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Bom dia! Hoje, dia 2 de novembro, é celebrado o Dia de Finados. O feriado é dedicado a homenagear pessoas que já se foram. É um momento para acender velas, rezar e honrar a memória dos entes queridos. Neste domingo, reserve alguns minutos para se lembrar dos sacrifícios que seus antepassados passaram para que você estivesse aqui hoje. Agradecer e relembrar momentos alegres é a melhor forma de mantê-los vivos dentro de cada um de nós. |
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BIG STORY |
O Brasil já virou um narcoestado? |
Na madrugada do dia 28 de outubro, 2,5 mil policiais civis e militares entraram no Complexo do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, na mais letal operação da história do estado. |
Até o dia de hoje, foram contabilizados mais de 120 mortes, sendo 4 delas de policiais. |
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 | (Imagem: Tomaz Silva / Agência Brasil) |
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A cena é retrato mais recente de um país onde o crime organizado deixou os presídios e passou a disputar o controle do território, da economia e até das finanças. |
Hoje, há presença de facções em todos os estados brasileiros. Duas se destacam em maioria. O Primeiro Comando da Capital, o PCC, e o Comando Vermelho, o CV, com maior atuação em SP e RJ, respectivamente. |
Essas organizações já movimentam milhões em lavagem de dinheiro, contrabando, fraudes em combustíveis e até fintechs de fachada. |
O resultado é um país onde o crime se sofisticou mais rápido que o Estado — e onde a pergunta já não é se as facções estão crescendo, mas o quanto do Brasil elas já controlam. |
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Para começar, precisamos entender por onde elas nascem. |
O Comando Vermelho | Nascido no fim dos anos 70, quando uma aliança entre presos comuns e presos políticos surgiu dentro da prisão de Ilha Grande. Juntos, criaram regras de convivência e estrutura de poder que com o tempo ganhou o nome de Comando Vermelho. Nos anos 1980, o grupo se espalhou pelas favelas do Rio. A ausência do Estado e a expansão do tráfico criaram o terreno ideal para que o CV se consolidasse como um governo paralelo, cobrando taxas, impondo regras e controlando o cotidiano das comunidades.
|  | (Imagem: |
| Das 1.724 favelas existentes no Rio de Janeiro, cerca de 828 são comandadas pelo CV. Cada uma delas com um líder, diferentes chefes e territórios fragmentados. Esse documentário pode te ajudar a entender melhor.
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| Primeiro Comando da Capital | Nascido em 1993, em São Paulo. 8 presos se uniram após o massacre do Carandiru para criar uma organização que garantisse proteção, hierarquia e retaliação. O grupo funcionava como uma empresa: regras, caixa comum, mensalidade e um estatuto que proibia roubos entre integrantes. Com o tempo, virou um negócio milionário, controlava o comércio de drogas nas ruas, cobrava "pedágios" de criminosos independentes e investia em logística. Nos últimos anos, o PCC passou a operar também no sistema financeiro. Investigações apontam lavagem de dinheiro em fintechs e empresas de fachada.
|  | (Imagem: Folha de S.Paulo) |
| Hoje, estima-se que o grupo tenha em torno de 40 mil membros, sendo a maior organização criminosa da América do Sul, com presença em mais de 20 países.
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O tamanho do poder |
Imagine o volume de dinheiro que circula por essas redes. As facções hoje vivem além do tráfico: possuem imóveis, postos de gasolina, transportadoras, empresas de fachadas e até fundo de investimentos. |
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Cada comunidade ou estrada dominada garante receita constante por meio de extorsão e cobrança de taxas. Em muitas regiões, o poder público é presença só no papel. |
Esse arranjo explica parte da força que elas têm. Quando o crime ocupa funções básicas — garantir renda, impor regras, resolver conflitos —, ele deixa de ser apenas ilegal e passa a ser funcional. |
Para o morador da comunidade X, pouco importa se a ordem vem de um comandante ou de um governo: o que vale é saber quem realmente manda ali. |
É nesse ponto que o Estado brasileiro mais falha — não por falta de armas, mas por ausência de presença. |
O PCC e o CV entenderam que o poder não está só na violência, mas na previsibilidade. Um fornece "proteção" e crédito nas comunidades; o outro administra o fluxo financeiro e mantém disciplina dentro e fora das prisões. |
São modelos complementares que, juntos, constroem uma forma de governança paralela. |
O Estado, dividido entre esferas e interesses, tenta conter um problema que já é estrutural. O resultado é um país com dois regimes em operação: |
Um, formal, sustentado por leis e burocracia. Outro, informal, movido por dinheiro e coerção.
