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Bom dia! Quando pensamos na edição de domingo, a ideia era que ela fosse um ritual. Acordar, preparar o café, abrir o e-mail e ler com calma — sem pressa, sem notificações. No fim das contas, todo domingo tem o seu próprio ritmo. Tem quem acorde cedo pra não fazer nada. Tem quem já comece a preparar o churrasco da família. E tem até, quem ligue a TV pra ver carros correndo em círculos. |
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BIG STORY |
O esporte nascido na Europa que conquistou as pistas e o público brasileiro |
 | (Imagem: Getty Images) |
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Em quase qualquer lugar do mundo, quando alguém pensa no Brasil, pensa em esporte. Pelé, Marta, Guga, Senna — o país sempre teve talento pra competir. |
O esporte sempre foi mais do que passatempo por aqui. É o que move as pessoas, enche estádio, vira conversa e, de um jeito ou de outro, explica quem a gente é. |
O futebol sempre esteve na frente, claro. Mas, escondida entre as manhãs de domingo, uma outra paixão também cresceu: a Fórmula 1. |
Um esporte que nasceu longe, nas pistas europeias, e acabou encontrando no Brasil um público que vibra do mesmo jeito. |
Mas o que fez o país começar a assistir carros correndo em círculos? |
O Brasil não inventou a Fórmula 1, mas ajudou a ''transformar'' ela. |
Nos anos 1970, enquanto o país ainda vivia o eco do tri da Seleção, um paulista de 25 anos começava a correr em circuitos europeus com nomes impronunciáveis. |
Em 1972, Emerson Fittipaldi se tornou o primeiro campeão mundial brasileiro e o mais jovem da história da categoria — marcando o início de uma relação que mudaria o lugar do Brasil dentro do automobilismo. |
E como bons torcedores, independentemente do esporte, quando a Fórmula 1 chegou o país em 73, já éramos muitos nas arquibancadas, de olho nos brasileiros. |
A partir daí, a categoria passou a ser um ritual, e o GP de Interlagos um evento anual. |
Depois de Fittipaldi, Nelson Piquet apareceu no fim da década de 70 e começou a colocar o Brasil entre os favoritos. | Foi tricampeão, em 1981, 83 e 87, num período em que o esporte começava a ganhar mais atenção da imprensa e das marcas. |
|  | (Imagem: Icon Sport/ND) |
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Pouco depois, quando veio Ayrton Senna, as transmissões já estavam mais estruturadas e a audiência crescia. |
 | (Imagem: Divulgação) |
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| Senna venceu três campeonatos — 1988, 1990 e 1991 — e levou o Brasil para o centro do noticiário esportivo internacional. | Mas o impacto dele foi além das pistas. O jeito de correr, as entrevistas, o capacete amarelo e o hino tocando no pódio criaram uma imagem que ultrapassava o esporte. | Ele virou uma figura histórica. Estava em campanhas publicitárias, jornais e programas de TV — e, pela primeira vez, um piloto de Fórmula 1 era reconhecido até por quem nunca tinha visto uma corrida. |
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O domingo virou sagrado |
Na época, com as transmissões acontecendo na Globo na voz de Galvão Bueno, era difícil não pensar no domingo sem pensar nas corridas. |
O ritual do domingo de manhã era assistir Fórmula 1, as vezes mesmo sem entender de carro, mas sim porque tinha um brasileiro disputando. |
Transmissões históricas ficaram na memória de milhões de brasileiros. A vitória de Senna em Interlagos, em 1991, por exemplo, é uma delas: |
 | (Imagem: Rede Globo) |
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Anos depois, outro momento marcou o autódromo — dessa vez com Felipe Massa. Em 2008, o brasileiro chegou a ser campeão mundial por alguns segundos. | Venceu em Interlagos, mas perdeu o título quando Lewis Hamilton ultrapassou Timo Glock na última curva. |
|  | (Imagem: Rede Globo) |
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O espetáculo e o negócio |
Mesmo depois do fim da geração de pilotos brasileiros — com Massa se despedindo da F1 em 2017 —, o interesse do público nunca desapareceu. |
Interlagos continuou lotando, e o GP se manteve como um dos eventos esportivos mais importantes do país. Mas, nos bastidores, o problema era outro… |
Em 2020, a Globo decidiu encerrar a transmissão da Fórmula 1 no Brasil. O contrato era caro e, na época, a emissora entendia que o retorno de audiência já não compensava o investimento. |
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Foi o fim de um ciclo de quase quatro décadas em que aquele domingo de manhã tinha dono. |
 | (Imagem: Getty Images) |
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Ao mesmo tempo, a Fórmula 1 também passava por uma virada global. Em 2016, a categoria foi comprada pela Liberty Media, um grupo americano de entretenimento que redesenhou o produto: |
- Foi responsável, junto da Netflix, pela criação da série Drive to Survive, que contribuiu com novos fãs nos EUA, um país que antes pouco se falava do esporte. - Modernizou o formato de transmissão e marketing, tornando os pilotos personagens e as corridas, narrativas; - Atraiu um público mais jovem e diverso — especialmente mulheres — e expandiu a base de fãs em mercados fora da Europa; - Fez a receita da categoria praticamente dobrar entre 2017 e 2024, alcançando mais de US$ 1,1 bilhão em direitos de mídia e impacto recorde de audiência global. |
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A F1 deixou de ser um clube fechado e passou a operar como uma marca mundial — com patrocínios, experiências e contratos bilionários. |
E o modelo de negócios ajuda a explicar tanto sucesso. A categoria é o que o mercado chama de asset light: não precisa ter gastos fixos altos nem investir pesado em infraestrutura. |
As cidades pagam para sediar as corridas — e ainda bancam melhorias nos autódromos; As emissoras compram os direitos de transmissão e produzem do próprio local; As equipes cuidam da própria divulgação e estrutura; E os patrocinadores investem dentro e fora das pistas.
