Câmara: Limpeza Pública em debate

Falta de carpinagem leva secretário a prestar esclarecimentos ao Plenário

A mesa diretora da Câmara aproveitou a presença do secretário de Meio Ambiente do Município, Flávio Thomaz, durante sabatina junto o titular do setor de infraestrutura, na última quinta-feira, 25, para solicitar informações quanto à paralisação dos serviços de carpinagem do mato na zona urbana do município.

Conforme o presidente da Casa, Vicente Alexandre (PTN), no bairro Casas Populares o mato começa a invadir o “passeio”, causando constrangimento junto aos moradores da localidade. A situação, conforme o parlamentar José Wenes dos Santos (PV), também pode ser observada no distrito de Iara.

Em resposta, o secretário de Meio Ambiente informou que, quando de cobranças realizadas pela população, todas as ações são realizadas no intuito de atendimento as demandas. “No entanto, nós temos tido muito trabalho, muita dificuldade de termos uma convivência harmônica com há empresa que presta serviço terceirizado para limpeza pública do município”, disse.

Segundo Flávio Thomaz, é possível, pelos valores percebidos por tal empresa, ser realizado um serviço de qualidade junto à população. “É possível podar nossas arvores, pintar o meio fio, realizar o roço do mato e, tudo isso está inserido no contrato. Eu peço, nesse momento, o apoio dos senhores na tentativa de resolvermos este problema”, solicitou.

O secretário criticou, severamente, o que chamou de falhas cometidas pela empresa. “Nós não aceitamos o valor do pagamento feito pela empresa aos garis. Não aceitamos a falta de uniforme e material de segurança para esses trabalhadores e somos procurados, quase que diariamente, por garis que reclamam do tratamento que lhes e dado”, severou o secretário.

Surpreso com as declarações, o vereador Eleonilton Feitosa (DEM), indagou sobre a vigência do contrato que estabelece a terceirização da limpeza pública no município. “Secretário esse contrato ainda tem vigência ou já está vencida essa licitação?”, perguntou o democrata, sendo informado que a contratação dos serviços terceirizados para realização da limpeza pública expirou-se no final do ano passado e que, até o momento, não houve renovação de contrato ou abertura de novo processo licitatório.



O vereador Koringa (DEM) se mostrou preocupado com o tema levantado em plenário. “Quando for renovado esse contrato, que a Secretaria do Meio Ambiente faça o acompanhamento, no sentido de garantir aos garis a cobertura necessária no cumprimento de suas funções. Que a empresa contratada realize os serviços a que se dispões e que esta Casa, como fiscalizadora das ações do Executivo, também possa aprofundar esta discussão”, avaliou o parlamentar.


Tico Felipe (DEM) também se manifestou sobre o tema. “Quem está próximo à gestão pública tem que apresentar os defeitos para que estes sejam solucionados. Na vila São José, havia um resto de podagem que precisou ser queimado pelos moradores daquele bairro porque ninguém foi retirar aquele material. Já existem dois lixões naquela localidade. Há falhas que os secretários precisam solucionar”, posicionou-se.

A vereadora Paraibana (PDT) cobrou soluções para o problema da limpeza pública. “Tem que ser conversado com o prefeito sobre o lixo que é depósito as margens da BR. Me deixa triste aquela situação. O lixo é depositado de qualquer modo e, quase sempre, invade a estrada. Isso pro nosso município é muito feio”, avalia a pedetista.

Já a vereadora Vanda (PRB) reivindicou a carpinagem do mato nas imediações do bairro Gangorra, onde, segundo a parlamentar “já houve dias em que, nem sequer o calendário da coleta de lixo foi obedecido”. Vanda também solicitou o roço do mato nas imediações da localidade de Poço da Pedra. “O mato, nas proximidades da rua Mundoca Tavares, está muito alto. Os moradores esperam que o roço também seja realizado naquela localidade”, cobrou a vereadora.

No encerramento de sua participação em Plenário, Flávio Thomaz disse que as cobranças apresentadas se justificam pela representação da sociedade, através dos senhores parlamentares.


Prometeu maior empenho da secretaria do Meio Ambiente na fiscalização dos serviços prestados a empresa que vier a ser contratada para a realização da limpeza pública e chegou a dizer que, em caso de descumprimento das clausulas contratuais, a Procuradoria do Município poderá ser provocada para, legalmente, sejam adotadas as providencias cabíveis.
Fonte: Câm. mun. de Barro

Comentários