concurso dos correios


A ECT tem a intenção de abrir 12 mil vagas no prazo de cinco anos. Pelo menos 5 mil devem ser abertas nos próximos dois anos, segundo os Correios

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) prevê contratar 12 mil funcionários no prazo de até cinco anos. A previsão é de que ocorram cinco mil novas contratações até o final deste ano. O primeiro edital está previsto para setembro e a organizadora está sendo definida. As vagas deverão ser para todos os estados.

Ao contrário da previsão de 5 mil oportunidades anteriormente informada pelos Correios, o edital de setembro abrirá 12 mil vagas em cargos dos níveis médio e superior, segundo informações do diretor de Gestão de Pessoas dos Correios, Pedro Magalhães.

Atualmente, está sendo feito o levantamento das necessidades em todas as regionais e um estudo sobre a escolha da organizadora. De acordo com o diretor, o edital terá 12 mil vagas, mas de início serão chamados cerca de 5 mil aprovados, sendo que o restante ficará em um cadastro de reserva, para substituição de funcionários durante o prazo de validade, que será de dois anos, prorrogável por igual período.

Segundo a assessoria de imprensa dos Correios, as ofertas serão destinadas principalmente aos cargos de carteiro e atendente, que exigem o nível médio. Além disso, algumas oportunidades deverão ser destinadas a candidatos com formação em Direito, Engenharia e Medicina.

O salário para carteiro, atualmente, é de R$ 648,15 mais 30% de adicional e benefícios como vale-transporte e vale-compra no valor de R$ 617,50, totalizando vencimentos de R$ 1.265,65.

Recentemente, o órgão lançou o Programa de Demissão Voluntária (PDV), que contou com a adesão de 5.587 empregados, em sua maioria, do setor administrativo do órgão. A maior parte dos funcionários é aposentada, com menos de 10 anos de experiência e idade mínima de 50 anos. O funcionário que aderir ao PDV vai receber 20% do salário-base por cada ano de serviço na empresa, além de ter a multa de 40% do FGTS, como se tivesse sido demitido


foto: Miguel Portela
fonte: Diário do Nordeste

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