Blog do Carlos Cristiano

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Quem é professor Emanoel Belfort

Posted: 30 Jun 2016 12:21 PM PDT

Sou Emanoel Costa Belfort, pai de duas filhas: Adélia Belfort e Rebeca Belfort. Nascido em Codó, cidade do interior do Maranhão, filho de Manoel dos Santos Belfort e de Adélia Costa Belfort, que criaram todos seus filhos com muito amor, boas orientações e exemplos de vida. E foram com esses exemplos, que descobrir a importância de lutar pelo que quero e sonho, por isso, hoje me considero uma pessoa determinada, focada e até mesmo teimosa, teimosia essa que consigo utilizar a meu favor, transformando ela em força de vontade e persistência.

Assim conseguir passar no vestibular e me formar em uma faculdade pública e de qualidade, trazendo neste momento uma das maiores alegrias para a minha vida e para os meus pais, escolhendo uma profissão, não por opção, mas, por vocação, a de professor, hoje com 24 anos que trabalho na área da educação em Açailândia.

Apesar dos defeitos que possuo assim como todas as pessoas, tento minimizar tais defeitos o máximo que posso com as qualidades que possuo, melhorando a cada dia, considero a minha vida como um rio, que apesar de ser cheio de curvas e obstáculos, consegue sempre vencer todos esses desafios impostos e por fim, conquistar o mar.


Desde os meus 19 anos de idade, participo e acompanho as atividades políticas partidárias de meu país, e principalmente em minha cidade que, atualmente, infelizmente anda desacreditada. Mas ainda existem pessoas com boas intenções na coletividade para contribuir no desenvolvimento da cidade a qual escolheu para viver. Nesse sentido, estou à disposição como pré-candidato a vereador nas eleições de 2016 por Açailândia.

Dr. Benjamim participa de evento em Imperatriz com Ildemar, Roberto Rocha e Ildon Marques

Posted: 30 Jun 2016 12:10 PM PDT

Na manhã do último dia (23), diversas lideranças políticas de Açailândia e de outros municípios da região participaram de uma calorosa recepção ao agora deputado federal Ildon Marques (PSB), em Imperatriz, entre elas o ex-prefeito de Açailândia Ildemar Gonçalves e Dr. Benjamim de Oliveira pré-candidato a prefeito em Açailândia pelo Partido da Social Democracia Brasileira – PSDB, nas eleições desse ano, e prestigiaram o evento que aconteceu na cidade de Imperatriz.

Dr. Benjamim vem liderando as pesquisas eleitorais para o pleito 2016, sendo um dos nomes mais bem cotados, Benjamim vem se dedicando cada vez mais na sua pré-campanha no sentido de viabilizar força política para fortalecer cada vez mais seu projeto para as eleições desse ano. 


Além de ser um profissional de sucesso, Benjamim é formado em Administração Pública, por esses e outros motivos o médico sente-se bem preparado para ser prefeito de Açailândia. Depois de sua ida para o PSDB, Benjamim vem ganhando forças e recebendo cada vez mais o apoio da população açailandense e lideranças políticas. 

Na ocasião estiveram presentes o senador Roberto Rocha (PSB), o Deputado Federal Fufuca (PP), o ex-prefeito de Açailândia Ildemar Gonçalves e o pré-candidato a prefeito de Açailândia Dr. Benjamim de Oliveira (PSDB), diversas outras lideranças políticas de diversos municípios prestigiaram o evento.

O encontro foi promovido pelo ex-prefeito Ildemar Gonçalves e o PSDB de Açailândia, como forma de recepcionar o ex-prefeito de Imperatriz Ildon Marques agora deputado federal e pré-candidato a prefeito pelo PSB.



Além de prefeitos e pré-candidatos da região, estiveram no evento os vereadores de Açailândia e Itinga do Maranhão, entre eles: Lenilda Costa (Açailândia), Marquinho(Açailândia), Sarney Moreira(Açailândia) e Aluísio Silva(Açailândia), Gelciane Torres "Gel" (Itinga do Maranhão), do presidente do PSDB de Açailândia Elson Santos e do ex-deputado Hélio santos. 
































