o atual prefeito Juscelino Oliveira – PCdoB, que em virtude de sua ida para Brasília – DF, a entrevista não pode ser feita esta semana, mais segundo sua assessoria, após sua chegada a entrevista será cedida ao blog para assim encerrarmos essa série.  Portanto a entrevista com o mesmo será publicada somente na semana que vem.

De já agradeço.



Carlos Cristiano Coelho de Sousa

Justiça condena professor acusado de abuso de três crianças a 34 anos de prisão

Posted: 25 May 2016 12:17 PM PDT

Segundo ação, atos resultaram na transmissão de doenças venéreas.
CAXIAS - Em sentença assinada na última segunda-feira (23), a titular da 5ª Vara da Comarca de Caxias, juíza Marcela Santana Lobo, condenou José do Amparo Barbosa da Silva, o Tiririca, como é conhecido, a 34 anos, um mês e 14 dias de reclusão pelo crime de estupro contra três crianças (meninos), à época dos fatos uma com idade de 12 anos e duas de 10 anos. A pena (soma de duas penas de 17 anos e 22 dias de reclusão) deve ser cumprida em regime inicialmente fechado, "no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, Timon, ou outro destinado a presos definitivos".
A decisão atende à Ação Penal Pública interposta pelo Ministério Público Estadual contra o réu. De acordo com a ação, no período de setembro a novembro de 2014, José do Amparo praticou contra as crianças "atos libidinosos diversos da conjunção carnal, ciente de que eram menores de quatorze anos", atos que resultaram na transmissão, para duas das crianças, de doenças venéreas (sífilis e HPV) que o acusado sabia ser portador.
Ainda segundo a ação, a ação foi praticada pelo menos uma vez por mês em relação a cada vítima, na casa do denunciado ou no vestiário do Estádio Rita Queiroz, onde funcionava a escolinha de futebol da qual o acusado era professor e os meninos alunos.
Silêncio
Segundo a narração das vítimas, por ocasião dos treinos o professor os atraía para o vestiário ou os levava para casa (do professor) onde, sozinho com os menores, praticava com os mesmos sexo anal e oral, além de outros atos de natureza libidinosa. Em troca do silêncio das crianças, José do Amparo os presenteava com brinquedos, inclusive uma bicicleta, dada a uma das vítimas. Uma das vítimas relata ainda o uso de força pelo professo para consumar o estupro do qual foi vítima, bem como as ameaças feitas pelo condenado.
Ouvidas em depoimento, as mães dos menores informaram que matricularam os filhos na escolinha de futebol patrocinada pelo professor. Com o passar do tempo, porém, a mudança no comportamento das crianças levou-as a conversar com os filhos, quando descobriram o acontecido, bem como as doenças venéreas transmitidas às crianças.
Vírus
Laudo anexado aos autos comprova que José do Amparo é portador de sífilis. "Exame de corpo delito do acusado afirma não ter sido constatada nenhuma lesão clínica sugestiva de HPV, o que não descarta a presença do vírus na forma latente, consta dos autos.
Diz a juíza: a ausência de laudo clínico, portanto, atestando ser o acusado ser portador de HPV não afasta ser ele contaminado pelo vírus, consoante farta literatura médica disponível. Repita-se, portanto, a conclusão exarada de que a simples ausência de manifestação clínica do HPV não afasta a probabilidade da infecção, mormente quando o menor teve seu único contato sexual com o acusado, possuindo à época tenra idade", atesta a juíza em relação à vítima infectada com HPV.
Ouvido em Juízo, o acusado negou os fatos, afirmando que as denúncias decorreram da proibição das crianças de participarem de um evento coordenado por ele (professor).
Cautelosa escolha das vítimas - Na visão da juíza Marcela Lobo, as provas constantes dos autos confirmam que os menores sofreram "várias investidas de natureza sexual durante o período em que frequentaram a escolinha de futebol do acusado, consistentes em relação sexual oral, anal (acusador passivo), tentativa de relação anal (acusador ativo)," entre outras citadas pela magistrada.
"Aproveitando-se da confiança depositada pelas famílias e buscando segregar os menores de adolescentes com maior nível de discernimento, o professor seduzia-os com brinquedos que as condições socioeconômicas dos genitores normalmente não permitiam, aliciando-os, assim, à prática criminosa", afirma a magistrada.
Para a juíza, ao escolher o público alvo entre menores de comunidades carentes, prometendo a entrega de cestas básicas às famílias, "o acusado selecionava vítimas potenciais entre as que já eram economicamente vulneráveis". E conclui: "a conduta revela não apenas o conhecimento da ilicitude da prática criminosa, como premeditação na cautelosa escolha das vítimas".
COM INFORMAÇÕES DO CGJ-MA

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