Bolsonaro vai ao STF pedir fim do isolamento. Brasil tem hoje mais de 8 mil mortos pelo covid19

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Via conversa afiada 
Jair Bolsonaro foi ao STF nesta quinta-feira 7/V, acompanhando de diversos ministros, empresários e dirigentes de associações. Eles fizeram o caminho entre o Palácio do Planalto e o Supremo a pé. Segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, o objetivo era fazer uma "visita de cortesia". Na prática, trata-se de uma pressão pela reabertura da economia em meio à pandemia do novo coronavírus.





Ao discursar no Supremo, Guedes disse que a crise econômica pode causar grandes estragos. “Não queremos o risco de virar Venezuela. Não queremos o risco sequer de virar Argentina", disse ele, repetindo um velho e batido chavão do bolsonarismo.
Na reunião, Bolsonaro voltou a militar pelo fim das medidas de distanciamento social adotadas pelos estados. “Temos que nos preocupar com vida, sim, mas também com empregos. Porque emprego é vida. Um país onde a economia não anda, a expectativa de vida vai lá para baixo”, disse ele. “Pelo que parece, alguns estados foram um pouco longe nas medidas restritivas", completou.
Já o presidente do STF, Dias Toffoli, falou em "planejamento". 
“O que os senhores trazem aqui é a necessidade de termos um planejamento. Eu já disse publicamente isso e já conversei com o presidente. Um planejamento que seja organizado na volta da economia e do crescimento", disse Toffoli. Ele sugeriu, também a criação de um “comitê de crise envolvendo a federação, os Poderes, junto com o empresariado, os trabalhadores”. “Pensar nessa necessidade que temos de traduzir em realidade esse anseio de trabalhar, produzir e manter empregos”, disse.

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