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As facções já entenderam como navegar entre os dois. Controlam rotas, portos, empresas e pessoas — e, indo além, aprenderam a se misturar à economia legal. |
Se você espera a resposta para o título dessa história… Na verdade, a questão aqui não é se o Brasil caminha para se tornar um narcoestado. É perceber que ele já vive parte dessa lógica: um Estado onde o crime, em diversas regiões, já coleta, administra e investe melhor do que quem deveria controlá-las. |
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MANCHETES DO DIA |
Imagem de satélite mostram navios dos EUA indo em direção a Venezuela |
Belém inaugura ampliação do aeroporto e de terminal portuário às vésperas da COP30 |
Posição de caixa da Berkshire Hathaway, de Buffet, dispara para US$ 382 bilhões |
Lula sanciona lei que autoriza governo a mirar piso da meta fiscal em 2025 |
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APRESENTADO POR ESPAÇOLASER |
Pelo no corpo realmente piora a performance? |
 | (Imagem: El país) |
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De Michael Phelps a ciclistas de fim de semana, a cena é clássica: atletas tirando os pelos antes das provas. Mas será que isso muda mesmo alguma coisa? |
Bom, a equipe de pesquisa da Specialized provou, num teste em túnel de vento, que ciclistas raspados podem completar 40 km até 70 segundos mais rápido. Isso porque a pele lisa reduz a resistência do ar em cerca de 7%.
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Mas não é só sobre tempo. A depilação também reduz o atrito da pele durante o treino e facilita o contato com roupas ou equipamentos, tornando o treino mais confortável e eficiente. |
💡 Quer testar na prática? A Espaçolaser liberou 3 sessões gratuitas para você sentir o que muda pra você. Pegue as suas aqui. |
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CIÊNCIA E TECNOLOGIA |
→ Mais de 20% dos jovens adultos nos EUA estão usando cannabis ou álcool para dormir. O hábito, que parece inofensivo, pode piorar a qualidade do sono com o tempo e aumentar o risco de dependência. A pesquisa reforça um problema global: 852 milhões de adultos sofrem de insônia. Go deeper. → Um estudo sugere que a maioria das pessoas que se diz intolerante ao glúten pode estar errada. Pesquisadores apontam que os sintomas são, na verdade, resultado da ligação entre intestino e cérebro, e não do glúten em si — aproximando a condição da síndrome do intestino irritável. Saiba mais. → Você sabia que AIs treinadas com dados de redes sociais perdem capacidade de raciocínio e precisão — e até desenvolvem traços "psicopatas"? O efeito, apelidado de brain rot digital, confirma o velho ditado da computação: lixo entra, lixo sai. |
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EDITORIAL |
38.722. |
Repetindo: trinta e oito mil, setecentos e vinte e dois. Essa foi a quantidade de assassinatos violentos registrados no Brasil em 2024. |
Dividindo esse número por 365, são 106 mortes por dia. Isso é quase o mesmo número da megaoperação no Rio de Janeiro. Todos os dias. |
Mas essa média não gera manchete. Não faz vender jornal, não emociona repórter, não rende mensagem no direct. O sangue anônimo não engaja. |
Mais do que isso, a narrativa foi invertida: quem combate o crime ainda é tratado por muitos como culpado. |
Todos os dias do ano — dia sim, dia também — vivemos uma megaoperação. Todos os dias do ano, 106 pessoas têm suas vidas abruptamente interrompidas devido à violência urbana. |
E não há qualquer sinal de mudança. Virou normal? É isso? 106 vidas por dia. De civis. Que morrem em assaltos, sequestros, tiroteios… Estamos em uma guerra. |
Literalmente uma guerra. Estados paralelos, grupos fortemente armados, disputa territorial, completo domínio de territórios inteiros e extorsão da população que neles vive. |
O mais triste disso tudo? Não há qualquer comoção. E o país que se acostuma com vítimas já perdeu a guerra — moral, antes mesmo da bala. |
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APRESENTADO POR GRUPO CAFFEINE ARMY |
Não compre os produtos do Grupo Caffeine Army |
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No momento, não recomendamos que você compre Supercoffee, nem Morning Shot, nem Koala. Na verdade, nem se quisesse, você conseguiria: o site está fora do ar durante 48h. Parece loucura, mas não é. |
Algo está prestes a acontecer e é melhor do que você está pensando. |
