Quinta-feira, 20 de novembro de 2025 | Você pode ler essa newsletter em 🕖 7 minutos | Pampulha e Confins entrarão em nova fase: a Motiva, antiga CCR, anunciou a venda dos dois aeroportos, junto a outros 18 terminais, ao grupo mexicano que opera o Aeroporto de Cancún, em uma transação de R$ 11,5 bilhões ainda sujeita à aprovação de autoridades. A companhia afirma que a operação, prevista para ser concluída em 2026, integra sua estratégia de simplificação e foco em outros setores. O governo federal celebra a maior negociação aeroportuária em curso no mundo e aposta em mais conexões e investimentos entre Brasil e México. | A conta de água em Minas pode subir até 20% com a Reforma Tributária, que elevará a carga tributária do saneamento de 9% para até 27,5% a partir de 2026. Especialistas alertam que o aumento ocorre justamente quando o setor precisa investir para cumprir a meta de universalização até 2032, o que pode comprometer os serviços e atingir principalmente a população de baixa renda. Entidades criticam o fato de o saneamento não ter recebido alíquota reduzida, enquanto o novo modelo tributário restringe isenções e transfere ao Congresso o poder de alterar benefícios. O impacto será gradual e deve atingir o pico em 2033. | A Operação Compliance Zero apreendeu uma coleção de bens de luxo, entre joias, carros, obras de arte, vinhos raros e um jatinho de R$ 200 milhões, ao investigar um esquema de fraude bilionária envolvendo o Banco Master e o BRB. A PF prendeu o dono do Master, Daniel Vorcaro, e outros executivos, suspeitos de vender R$ 12,2 bilhões em carteiras de crédito inexistentes ao banco público. A ação também levou ao afastamento da cúpula do BRB e expôs indícios de documentos falsos usados para justificar as transferências milionárias. | O "aulão" de Inteligência Artificial que reuniu 30 mil estudantes no Mineirão, na Pampulha, foi marcado por uma pancadaria generalizada que paralisou o evento e atrasou o início das atividades. A confusão começou após uma provocação envolvendo Atlético e Cruzeiro e se espalhou pelas arquibancadas, enquanto Zema e o vice já haviam deixado o local. Apesar do tumulto, o governo retomou o curso e afirmou que vai investigar o episódio, ressaltando que a maioria dos alunos manteve comportamento adequado. | As três obras de macrodrenagem paradas em BH elevam o risco de alagamentos justamente às vésperas do período mais chuvoso, segundo o urbanista Sérgio Myssior. Interrompidas após auditoria apontar possíveis irregularidades, as intervenções, incluindo a Praça das Águas e os reservatórios Vilarinho II e Nado I, comprometem a preparação da capital e podem desequilibrar todo o sistema de drenagem. Enquanto especialistas alertam para maior vulnerabilidade climática, a PBH afirma que mantém ações preventivas e que a paralisação temporária não agrava o cenário atual. | A população negra, que movimenta R$ 1,9 trilhão por ano no Brasil, ainda enfrenta discriminação no dia a dia do consumo, segundo pesquisa Akatu/DataRaça: 6 em cada 10 relatam experiências negativas em lojas, shoppings e supermercados. O estudo mostra que o racismo se manifesta de forma velada no atendimento e nos produtos, enquanto negócios voltados a esse público comprovam o potencial econômico ignorado pelo mercado. Especialistas afirmam que incluir consumidores negros não é apenas justiça social: é estratégia de crescimento para as empresas. | O racismo estético ainda impede que pessoas negras exerçam plenamente o direito ao autocuidado. Relatos de mulheres e homens que se sentem "fora de lugar" em clínicas e salões, aliados a dados e análises de especialistas, revelam como a falta de representatividade, preparo técnico e acolhimento reforça a exclusão no setor de beleza, e como iniciativas que acolhem e entendem as especificidades da pele preta começam a mudar esse cenário. | |
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