****A Endometriose e Eu**** |
Posted: 27 Apr 2017 06:42 PM PDT
O A Endometriose e Eu conta a história da gaúcha Liliane Luz Queiroz, de 32, e sua endometriose profunda. A enfermeira, que mora em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, tinha o sonho de engravidar, mas as dores severas da doença não a deixavam sentar. Sim, ela tinha dores até mesmo para sentar. Ir ao banheiro, então, era uma tortura diária por conta dos nódulos na região retovaginal. Ao telefone, ela me disse que nem mesmo as altas doses de medicamentos para dores funcionavam. Porém, há menos de um ano sua história mudou. Liliane começou um novo tratamento e conseguiu não só resgatar sua tão sonhada qualidade de vida, mas também realizou seu grande sonho: engravidar naturalmente. No texto ela conta como conseguiu resgatar sua qualidade de vida e realizar o sonho de gestar seu bebê. Sim, hoje sem dores Liliane está grávida de 15 semanas. Mais um testemunho que vai levar fé e esperança a muitas endomulheres. Beijo carinhoso. Caroline Salazar "Meu nome é Liliane Luz Queiroz, tenho 32 anos, sou enfermeira e sou de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Em 2014 tive o diagnóstico de endometriose, após um sangramento intenso e aumento das cólicas menstruais. Realizei uma cirurgia de videolaparoscopia, porém a dor diminuiu apenas por um curto período. Tentei engravidar por dois anos, fiz vários exames para saber se eu tinha algum outro problema, porém também sem êxito. Em meados de 2015 as dores aumentaram muito. Toda vez que estava no período menstrual era horrível. Comecei a tomar oito medicações por dia de 500 mg cada e a dor somente diminuía um pouco. Mas não chegava a cessar. O fluxo começou a diminuir e vir somente um sangue escuro. Não conseguia mais evacuar durante meu período menstrual. Até mesmo para sentar eu morria de dor. Isso mesmo, mesmo dias após o término do meu período eu sentia dor ao sentar, sentia um desconforto e muita "pressão" na região anal. Sou da área da saúde e acabei conhecendo o doutor Paulo Sitya. Conversei com ele sobre tudo o que passava e ele me indicou o uso de Gestrinona 5mg, Pentravan QSP 1g uso intravaginal e uso oral de Resveratrol 30mg, Pinus Pinastre 100mg. Comecei a usar dia 24 de junho de 2016, uma sexta-feira, no sábado quando acordei senti que aquela "pressão" na região do ânus já tinha diminuído, porém pensei que essa melhora fosse algo da minha cabeça. Na segunda-feira subsequente apliquei a segunda dose. A dor e a pressão diminuíram significativamente. No dia 20 de julho, menos de um mês de uso, não tenho mais dores, a "pressão" não existe mais e vou ao banheiro tranquilamente. Já no meu primeiro período fértil, já senti a melhora, pois tomei apenas um comprimido no primeiro dia, por ter tido um pouco de cólica. Fui aos pés normalmente, meu fluxo aumentou bastante, porém sangue bem vivo (nota da editora: leia o texto "Seu sangue menstrual é saudável?", sem me sentir inchada no abdômen como antes. Eu já tinha tentado outros tratamentos antes, mas esta nova medicação que o doutor me prescreveu foi o que salvou meu dia-a-dia. Por conta das dores eu não conseguia mais fazer as coisas simples como sentar, andar a pé ou até mesmo ter um ciclo menstrual normal. Eu diria que é um milagre o que aconteceu! Após o término do tratamento não tive mais dor e o fluxo já estava normal. Em alguns meses sentia cólica, mas apenas com um analgésico simples para cólicas já passava. Isto não acontecia antes do tratamento. Depois de uns dois meses comecei o tratamento para engravidar. Fiz a indução da ovulação por três ciclos e consegui engravidar naturalmente. Estou com 14 semanas de gestação e a suspeita é que vem aí uma menininha! Só consegui fazer o tratamento para engravidar devido à redução que eu diria total de toda dor e desconforto que eu sentia. Ao utilizar a medicação para endometriose pensei que seria apenas mais uma tentativa ineficaz, porém o resultado é indiscutível para eu que tentava engravidar ou "curar" os sintomas da endometriose. No meu caso eu consegui os dois. Um conselho que dou para aquelas que ainda sofrem com as dores e que por vezes perderam a esperança é: você precisa confiar no seu médico e tentar as alternativas que ele propõe para tratar sua doença. Como já tinha passado por alguns tratamentos, eu achei que este era apenas mais um, mas não foi. Graças a ele tenho uma nova vida hoje. Ele devolveu minha qualidade de vida e me ajudou a realizar meu grande sonho: engravidar naturalmente. Espero que minha história leva esperança e perseverança a muitas que ainda estão sofrendo com as dores da endometriose. Beijo carinhoso, Liliane." |
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