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No Brasil, o espaço deixado pela Globo foi rapidamente ocupado pela Band, que assumiu as transmissões em 2021. |
A nova fase coincidiu com o fortalecimento do GP de São Paulo, que se firmou como um dos mais rentáveis do calendário. |
 | (Imagem: Duda Bairros/MotorSport) |
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Esse ano, o evento vai movimentar mais de R$ 2 bilhões na economia da cidade e vai atrair cerca de 300 mil pessoas no fim de semana — um recorde histórico. |
Encerramos esse texto te contando isso porque… Curiosamente, em 2025, cinco anos depois de deixar a categoria, a Globo voltou ao desejo de transmitir a Fórmula 1, reassumindo os direitos a partir do ano que vem. |
💡 O GP de São Paulo de 2025, decisivo em meio a um acirrado campeonato de pilotos, acontece nesse domingo, à partir das 14h. Lando Norris, atual líder, larga na frente. |
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ENTREVISTA |
Depois de Senna, ele foi um dos responsáveis por manter o Brasil no mapa da Fórmula 1. Felipe Massa, vice-campeão mundial em 2008, venceu 11 GPs e passou 15 temporadas na categoria. |
 | (Imagem: Rui Vieira/Getty Images) |
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Hoje, corre na Stock Car Pro Series, e segue acompanhando de perto a nova geração — incluindo Gabriel Bortoleto, que estreia no grid de Interlagos neste fim de semana. |
Às vésperas do GP de São Paulo, Massa conversou com a nossa equipe sobre bastidores, conselhos e o futuro da F1. |
O que mais surpreenderia o público na sua rotina da época em que estava na F1 se já existisse um documentário como o Drive to Survive mostrando os seus bastidores? |
"Esse tipo de série é muito legal pra mostrar o que as pessoas normalmente não veem — o trabalho fora da pista, o que acontece nos bastidores, o que a gente sente num fim de semana de corrida, com família, amigos, equipe... É o que mais aproxima o público do que realmente é viver a Fórmula 1." |
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Como alguém que já correu muito em Interlagos, qual conselho você daria para o Gabriel Bortoleto se tivesse ali no box junto com ele minutos antes da corrida de domingo começar? |
"Usar toda a energia das pessoas. Isso faz muita diferença. Antes de entrar no carro, olhar pro público, sentir a arquibancada. Eu fazia muito isso — tentava trazer essa energia pra dentro de mim. Correr em casa é uma coisa que não dá pra comparar com nenhuma outra." |
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Se tivesse a chance de comandar uma equipe de F1 hoje, quem estariam no seu grid? |
"Verstappen e Piastri. Acho que seria uma boa combinação. São dois estilos de piloto muito diferentes, mas que se completariam bem dentro de uma equipe." |
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E o seu grid dos sonhos, com pilotos de todas as eras? |
 | (Imagem: Mark Thompson / Getty Images) |
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| "Senna, Gilles Villeneuve, Niki Lauda, Jackie Stewart e Schumacher. Correr com esses nomes seria algo especial." |
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Agora que você já conhece tudo por trás da Fórmula 1 no Brasil, relembrou conquistas e leu nossa entrevista com Felipe Massa, o editor decidiu deixar essa edição ainda mais recheada e separou 5 conteúdos sobre a F1 para você assistir: |
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APRESENTADO POR LITTLE BEAN |
Perdoem o print do Paint |
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É só escolher o sabor: |
☕ Tradicional (nosso café puro, em grãos ou moído), 🍯 Caramelo (aromatizado, com o sabor irreverente caramelado) 🍌 Banoffee (inspirado na torta, mas 0 calorias, acredita?)