Homicídios são a principal causa de morte de crianças e adolescentes, diz estudo

Posted: 30 Jun 2016 10:09 AM PDT

Pesquisa diz que 29 crianças e adolescentes são assassinadas no Brasil, por dia.
BRASÍLIA - Por dia, 29 crianças e adolescentes são assassinadas no Brasil, de acordo com estudo da Faculdade Latino Americana de Ciências Sociais (Flacso) Brasil divulgado hoje (30). O número coloca o país em terceiro lugar em homicídios de crianças e adolescentes em uma lista de 85 nações. O número de vítimas negras é quase três vezes maior que o de brancas.
Segundo o relatório Violência Letal Contra as Crianças e Adolescentes do Brasil, os homicídios são a principal causa do aumento drástico das mortes de crianças e adolescentes por causas externas. Os assassinatos representam cerca de 2,5% do total de mortes até os 11 anos e têm um crescimento acentuado na entrada da adolescência, aos 12 anos, quando causam 6,7% do total de mortes nessa faixa etária. Entre as mortes ao 14 anos, 25,1% são por homicídio, percentual que atinge 48,2% na análise dos óbitos aos 17 anos.
"Apesar do mito cordial e boa praça do Brasil, o país é extremamente violento", diz o sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, coordenador do Programa de Estudos sobre Violência da Flacso Brasil, autor do levantamento. O estudo mostra que houve um aumento no número de homicídios desde 1980. Naquele ano, o número das mortes por acidente de transporte liderava as causas de mortes por fator externo de crianças e adolescentes, com 4.782 pessoas de até 19 anos. Esse número subiu para 5.262 em 2013. Já os homicídios, que somaram 1.825 casos em 1980 saltaram para 10.520 em 2013, um aumento de quase seis vezes. Em 34 anos, 207.438 crianças e adolescentes foram mortos no país, segundo o levantamento.
Para Waiselfisz, a organização social e econômica em grandes cidades favorece a violência. "A modernização crescente criou um sistema de agressividade, tanto no meio familiar, quanto nas outras relações. Esse desequilíbrio está sendo observado em várias partes do mundo e fica evidente com as migrações, com as economias desequilibradas. No Brasil, desde a década de 1980, houve uma metropolização acelerada e, junto com isso, houve a marginalização de setores da sociedade e aumento da violência", diz.
Causas externas
Em 1980, as causas externas representavam 6,7% do total de mortes até 19 anos; em 2013, essa participação mais que quadruplicou, chegando a 29%, sendo 13,9% por homicídio, 6,9% por acidentes de transporte e 1% por suicídio. Enquanto isso, a taxa de mortalidade por causas naturais até os 19 anos de idade caiu de 387,1 óbitos por 100 mil, em 1980; para 83,4 em 2013, uma queda de 78,5%.
Entre as causas externas de morte, os acidentes de transporte são o segundo fator de óbito mais relevante na infância e adolescência. O Brasil está entre os 15 primeiros países em letalidade de crianças no trânsito se comparado ao conjunto de outros 87 países, com base em dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). A mortalidade de motociclistas é a principal causa de morte por acidentes de transporte nessa faixa etária, e aumentou 1.378,8% entre 1996 e 2013, passando de 113 para 1.671 por ano.
Segundo Waiselfisz, não se trata de meros acidentes, uma vez que as mortes têm como causas principais a má estrutura das estradas, a demora no socorro e as más condições dos hospitais para atender as vítimas. "O termo acidente remete a uma obra do acaso, mas se isso acontece a nível coletivo, não é acidente. Temos no Brasil estradas que são consideradas BRs da Morte, têm regiões que são mais propensas, há muitos acidentes em curvas", diz.
Suicídios
O estudo traz ainda um dado preocupante em relação a suicídios de adolescentes, especialmente em comunidades indígenas. No país, a taxa de suicídio na faixa de 9 a 18 anos era de 1,9 em 100 mil em 2003 e passou para 2,1 em 100 mil em 2013. Por essa média, quase duas crianças e adolescentes se mataram no Brasil por dia em 2013.
Na comparação internacional com mais 89 países, o Brasil ocupa a 53ª posição noranking de suicídios de crianças e adolescentes de 10 a 19 anos.

Entre os jovens indígenas, no entanto, a situação é mais grave. Em locais de amplo assentamento de comunidades indígenas, como São Gabriel da Cachoeira, Benjamin Constant e Tabatinga, no Amazonas, e Amambai e Dourados, no Mato Grosso do Sul, do total de suicídios indígenas, os de pessoas entre 10 a 19 anos representam entre 33,3%, em São Gabriel da Cachoeira, e 100%, em Tacuru (MS). "Uma verdadeira situação pandêmica de suicídios de jovens indígenas", de acordo com o estudo da Flacso Brasil.
"Nossa luta como representante da liderança indígena em relação à saúde indígena é incansável", diz a diretora da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro, Almerinda Ramos de Lima. "Em termos de políticas sociais, nossa condição é bem precária, alarmante. Não há perspectivas para os jovens, nem mesmo um programa de entretenimento", critica. A diretora também cita o alcoolismo e as drogas com causas que levam os jovens indígenas à morte.
O estudo foi produzido a pedido do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente e da Secretaria de Direitos Humanos em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). O relatório foca nas causas externas de mortalidade no Brasil, mortalidade por acidentes de transporte, suicídios e homicídios, e tem como fonte o Sistema de Informações de Mortalidade, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (MS). Em conjunto, as causas externas vitimaram 689.627 crianças e adolescentes entre 1980 e 2013.
MARIANA TOKARNIA/AGÊNCIA BRASIL