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Amanhã você pode acompanhar a live com duas convidadas de peso e condições especiais para entender o que está por vir. Como? 👉 Acessando este link e garantindo o seu acesso. |
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CULTURA & ENTRETENIMENTO |
Springsteen: Salve-Me do Desconhecido chegou aos cinemas trazendo a vida do cantor Bruce Springsteen, e sua fase mais vulnerável. Estrelado por Jeremy Allen White, astro de The Bear, o filme mostra o isolamento do cantor nos anos 80 e o processo de criação de "Nebraska", um dos seus maiores sucessos. Confira aqui o trailer. |
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| Flores, caveiras e decoração colorida. Neste final de semana, no México, é celebrado o famoso Dia de Los Muertos. Famílias montam altares e preparam comidas favoritas dos que se foram. Nas ruas das cidades, é quase equivalente ao nosso carnaval. |
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O famoso desfile de Halloween de Nova York reuniu milhares de pessoas nas ruas do Village, na sexta-feira à noite. O desfile foi repleto de atrações, música de todo o mundo, arte e dança. O grande ato da noite foi o flash-mob ao som de Thriller, de Michael Jackson. | |
|  | (Imagem: Craig T Fruchtman / Getty Images) |
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TO CLICK |
🎬 Como os filmes de terror podem ajudar a… aliviar a ansiedade |
🌏 De acordo com essa lista, o bairro da Liberdade em São Paulo é um dos 25 melhores destinos turísticos do mundo |
🍻 Mito ou verdade: A ressaca realmente piora conforme ficamos mais velhos? |
🤝 Essas são as 20 cidades mais amigáveis do mundo de acordo com moradores locais |
💭 A vida ensina o tempo todo — quer a gente queira ou não |
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APRESENTADO POR SWILE |
Conta aí pra gente: como tá o trampo? |
Se sente valorizado? Ainda sonha com um vale refeição de 50 reais por dia? A Swile quer entender como tá o mercado de trabalho brasileiro quando o assunto é benefício. |
Se você for um colaborador, conta aqui pra gente. Já se você responde por uma empresa, aqui é o seu espaço. Participe e tenha acesso antecipado ao resultado da pesquisa. 🧐 |
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TO EAT |
 | (Imagem: Divulgação) |
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Tem gente que medita, tem gente que corre — e tem quem faça hambúrguer. O domingo é o pretexto perfeito pra testar a teoria de que felicidade cabe entre dois pães. |
Você vai precisar de: • 500g de carne moída (mistura de acém e fraldinha é o ideal) • Sal e pimenta-do-reino a gosto • 2 pães de hambúrguer (ou brioche, se quiser se sentir fancy) • 2 fatias de queijo (muçarela, prato ou cheddar) • Manteiga para selar o pão • Folhas de alface, tomate e maionese (ou o que der vontade) |
Como fazer: |
Modele a carne em quatro discos de cerca de 120g, sem apertar demais. Tempere com sal e pimenta só na hora de grelhar. Aqueça bem a frigideira, coloque um fio de óleo e doure por 2 minutos de cada lado. Nos últimos 30 segundos, adicione o queijo e tampe para derreter. |
Na mesma frigideira, passe um pouco de manteiga e sele o pão até dourar. Monte o hambúrguer com maionese, alface e tomate — e pronto. Um lanche digno de lanchonete, feito em casa. |
Dica: Um pingo de manteiga na chapa dá aquele sabor de "hambúrguer de verdade". |
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TO WATCH & TO READ |
 | (Imagem: Netflix) |
| O maior investimento do ano na Netflix no Brasil chegou na última quarta-feira às telinhas. "Donos do Jogo" traz o Rio dos Bicheiros, onde o poder também é de família. | A série traz quatro clãs disputando o controle do jogo do bicho na capital carioca — com direito a traições e herdeiras ambiciosas. | Apesar de semelhante à vida real, a história é ficção. Mas o roteiro bebe de casos reais e da velha pergunta: o que aconteceria se o jogo fosse legalizado no Brasil? |
| | Vivemos num mar de posts, notificações e takes rápidos. Mas o que acontece quando ninguém mais tem paciência pra uma boa história? | Em "A Crise da Narração", o filósofo Byung-Chul Han diz que estamos perdendo a capacidade de narrar — e, com isso, de entender o mundo. Entre cultura, política e tecnologia, ele explica como o excesso de informação fragmentada mata o fio da narrativa e nos deixa presos em um eterno scroll. |
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RODAPÉ |
SUNDAY'S (the news) |
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Bom domingo e até amanhã! |
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