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SAÚDE |
A Gen Z está ficando de fora dos ensaios clínicos — e isso é um problema |
 | (Imagem: Unsplash) |
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Você já parou pra pensar como novos remédios são criados? Tudo começa com testes — e é aí que a geração Z está sendo deixada de fora. |
Uma pesquisa do National Institute of Health and Care Research, no Reino Unido, mostrou que jovens entre 18 e 24 anos representam só 4,4% dos participantes de ensaios clínicos, embora sejam 8% da população. |
Entre 2021 e 2024, pouco mais de 32 mil jovens participaram de estudos médicos — o mesmo número de idosos acima dos 85, que são apenas 2% da população. |
🧬 O problema: quase metade dos jovens (45%) convive com alguma condição crônica, como diabetes, asma ou depressão. Ainda assim, estão fora das pesquisas que definem como os tratamentos funcionam. |
Sem a participação deles, terapias podem ser menos eficazes — já que o corpo e o metabolismo nessa faixa etária reagem de forma diferente. |
Agora, a comunidade científica busca formas de atrair mais jovens. Afinal, participar de um estudo não exige estar doente — e pode ajudar a construir um sistema de saúde que realmente os represente. |
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APRESENTADO POR D4U IMMIGRATION |
Quem é o verdadeiro chefão da imigração americana? |
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Na real, não é o Trump… são as autoridades da USCIS, o órgão responsável por aprovar vistos e green cards nos EUA. Um desses big bosses por mais de 30 anos foi Warren Janssen, ex-diretor da USCIS. |
Agora, ele vai desmistificar tudo para quem quer começar 2026 nos EUA, no 3º Encontro de Mobilidade Global da D4U — onde você vai garantir a melhor condição do ano para iniciar sua jornada internacional. |
Especialmente hoje, você adquire um desconto limitado e exclusivo para leitores do the news irem ao evento: pegue o cupom THENEWS50 para 50% OFF no Sympla e aproveite. |
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TO CLICK |
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TO EAT |
 | (Imagem: Oleksandr Prokopenko) |
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Cacio e Pepe (ou o jeito romano de dizer "menos é mais") |
Com apenas três ingredientes — queijo, pimenta e massa —, esse clássico de Roma prova que simplicidade pode ser puro luxo. O segredo está em transformar o queijo e a água do cozimento num creme perfeito, sem virar uma massa grudenta. |
Você vai precisar de: |
200 g de espaguete (ou tonnarelli, se quiser a versão raiz) 100 g de pecorino romano ralado bem fino Pimenta-do-reino preta moída na hora (generosamente) Sal a gosto
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Como fazer: |
Cozinhe a massa em pouca água salgada — isso deixa o amido mais concentrado, essencial para o molho. Enquanto isso, toste a pimenta-do-reino moída em uma frigideira grande e seca, só para liberar o aroma. Adicione uma concha da água do cozimento à frigideira e desligue o fogo. Escorra a massa al dente e junte à frigideira, mexendo rápido. Fora do fogo, vá adicionando o queijo ralado aos poucos, alternando com pequenas conchas da água quente, até formar um molho cremoso que envolve a massa. Sirva imediatamente, com mais pimenta moída por cima e, se quiser, um fio de azeite (os italianos puristas vão fingir que não viram).
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TO TRAVEL |
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A Revolut, fintech inglesa que acaba de chegar ao Brasil, está dando R$100 de cashback pra quem criar uma conta global no aplicativo. 💸 |
Vamos falar a real: ter uma conta global é o tipo de economia que faz diferença fora do país: aceita em mais de 160 países, com câmbio justo, spread de apenas 0,6% (um dos menores do mercado) e notificações que te avisam quando o dólar ou outra moeda da sua preferência cai. |
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Mas o que conquista também é a praticidade. Quem já viajou em grupo sabe: alguém paga o táxi, outro o jantar, outro esquece… e, quando vê, o saldo de lembranças é ótimo, o das contas, nem tanto. |
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E aí, quer pegar seu 100 reais de cashback e economizar na sua próxima viagem? Baixe o app aqui. |
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TO WATCH & TO READ |
| Pintado, quadro a quadro, com mais de 65 mil telas a óleo, Loving Vincent é o primeiro longa-metragem inteiramente feito com pinturas. A história acompanha a vida — e a morte — de Vincent van Gogh, através das cartas que ele escreveu e das pessoas que o conheceram. | O resultado é uma experiência visual hipnótica: cada cena parece sair diretamente de uma das telas do artista. |
| | Neste best-seller, Ryan Holiday mostra como nosso maior adversário não está fora, mas dentro da cabeça. Com exemplos de líderes, artistas e atletas, o autor ensina a reconhecer quando o ego toma o volante — e como retomar o controle antes que tudo saia da pista. | Um livro direto e provocador sobre humildade, foco e propósito. Ideal para quem busca crescer sem se perder no próprio reflexo. |
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RODAPÉ |
SUNDAY'S (the news) |
A edição de domingo do seu jornal favorito. Nunca seja chato ou desinteressante — ainda mais no almoço de família. Com essa leitura, você terá sempre algo a acrescentar no almoço de logo mais. |
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… |
bom domingo e até amanhã! |
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Comentários