Comunidades debatem impactos e estratégias de resistência contra a mineração

Posted: 30 Jun 2016 10:04 AM PDT

Degradação do meio ambiente, inchaço populacional nas cidades, exploração e perda de territórios são alguns dos impactos sofridos por comunidades dos estados do Maranhão e Pará, que estiveram reunidas em Canaã de Carajás (PA), entre os dias 17 e 19 de junho de 2016, no VIII Encontro Regional dos Atingidos e Atingidas pela mineração MA e PA.
O evento teve por objetivo articular a luta das comunidades dos dois estados, por meio da partilha dos impactos e também das estratégias de resistência. Os participantes foram divididos em grupos de trabalhos e discutiram temas como a criminalização de lideranças, a relação entre juventude e mineração, entre outros. Também foi realizada uma mesa de debate englobando todos as temáticas dos grupos.
Esse foi o primeiro encontro dos atingidos e atingidas pela mineração do qual Genilson Guajajara, da Terra Indígena Pindaré (MA), participa. Ele diz que a experiência lhe permitiu vivenciar um pouco da situação de outras comunidades afetadas. " A gente também passa por essa realidade em nossas aldeias e pôde ver que as dificuldades deles não é diferente das nossas.
No encontro também estiveram presentes comunidades que ainda serão impactadas. É o caso de Laranjetuba e África (Anaejetuba – PA), que terão seus territórios cortados pela duplicação da Estrada de Ferro Carajás. Jaqueline Felipe dos Santos, da Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (FASE – Programa Amazônia), que acompanha as duas comunidades, relatou que os moradores ainda estão entendendo seus direitos territoriais e "o encontro deu a oportunidade de conhecer outras realidades e experiências de pessoas que já passaram pelo que eles vão passar".
De acordo com Alessandra Cardoso, assessora política do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), a exploração de minério afeta diretamente os territórios. "Com o processo de crescimento muito agressivo da atividade [500%, nos últimos 10 anos], todo mundo começou a construir uma reflexão entre a relação da mineração e as nossas lutas e também a violação dos nosso direitos".
Além dos debates, os atingidos e as atingidas pela mineração realizaram uma passeata pelas ruas de Canaã de Carajás, denunciando as violações causadas pelo sistema mina-ferrovia-porto da Vale/SA e sua duplicação. Por meio de cartazes, panfletos e relatos chamaram a atenção dos moradores do município para o falso discurso de desenvolvimento trazido pela empresa.
Alessandra acredita que o processo de resistência das comunidades deve está para além das reparações de danos ambientais e sociais, incidindo diretamente no código mineral do Brasil, que sustenta o avanço dessa atividade. " Precisamos juntar as nossas forças para construir uma articulação que der conta de tudo isso: de um lado a resistência, do outro de bloquear o avanço da mineração".
Os impactos da mineração sobre as mulheres
No dia 19 de junho ocorreu também o I Encontro das mulheres atingidas pela mineração PA e MA, no Assentamento Planalto Serra Dourada, em Canaã dos Carajás. O objetivo do evento era pautar os efeitos e impactos da mineração na vida das mulheres. Por meio de uma roda de conversa, elas pontuaram algumas situações relacionadas diretamente a instalação de grandes empreendimentos, como por exemplo o aumento dos casos de violência e exploração sexual (principalmente de crianças e adolescentes), em parte decorrente do crescimento da população masculina, trazida pelas empresas. 
Canaã de Carajás
No município de Canaã de Carajás, sudeste do Pará, fica localizado o maior empreendimento mineral do mundo, sob o comando da empresa Vale/SA. Executado simultaneamente no Pará e Maranhão, o projeto, que inclui abertura de uma nova mina, usina, duplicação da Estrada de Ferro Carajás e ampliação portuária, visa aumentar a produção de minério de ferro, do Complexo minerador de Carajás.
Segundo apontou Raimundo Gomes Cruz, do Centro de Educação, Pesquisa, Assessoria Sindical e Popular (CEPASP), a Vale iniciou um processo de desestruturação do distrito agrícola de Canaã, por meio da compra de terras destinadas a reforma agrária, pleiteadas pela empresa para a exploração mineral ou construção de ferrovia, o que tem piorado a delicada situação fundiária da região. Atualmente, a mineradora detém de mais de 50% do território do município.

Assessoria de Comunicação

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